Hector Herrera foi um dos homens do jogo frente à Alemanha, um encontro que fica na história como a primeira vez que o México venceu a formação germânica em jogos oficiais, e logo num Mundial. O jogador do FC Porto revelou que a vitória se deveu à união da equipa, apesar da adversidade.
«Fomos fortes e muito organizados, algo que não aconteceu na Taça das Confederações. Fizemos um jogaço. Às vezes, como disse Andrés Guardado, é preciso sofrer um pouco e soubemos ser um grupo durante todo o jogo e comprovando que somos uma equipa unida», afirmou o médio à TV Azteca.
Herrera foi um dos mais visados pelas críticas dos adeptos após a polémica festa, tendo inclusive deixado a concentração da seleção para ir falar com a mulher. O jogador diz que foram «momentos difíceis».
«Um grupo de futebolistas está sempre exposto a este tipo de situações e vão sempre falar de nós. Tivemos dias difíceis como grupo e eu como pessoa, mas é algo que me caracteriza, ser forte mentalmente. Nada vai derrotar-me, só a morte, e ainda não chegou. Desfruto desta bonita paixão, deste bonito desporto que amo, nunca o vou deixar por situações extracampo», garantiu.
«Dedico este triunfo à minha família, todo o México, a todos os que acreditaram em nós e aos que não acreditavam. Somos mexicanos e queremos o melhor para a seleção e eu como mexicano e adepto sinto-me orgulhoso», disse ainda.
