Sim porque nos Países Islâmicos esses indicadores são nulos.... não há patriarcado, comparado com Portugal, não há influencia da religião comparado com Portugal, não há violência doméstica comparado com Portugal há uma educação sexual do caralho, a partir dos sete anos para aí.......
Ou seja, coisas que odeias e que não te importas de as mamar á colherada, esperançado numa integração cultural e de valores que nunca terão..... O ISLÃO não se mistura com nada nem com ninguém. o ISLÃO submete....a bem ou a mal. E vai ser a mal
Passaste novamente ao lado do que te está a ser dito.
Tu criticas os teus equivalentes noutras regiões. A história, infelizmente, é contada pelos vencedores. E a educação que é dada, em praticamente todo o mundo, tenta criar um sentimento de pertença e patriotismo, manipulando os factos. O patriotismo é saber que nem tudo é bom, mas estar disponível para ajudar o país, apesar disso. Essa noção de que o país é melhor do que os outros e tens algum tipo de superioridade por teres aleatoriamente nascido dentro do conceito virtual administrativo que são as fronteiras, é puramente nacionalismo.
Em Portugal, por exemplo, aprendeste na escola os Descobrimentos e não a colonização que matou mais de 50 milhões de pessoas. Portugal e Espanha maioritariamente, através da guerra ou da transmissão de doenças, perpetraram o genocídio de um continente. É a era dourada portuguesa, de acordo com os nossos livros. Não estamos sozinhos nisso. França continua a glorificar Napoleão e a sua "missão". Neste aspeto, apenas a Alemanha é um bom exemplo, e apenas na RFA, já que na parte ocupada pelos soviéticos, o antissemitismo e a desresponsabilização persistiram, porque interessava aos soviéticos virar a população contra os valores ocidentais.
O mundo funciona por alianças. Tens o cenário óbvio de Israel, que está a cometer um genocídio neste momento, mas como tem aliados ocidentais, os valores morais torcem de acordo com valores políticos. Tens o exemplo do teu Líbano: o regime de Khadafi vendia petróleo ao Ocidente e impedia travessias migratórias para a Europa. Devido a isso, a comunidade internacional virou a cara durante anos à repressão, à tortura, à amputação de mãos em praça pública. Dava jeito. Preocupava-te o que se passava no Líbano na altura? Achas que as pessoas que viveram isso, e tiveram a educação e o crescimento cultural dentro de um regime desses, irão ter uma mentalidade e valores semelhantes aos nossos?
O ser humano gosta de rotina, cria tradições rotineiras e encontra conforto no status quo. Não gosta de mudar, mesmo que para melhor. Tu, que és o anti-woke aqui do fórum devias perceber bem isso. Afinal de contas, igualdade de género ou direitos LGBT não são lá contigo. Mudança, seja para a frente ou para trás é complicada. Em Lisboa, chamamos a essas pessoas os velhos do Restelo. Há 60 anos, estarias num casamento forçado. Há 100 anos, horrorizar-te-ias com as mulheres a votar. Há 200, insurgir-te-ias contra o fim da escravatura. Há 400, estarias na fila da frente do julgamento do Galileu.
As pessoas que mantêm esses hábitos bárbaros que criticas de outras culturas, pensam exatamente como tu. E há muitos que fogem, que não querem viver dessa forma. Em vez de te preocupares com a forma como são recebidos e se têm oportunidades de se integrarem e de lhes reconheceres a coragem de deixar tudo o que conhecem para trás, passas o dia a discriminá-los e a associá-los às práticas de que fogem.
São milhares de anos de guerras e de ocupações. "O Islão submete" é algo muito giro de dizer por alguém oriundo de um país de cultura cristã responsável pela Inquisição, pelas Cruzadas, pela expansão missionária e repressão de povos à volta do globo. Muito do atraso nessas regiões é resultado da colonização, da exploração e destruição de estruturas sociais e económicas levadas a cabo por potências europeias que assim garantiram o próprio desenvolvimento à custa dos outros.