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José Fernando Rio critica últimas declarações de Pinto da Costa

José Fernando Rio criticou na sua página no Facebook as mais recentes declarações de Pinto da Costa, de segunda-feira, relacionadas com arbitragem. O putativo candidato à presidência do FC Porto colocou em causa a mensagem transmitida pelo atual líder azul e brancos, considerando que aquela deveria ter surgido logo após o jogo com o Rio Ave, de forma contundente e não através do Porto Canal.

Eis o texto na íntegra:

“MENSAGEM E FORMA ERRADAS

Tudo aquilo que o presidente do FC Porto disse na passada segunda-feira é verdade.
Eu acho é que foi pouco, foi tarde e foi no sítio errado.

ERRO NA MENSAGEM

No pouco competitivo campeonato português os campeões decidem-se nos pormenores. A combatividade do treinador do FC Porto leva a equipa a superar-se e a disputar as provas até ao seu final. Na época passada, já o disse, o que acabou por decidir a liga portuguesa foi um conjunto de decisões de equipas de arbitragem que beneficiaram o Benfica e prejudicaram o FC Porto.

Na altura, o silêncio do dirigente máximo do clube foi ensurdecedor para os adeptos portistas. Todos aguardavam por uma palavra que nunca chegou.

Uma nova época começou e de novo se sentiu para que lado soprava o vento. Tudo continuava igual. Até o silêncio sepulcral.

Claro que, mal o FC Porto pôs o pé no primeiro lugar, logo o quiseram deitar abaixo. Aquela arbitragem com erros crassos e vergonhosos de Soares Dias e Vasco Santos merecia uma declaração imediata, mais contundente e definitiva. Essa dupla tinha que, no mínimo, ser obrigada a pedir baixa ou férias para reflexão.

ERRO NA FORMA

O Porto Canal é digno e é muito importante para o clube, mas uma intervenção desta natureza tinha de ser em canal aberto para que todo o país sentisse o peso das palavras do presidente.

Tinha de ser uma conferência de imprensa aberta a todos os órgãos de comunicação social ou, então, uma entrevista em horário nobre na RTP, SIC ou TVI.

Assim, houve meios de comunicação que deram a notícia mas sem imagens a acompanhar e outros que, pura e simplesmente, nem a deram.

A mensagem perdeu força ou perdeu-se de todo.

No futuro será diferente.”