Gustavo Capdeville, guardião da seleção nacional de andebol e do Benfica, continua a fazer questão de homenagear e de “caminhar” com Alfredo Quintana, falecido a 21 de fevereiro se 2021.
Sobre o facto de olhar para o céu depois de cada defesa, o guardião disse que, às vezes, “é intuitivo, sinto tanto o momento e a defesa e agradeço lá para cima às pessoas que me ajudaram. Principalmente o Alfredo [Quintana], que sempre me ajudou muito. Tudo o que sou hoje, devo-lhe muito. Ele está sempre comigo e faz parte das defesas, das vitórias e das derrotas. Agradeço-lhe muito por isso. Jogo sempre com a camisola dele, é um amuleto da sorte”.
“Eu não caminho sozinho, caminho eu e ele. Ele partiu muito cedo, ainda tinha muito para dar a Portugal, ao FC Porto e ao andebol mundial. Ele partiu e eu sinto que vou ter de fazer o nosso percurso juntos: eu e ele. Sempre me ajudou muito e faço isto por mim e por ele. Já que ele não consegue vir ao pavilhão, eu trago-o sempre comigo. Toda a gente sabe que que aprendi muito com ele. Sempre o disse: agradeço-lhe muito pelo que sou hoje e pelo guarda-redes que me tornei”, disse o jogador, que marca presença no europeu de andebol.