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1º Uma equipa brasileira de um lado, o mais brasileiro de todos do outro: RODRIGO MORA. Ainda assim, aquela definição ainda não está no ponto.
2º Evolução nas bolas paradas, aos 13 min quase que dava mesmo golo, aos 52 também, e o Porto ganhou muitas vezes a 1ª bola noutras tantas.
3º Centrais muito mais intensos nas 1ªs bolas, a tal antecipação, a base de todo o modelo defensivo de Anselmi. Mal um jogador disparava, quando a bola estava em nenhures, um central saltava logo para ela. Evolução na coordenação.
4º Gabri Veiga: Grande exibição. Não sei se é coiso do mijo, porque o gajo tem mais fama com bola que sem ela, mas foi bastante intenso, muito forte nos duelos e rápido. Com bola, já se sabia, é um regalo.
5º Acho que Anselmi mostrou adaptação, não tinha gente inteligente a sair detrás, adaptou Martim Fernandes para pelo menos ter um central com qualidade a sair com bola controlada, alternando o Porto entre um 3-5-2 e o 4-4-2. Sempre com Mora e Samu na frente, e João Mário a ser, em muitos momentos, o extremo da equipa.
6º O Porto tem guarda-redes para os próximos anos.
Entremos nos pontos negativos:
7º Francisco Moura continua ser fraco nos duelos, um pouco melhor, mas tem que enrijar.
8º Nehuen Perez continua um desastre, um central que não consegue perceber onde atacar a bola, e levano um cartão amarelo escusado que levou, não sei como poderá ser um bom central.
9º E Varela, pá, como diria Obi wan kanobi: ele era o homem que traria equilíbrio à força, em vez disso, está a desequilibrá-la ainda mais. Raciocínio lento, decisões "à sorte", aliado do jogo, o problema é que não há mais.
10º À medida que as substituições iam surgindo, mais se notava o grande problema deste Porto: a falta de profundidade do plantel, foi sempre a piorar.
O jogo podia ter caído para qualquer lado, não caiu para lado algum, mas isso não coíbe de dizer que vi evolução neste Porto, e isso é o que podemos cobrar nesta altura. “