Sérgio Conceição considera que a derrota do FC Porto em Milão não foi justa e deixou reparos à arbitragem.
“O resultado não me parece justo. Os primeiros minutos foram difíceis para nós. Jogadores como o Lautaro deviam ter visto o cartão amarelo e assim não jogariam a segunda mão no Dragão, o árbitro não entendeu assim. Cabe a vocês avaliarem”, disse.
“Estamos no intervalo da eliminatória. Tivemos um jogo muito competitivo, estrategicamente bem planeado da nossa parte. Permitimos muito pouco aquilo que o Inter gosta no jogo quando tem bola. Lembro-me de uma ocasião do Inter no final do primeiro tempo em que o Diogo Costa faz uma defesa extraordinária numa bola parada. Nós tivemos uma dupla ocasião com o Grujic e o Galeno também para fazer golo. Na segunda parte criámos aproximações à área e situações para finalizar. Devemos de ser mais agressivos nessas situações. Na situação do golo estávamos com menos um jogador. Sabia que depois Simone Inzaghi iria explorar a largura ainda mais do que já o faz. Preparámos tudo isso, mas houve um momento do jogo em que nos faltou algo dentro da área para sermos mais eficazes defensivamente”, analisou Conceição.
“É apaixonante preparar um jogo destes. Acho que fomos uma equipa intensa, agressiva, que limitou muito a dinâmica em posse do Inter. Se olharmos para as ocasiões claras de golo, saímos a ganhar. Mas o que vai contar é a passagem aos quartos de final. Temos mais um jogo a fazer no Dragão”, continuou, na sala de imprensa, antes de abordar os regressos de Otávio, Galeno e Uribe.
“Estava para definir até à hora do jogo. A concentração e o estágio é exatamente para isso. Não venho para aqui para passear na Piazza del Duomo, que já conheço, ou para passear nas ruas e ver a catedral. Venho para aqui para estarmos concentrados, os jogadores que vêm têm possibilidades de jogar. Mas viram o que aconteceu ao Galeno. Jogou com a limitação que teve na semana antes deste jogo e teve de sair. O Evanilson eu sabia que não tinha 90 minutos, partiu do banco. O Otávio que não é um jogador de grande velocidade era mais controlável e o Matheus Uribe estava muitíssimo bem. Por isso achei que deviam jogar de acordo com o que era a estratégia definida. E porque estavam bem para jogar”, finalizou.