“Jogo difícil, de Liga de Campeões, contra uma equipa de um campeonato extremamente competitivo, que joga com uma intensidade e velocidade grandes. Tínhamos de definir a melhor estratégia para ganhar. Houve coisas bem feitas, os jogadores estão de parabéns, outras não correram tão bem como planeado. De uma maneira geral, ganhar 3-0 na Alemanha – penso que desde 2016 não conseguíamos -, perante um adversário como este Leverkusen, deixa-nos orgulhosos. E aos jogadores, pelo espírito que tiveram no foco e concentração no jogo, na responsabilidade nas tarefas individuais. Coletivamente, fomos uma equipa forte. Queríamos a perfeição, mas isso não existe. Fomos à procura dela, houve muitas coisas que foram decisivas no jogo que foram trabalhadas no Olival e isso deixa-me muito orgulhoso”, admitiu.
“Foi preparada essa saída mais longa. O Diogo e o Galeno exploraram muito bem as costas da linha defensiva adversária. Na saída curta, se tivéssemos mais discernimento, podíamos encontrar um dos nossos médios. O Galeno muitas vezes baixou e acompanhou os laterais que dão muita profundidade à equipa, fixando mais o Zaidu por dentro onde tinha o Diaby, naquele espaço. Tentámos matar os pontos fortes do adversário e explorar aquilo em que podíamos criar dificuldades se fôssemos verticais, se tivéssemos a mesma intensidade do adversário. Isso foi fantástico por parte do jogadores”, continuou Conceição.
“Na primeira parte, estávamos, por vezes, demasiado baixos e daí a entrada do Evanilson, porque as saídas para o ataque não estavam a resultar devido à pressão do adversário, que tem muita qualidade e é indesmentível, mas também por falta de capacidade nossa e, principalmente, pelo comportamento da linha defensiva que queria matar o comportamento em que o Leverkusen é forte, as bolas nas costas. Devíamos ter estado mais subidos no campo na primeira parte como estivemos na segunda. No momento de pressionar, ganhar bola e sair para o ataque, podíamos ter feito melhor na primeira parte”, disse ainda.