19 mortos em Leiria confirmados depois de incendio de enormes dimensões. Faltam bombeiros para combater o incendio. Aqui está o resultado do centralismo. Os meios todos para Lisboa e o resto do Pais que se deixe a morrer.
Infelizmente os incêndios são um negócio.J | [Ka!s3r^]. disse:Dezanove mortos, a esta hora, num incêndio perto de Figueiró/Pedrogão, mais um tristíssimo capítulo da habitual tragédia dos incêndios florestais, este especialmente grave. Urge alterar alguma coisa, criar planos de gestão e intervenção mais eficazes, reforçar os meios humanos e materiais, agravar o quadro penal, atribuir novas funções às forças armadas é uma tristeza ver o país perder vidas, tristeza maior, e quilómetros da sua área devido a este flagelo por resolver.
Não tem nada haver com investimento, tem haver com vontades e competências do poder politico, seja ele o central, seja ele o local.miguel disse:Se todos os anos o filme é o mesmo, porque razão o governo não antecipa esta questão dos incêndios?
É o que dá o investimento ser canalizado em grande para a cidade principal e quase tudo para o litoral.
A culpa é do governo.
http://expresso.sapo.pt/politica/2016-08-13-80-dos-gastos-sao-com-o-combateRegod disse:Vão meter o exército a apagar fogos com que meios? Nem farda em condições tem, quanto mais material para apagar. Eles já fazem vigia e limpeza nas matas, não em todas, mas na maior parte. Raramente existe incendios começados lá, porque estão sob vigia e o pessoal não arrisca.
Outro problema está nos Bombeiros, que há anos que é necessário uma reforma, acabando com o voluntariado e profissionalizando a profissão. Estamos em 2017, não faz qualquer sentido haver bombeiros voluntários. Não esquecer que muitos dos incêndios são ateados por Bombeiros, para poderem trabalhar e receber o subsidio para o ano todo da corporação.
Guardas Florestais, aliás antigamente havia um programa de vigia das matas, na qual o pessoal, maioritariamente jovem, concorria para vigia nas matas no verão. A juntar aos guardas florestais, eram uma mais valia na prevenção dos incêndios. Não se percebe o porquê de terem acabado com estes guardas e este programa, os bombeiros de corporação próximas dos matos, com pouca actividade, podiam e deviam, vigiar e limpar as matas.
O que falta é competência na gestão dos recursos florestais, dos recursos humanos disponíveis.
É como te digo, é uma mina de ouro para as corporações, por garantem o orçamento para o ano todo, também é bom para os empreiteiros e madeireiros. Quem perde? Quem morre, quem tem propriedade e o património florestal.sirmister disse:http://expresso.sapo.pt/politica/2016-08-13-80-dos-gastos-sao-com-o-combate
esta percentagem tem que mudar muito para as coisas melhorarem.
Haviam centenas de casas destas espalhadas pelo território, casa para o guarda florestal e familia, todas ao abandono agora, era por aqui que se tinha que começar.
Não são 19, são mais de 19. Aldeias completamente destruídas, gente a ser encontrada morta dentro de casas....Hugo Soares disse:Parece que a morte dos bombeiros à 1 ano não valeu de nada, será que é desta com 19 civis mortos que se vai mexer uma palheira? Prevenção neste país significa, "reação pós tragédias". Por exemplo, para quando a profissionalização dos bombeiros de norte a sul?
Isto não seria importante, se de facto existisse uma estratégia de prevenção. Ou ordenação de território....Luis Miguel Lamelas disse:http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2016-09-06-Negocio-dos-Kamov-custou-348-milhoes-de-euros-e-uma-cabeca
348 milhões de euros, e apenas 3 dos 6 estão operacionais.
Isto não é admissível. Quem ganha com estes negócios ruinosos é tão responsável como quem pega fogo.
O investimento tem que ser adequado para que exista limpeza das florestas e controlarem a vegetação existente no território. Depois é os recursos humanos e meios disponíveis. Nesta altura já deveria existir mais precaução, ainda por cima tendo em conta que tínhamos alerta de tempo super quente.Regod disse:Não tem nada haver com investimento, tem haver com vontades e competências do poder politico, seja ele o central, seja ele o local.