“Tal como o FC Porto, esta planta é um símbolo de resistência às adversidades”
Associação Cantinho Sustentável doou 13 dragoeiros ao FC Porto
A Associação Cantinho Sustentável, dedicada à promoção da sustentabilidade ambiental e à preservação da biodiversidade, doou 13 exemplares de dragoeiro (Dracaena draco) ao FC Porto que serão plantados no CTFD Porto Gaia, onde treinam os vários escalões do futebol azul e branco.
A planta, também conhecida como Arvore-dragão ou Drago, é uma espécie nativa da região biogeográfica atlântica da Macaronésia, estando presente nos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores, além da costa africana e Cabo Verde. A espécie arborescente de crescimento lento e grande longevidade pode atingir os 15 metros de altura e a seiva, que adquire uma cor vermelha intensa quando exposta ao ar, é historicamente conhecida como “sangue de dragão” e valorizada pelas suas propriedades medicinais e curativas.
Os dragoeiros podem “durar até 800 anos” e são, por isso, “um exemplo de luta, de combatividade e de resistência contra todo o tipo de adversidades”, à semelhança “daquilo que o FC Porto sempre foi”, frisou Rui Pedroto, vice-presidente do clube que espera ver a planta no Olival “para todo o sempre”. Ao seu lado, Luís Alves, representante da Associação, mostrou-se certo de que o apoio aos azuis e brancos continuará a ser constante: “Esperam-se nas bancadas do Olival os habituais adeptos e mais 13 com sangue de Dragão a torcer pelas vitórias do FC Porto”.
Rui Pedroto, vice-presidente do FC Porto
“O FC Porto tem uma estratégia de sustentabilidade muito marcada, que se declina em várias dimensões. Esta é também uma dimensão muito importante, contribuirmos para dar a conhecer e preservar uma espécie vegetal muito valiosa, que tem, sobretudo, implantação subtropical. Em Portugal Continental, tanto quanto sei, esta espécie existe apenas nos jardins botânicos, mas vai agora ficar, pela primeira vez, no Centro de Treinos do Olival. São 13 dragoeiros, plantas com uma longevidade enorme, que podem durar até 800 anos. É uma espécie que está entre o cato e a palmeira, embora pertença à família dos espargos, do ponto de vista biológico e genético. Já tive a possibilidade de ver vários dragoeiros na Madeira e alguns deles tinham uma dimensão apreciável. É uma planta de crescimento lento, pode durar até 800 anos, vamos esperar que ela acompanhe toda a vida aqui do Centro de Treinos do Olival e seja exemplo daquilo que o FC Porto sempre foi - um exemplo de luta, de combatividade e de resistência contra todo o tipo de adversidades. Esta é também uma planta muito resistente, exemplo do que o FC Porto tem sido ao longo de toda a sua vida. Por isso é que se chama sangue de Dragão, há aqui também esse simbolismo. O sangue de Dragão tem virtudes terapêuticas reconhecidas, era usado também na tinturaria pela sua cor. Portanto, tudo aqui converge para que haja aqui uma coincidência entre aquilo que a planta é no mundo vegetal e aquilo que o FC Porto representa enquanto grande instituição no panorama desportivo. Não podia vir mais a propósito esta conjugação entre o dragoeiro e o FC Porto que, a partir de hoje, fica aqui implantada, esperemos que para todo o sempre. Vai seguramente sobreviver a várias gerações de portistas. É mais um conjunto de adeptos que vem engrandecer este Centro de Treinos e contribuir, embora de uma forma modesta, para a estratégia de sustentabilidade do FC Porto, preservando uma espécie muito valiosa e rara no nosso país.”
Luís Alves, representante da Associação Cantinho Sustentável
“A partir de hoje, esperam-se nas bancadas do Olival os habituais adeptos e mais 13 com sangue de Dragão a torcer pelas vitórias do FC Porto. A Associação Cantinho Sustentável foi criada para ficar com o património do Cantinho das Aromáticas, que era uma quinta em Gaia que se dedicava à agricultura biológica e que tinha na sua coleção estes 13 dragoeiros. O Cantinho Sustentável achou que ao oferecer ao FC Porto 13 exemplares de uma das árvores mais raras da flora de Portugal, estaria também a contribuir para a disseminação do conhecimento à volta desta planta e para a sua preservação. Achamos que este era o local ideal, porque partilhamos valores com o clube, a nível da sustentabilidade, da comunidade, da disseminação de conhecimento e, sobretudo, da preservação desta espécie tão valiosa. Vão ficar, a partir de hoje, 13 dragoeiros a assistir aos treinos do FC Porto.”
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