O treinador catalão estendeu o contrato com o FC Porto até 2018/19. Em três temporadas soma seis troféus
Guillem Cabestany e o FC Porto Fidelidade rubricaram um novo contrato que passa a ligar as duas partes até ao final da época 2018/19. O treinador catalão assume que é um privilégio ter a oportunidade de cumprir a quarta época no comando da equipa de hóquei em patins para a qual traça como objetivo “chegar a todas as decisões e continuar a lutar por todos os títulos”, tal como na temporada que terminou no passado domingo.
Cabestany, que já conquistou seis troféus desde que chegou ao Dragão Caixa em 2015/16, alerta no entanto que, até lá, há muito trabalho pela frente, uma vez que o plantel e a equipa técnica vão sofrer alterações, pelo que terá que ser necessário um trabalho de adaptação.
Feliz, agradecido e honrado
“A primeira sensação é de felicidade e a segunda de agradecimento. Quando cheguei concretizei um sonho; chegar à quarta temporada como treinador do FC Porto supera todas as minhas expectativas. Desde sempre tive o objetivo de dedicar-me profissionalmente a esta modalidade, primeiro como jogador, depois como treinador, mas tenho a consciência de que são muito poucos os treinadores que se se podem dedicar profissionalmente ao hóquei e tenho o privilégio de ser um deles e num clube como o FC Porto só me pode deixar muito feliz.”
Balanço positivo
“Pessoalmente acho que é positivo, embora devam ser os adeptos e os dirigentes a fazer essa avaliação. Mas acho que o que se pretendia do projeto que começou há três anos era que o FC Porto voltasse a lutar por todos os troféus e que se ganhassem títulos. Queremos sempre mais e todos gostaríamos de ter ganho mais, mas pessoalmente fico tranquilo e satisfeito pelos êxitos conseguimos, mas sobretudo pelo jogo da equipa.”
Mudanças à vista
“A próxima época será um bocadinho diferente desta última, talvez mais parecida com a primeira, com várias mudanças no plantel e a saída de três jogadores muito importantes, que já tinham assumido e assimilado o seu papel na equipa, o estilo de jogo e à forma de trabalhar. Agora, entram jogadores novos, com os quais teremos que fazer um trabalho de adaptação. Vamos ver por onde poderemos evoluir como equipa, porque cada jogador traz características muito particulares.”
Hóquei de alto nível
“No meu pensamento está agora em saber como adaptar esses novos jogadores, como criar novas sinergias entre todos para que todos consigamos jogar um bom hóquei, se possível melhor do que antes, que é o meu objetivo primeiro. Queremos chegar a todas as decisões, lutar por todos títulos. Até agora conseguimos conquistar troféus em todas épocas e na próxima queremos conquistar mais. Até lá, temos muito trabalho pela frente, de pensar como vai jogar a equipa para o ano e tentar encontrar novas soluções e estilo de jogo que possam melhorar o que fizemos até agora.”
Uma nova equipa técnica
“É uma pena que o Carles Lau tenha, por motivos pessoais e profissionais, acabado o seu trabalho aqui. Com a saída dele, o Jorge Ferreira assume mais protagonismo na equipa técnica, passa a ser o meu adjunto que vai estar ao meu lado não só nos treinos como nos jogos. Entram também Miguel Almeida, que será outro dos adjuntos, e o André Ferreira, que será o preparador físico. Falamos de gente jovem com muita vontade de aprender, de evoluir e de ajudar os jogadores e fazer do FC Porto melhor.”
Giulio Cocco, o primeiro reforço
“É um jogador ainda novo, mas experiente e já com um bom nível como jogador. Já joga há vários anos na primeira divisão italiana, é internacional, com um longo passado nas camadas jovens. É um jogador com um nível técnico acima da média e com grande espirito de sacrífico e de trabalho em prol da equipa que é das características mais importantes que procuro num jogador.”