FC Porto

Marta Massada: “É verdade que queremos ver a relva ser comida”

A derrota frente ao Benfica deixou uma marca significativa nos adeptos do FC Porto, que não estão habituados a ver a sua equipa sofrer tantos golos nos clássicos como acontece atualmente. Desde a época de 1975/76, com Monteiro da Costa e Branko Stankovic ao comando, que os azuis e brancos não permitiam que a sua defesa fosse vulnerável a nove golos nos três primeiros jogos da época contra os outros rivais históricos ao título. No entanto, os números são apenas um reflexo das falhas que os adeptos do FC Porto, entrevistados pelo jornal O JOGO, identificam na equipa.

Na sua análise ao clássico da Luz, Marta Massada não conseguiu ver “um fio condutor no jogo” da equipa. “Todos acordámos de mau humor e esperamos que a equipa esteja tão mal disposta como nós”, declara a médica.

1- Quais são as razões que aponta para a catástrofe no clássico contra o Benfica?
Faltou um fio condutor ao jogo da equipa e tudo o que poderia correr mal, correu mal. Poderia também mencionar que faltou a garra e a mística a que estamos habituados, mas na fase em que nos encontramos, é fundamental manter a cabeça erguida, a espinha direita e seguir em frente. Agora, como adeptos, é verdade que desejamos ver a equipa a dar tudo em campo.

2 – Que impacto espera do “puxão de orelhas” que André Villas-Boas deu à equipa?
Todos acordámos de mau humor e todos desejamos que a equipa esteja tão mal disposta como nós. Os erros servem apenas para nos tornar melhores. Que da próxima vez a equipa entre com uma atitude diferente e que nunca se esqueçam do nosso ADN.

3 – Qual é a margem de erro de Vítor Bruno a partir de agora?
Claramente, com a exigência que existe no nosso clube, a margem de erro é reduzida. No entanto, não podemos esquecer que foi apenas um jogo e que devemos lutar como uma equipa, tanto dentro como fora do campo. Assim como não nos deveríamos deixar levar pela euforia se tivéssemos saído de lá com uma grande vitória, também não podemos ver isto como uma catástrofe, por mais descontentes que possamos estar hoje.