Os problemas que afectam o futebol jovem

FCP07

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4 Dezembro 2007
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Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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Fizeram com o Faye o que iam fazer com o Varela
Desaparece depois das férias de Verão e aparece na Croácia
 

vitor oliveira

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26 Janeiro 2007
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Cardoso Varela: revista revela mistério do "clube-ponte" Kustosija
Cardoso Varela, internacional sub-17 do FC Porto, foi alvo de uma queixa do FC Porto na FIFA pelo seu estranho desaparecimento, podendo ser um caso como os que foram revelados pela revista alemã “Kicker”, que investigou o clube ao qual o jovem dragão foi associado.
O Kustosija é uma modesta equipa da 3.ª divisão da Croácia que consegue atrair jovens estrangeiros de grande potencial. Segundo a publicação germânica, alguns atletas ficam apenas alguns dias no local, sendo quase de imediato vendidos por quantias avultadas a grandes clubes europeus.

A reportagem revela ainda que os proprietários do Kustosija são agentes que operam em mercados dos balcãs, na Alemanha e também em Espanha.
 
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Drago

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21 Julho 2006
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Cardoso Varela: revista revela mistério do "clube-ponte" Kustosija
Cardoso Varela, internacional sub-17 do FC Porto, foi alvo de uma queixa do FC Porto na FIFA pelo seu estranho desaparecimento, podendo ser um caso como os que foram revelados pela revista alemã “Kicker”, que investigou o clube ao qual o jovem dragão foi associado.
O Kustosija é uma modesta equipa da 3.ª divisão da Croácia que consegue atrair jovens estrangeiros de grande potencial. Segundo a publicação germânica, alguns atletas ficam apenas alguns dias no local, sendo quase de imediato vendidos por quantias avultadas a grandes clubes europeus.

A reportagem revela ainda que os proprietários do Kustosija são agentes que operam em mercados dos balcãs, na Alemanha e também em Espanha.
O que leva a FIFA e UEFA a fechar os olhos a estes clubes "negreiros" de crianças? Negreiros não pela cor da pele dos meninos, mas pela prática. Só falta andarem acorrentados e irem para o tronco serem chicoteados se falharem as intenções dos seus donos.
 

Drago

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21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Já que mencionaste Alcochete, corre o rumor que os miúdos africanos de um certo tutor foram "encostados" devido a problemas na documentação.
Estranho (ou não) a CS ainda não ter pegado nisso. Era a altura ideal para esta direção tomar uma posição sobre este assunto
Espero primeiro uma tomada de posição desse organismo chamado FPF. A ser verdade isso, não pode ficar muda.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Este tipo de ações são fundamentais para a educação de um jovem jogador”

Jovens atletas do FC Porto tiveram formações de match-fixing, gestão de redes e assessoria de imprensa

O FC Porto e a Federação Portuguesa de Futebol aliaram-se para dar formação aos atletas que dão os primeiros passos no desporto-rei. Durante a manhã e a tarde desta quarta-feira, no Auditório Fernando Sardoeira Pinto, os plantéis de sub-19, sub-17, sub-16, sub-15 e sub-14 ouviram atentamente as palestras sobre match-fixing, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa ministradas por especialistas em cada área.

No rescaldo, José Tavares falou sobre o trabalho intensivo que o FC Porto realiza com os jogadores jovens e que vai muito para lá do treino no relvado: “A responsabilidade de representar o FC Porto é enorme e nós queremos que seja sempre da forma adequada”, afirmou o diretor da formação azul e branca. Rute Soares, diretora da unidade de integridade e compliance da Federação Portuguesa de Futebol, sublinhou que este assunto é “muito importante para todas as modalidades, para todas as idades e para todas as competições, desde os mais novos aos seniores”.

José Tavares (diretor da formação do FC Porto)
“Este tipo de ações são fundamentais para a educação de um jovem jogador, de um jovem que quer ser valioso por si só, a representar o FC Porto. Nós queremos educar os nossos atletas no máximo que conseguirmos, na melhoria das suas competências, da sua sabedoria e naquilo que os possa distinguir. Nós acreditamos que quando existe um alinhamento grande naquilo que é a cultura e valores do clube, que são passados diariamente a todas as pessoas que trabalham cá, todos os treinadores, todos os líderes, pelo técnico de equipamentos, pelo psicólogo, pelo fisioterapeuta, que eles também assumam que nós os convidamos a serem melhores do que são, maiores do que podem ser e que estas ações os convidem refletir, os convidem a escolher. Nós adoramos quando eles escolhem bem, não só dentro do campo como fora do campo para a vida deles. Então, como disse, de forma regular, o FC Porto preocupa-se em os instruir, os convidar a refletir, os convidar a serem diferentes, a perguntarem-se: “Quem é que eu quero ser?”, “Que exemplo que é que quero dar?”, porque a responsabilidade de representar o FC Porto é enorme e nós queremos que seja sempre da forma adequada.”

“Nós temos que estar bem presentes de que a sociedade está em mudança constante e as redes sociais são uma realidade, o match-fixing, as apostas, o jogo ilegal é uma realidade. A comunicação existe em todos os momentos, nós temos é que perceber que caminhos é que devemos percorrer, onde é que queremos fazer chegar e todos os dias são dias de aprendizagem, todos os dias são dias de comunicação, todos os dias são dias de nós nos expressarmos enquanto seres humanos com liberdade. Representar o FC Porto é uma responsabilidade maior e nós convidamos a assumir essa responsabilidade, com a própria liberdade de cada um se expressar como entende, mas a sociedade convida-nos a estar alerta, convida-nos a ter proteção, a ter segurança e é expressar aquilo que é responsabilidade do ser FC Porto. Os nossos jogadores muitas vezes podem estar distraídos, muitas vezes não estão atentos, muitas vezes são influenciados por alguém que não faz parte do universo, que é algo normal num jovem que ainda está em desenvolvimento. Nós devemos aceitar os erros, mas não podemos ser coniventes com a falta de informação que temos que lhes dar, com a educação e os contextos propícios para que eles aprendam e depois estamos atentos àquilo que vai acontecendo. Na realidade desta sociedade, nós somos convidados a sermos mais atentos, mas mais dedicados a nós próprios, percebendo que quando se representa o FC Porto, o caminho é de tocar em cada um dos que nos ouvem, escutam e veem, da melhor forma possível, sendo exemplo dentro de campo e fora do campo. Para que todos os nossos sócios e adeptos consigam perceber nós trabalhamos para eles para que quando tivermos a oportunidade de ganhar dentro do campo, vamos fazer, e sempre que tivermos oportunidade de comunicar vamos estar de forma adequada.”

Rute Soares (diretora da unidade de integridade e compliance da FPF)
“É um assunto muito importante para todas as modalidades, para todas as idades e para todas as competições, desde os mais novos aos seniores. É, realmente, um assunto transversal. Muitas vezes recebem isto com alguma surpresa, pois não esperam vir a ser abordados ou não acreditam que seja uma realidade que lhes possa tocar, mas o tema está bem mais perto do que aquilo que possa parecer, seja por casos que conhecem ou por apostas, por exemplo. Eles podem ver algumas coisas, mas as notícias passam rápido. Por isso, achamos que a formação é fundamental para passar esta mensagem e prepará-los para coisas que lhes possam acontecer.”

 

heredia

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O Presidente hoje falou do caso Cardoso Varela, não percebi se o jogador continua no FCP ou se está sem clube e sem jogar.
 

Raba

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13 Junho 2013
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Era suposto manter a forma nas aulas de Ed. Física, mas como está fugido nem á escola vai...
É mais difícil encontrar o Cardoso Varela que os reclusos evadidos de Vale dos Judeus...
 
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21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Transfiro para este tópico a continuação da discussão sobre S23 vs Equipa C e/ou se é pertinente ou não a criação de uma 3ª equipa sénior e profissional.


Já tinha visitado a realidade no futebol espanhol, partindo da perspectiva do Athletic de Bilbao, que é uma forma que eu uso, quando procuro exemplos de clubes com centros formativos de excelência e que, para mim, podem ser referências e pontos de aprendizagem.
Aqui: https://www.fcporto.ws/forum/threads/juniores-sub-19-2024-2025.26314/page-32#post-7114058


Desta vez, visito a realidade do futebol italiano, partindo para isso, da perspectiva de outro clube que me serve de referência.
Se perguntar a alguém para dizer uma cidade italiana, tenho a certeza que ninguém dirá Bergamo. Mas é em Bergamo que está o actual líder da Serie A (em igualdade pontual com o Nápoles) e um clube muito especial dentro da realidade formativa em Itália. O clube da Deusa, a Atalanta.

É justo dizer que as seleções jovens italianas atravessaram um período sem vitórias nos últimos 20 anos. Ainda assim, há sinais recentes de reversão. Ganharam o último Euro S17 (2024) e o penúltimo Euro S19 (2023). Das big 5, é a liga que atravessou um período longo de declínio e problemas vários (financeiros, corrupção e apostas).

Toda esta turbulência no futebol italiano levou a que os seus clubes e selecção principal tivessem performances muito erráticas nos últimos 20 anos. Ora bons resultados, ora humilhações.
Do ponto de vista formativo, houve maior dificuldade em colocar jovens com talento nas primeiras equipas, sobretudo, os criativos. Desapareceram os R. Baggios, Zolas e Del Pieros. Pontualmente, aparece um ou outro, mas não com o volume anterior, nem com a mesma influência no jogo.

Para atacar este problema de "viveiro" é criada a "reforma Zola". Na série C (3ª divisão italiana), em 28/29, todos os clubes serão obrigados terem no plantel 8 jogadores oriundos da formação. Havendo também planos de criar campeonatos nacionais de S17 e S15.


Itália tem um campeonato histórico de equipas s23. As famosas equipas Primavera são há muito um exemplo de um campeonato S23 fechado. As equipas da Série A dão origem ao campeonato Primavera 1. As equipas da Série B dão origem ao campeonato Primavera 2. As subidas e descidas do campeonato primavera são decididas pela performance da equipa principal (conforme subam ou desçam) e não pela performance da equipa Primavera.

A Atalanta, como todos os clubes da Serie A, participam nesse campeonato:

Tal como em Espanha, a etapa de formação acaba um ano mais cedo. Jogadores com 18 anos já são seniores e os escalões são todos antecipados um ano em relação à realidade em Portugal.



Ultimamente, o futebol Italiano começou a reflectir sobre o que poderia melhorar no futebol formativo. Para lá da Reforma Zola, que já abordei, a principal novidade é que alguns clubes (Atalanta, Juventus e Milan) decidiram, a partir da época 23/24, criar um equipa Sub23 (B) na Serie C (3ª divisão).
Para expor os jovens ao contacto com jogadores mais experientes e fugir a uma competição fechada, ainda por cima, decidida pelos méritos ou deméritos desportivos da equipa principal.

E é este o ponto que mais me chama a atenção. No país onde as Primaveras eram o paradigma da última etapa formativa (um campeonato fechado entre iguais), começa a dar o salto para uma nova realidade. Porque é preciso expor os jovens à realidade do futebol sénior, duro, experiente e com objectivos desportivos.
A Atalanta S23 na Serie C é hoje a equipa formativa que se constitui como último degrau antes da equipa principal. A Primavera (S20) é, no essencial, constituída por jogadores de 18 anos (ainda juniores em Portugal), que beneficiam em jogar contra outras equipas Primavera ainda na sua maioria com jogadores Sub20. Ainda assim, neste aspecto, acho o modelo Espanhol mais evoluído e mais favorável ao desenvolvimento dos jogadores. Os resultados estão à vista.

Atalanta sub 23 na Serie C:

 

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Transfiro para este tópico a continuação da discussão sobre S23 vs Equipa C e/ou se é pertinente ou não a criação de uma 3ª equipa sénior e profissional.


Já tinha visitado a realidade no futebol espanhol, partindo da perspectiva do Athletic de Bilbao, que é uma forma que eu uso, quando procuro exemplos de clubes com centros formativos de excelência e que, para mim, podem ser referências e pontos de aprendizagem.
Aqui: https://www.fcporto.ws/forum/threads/juniores-sub-19-2024-2025.26314/page-32#post-7114058


Desta vez, visito a realidade do futebol italiano, partindo para isso, da perspectiva de outro clube que me serve de referência.
Se perguntar a alguém para dizer uma cidade italiana, tenho a certeza que ninguém dirá Bergamo. Mas é em Bergamo que está o actual líder da Serie A (em igualdade pontual com o Nápoles) e um clube muito especial dentro da realidade formativa em Itália. O clube da Deusa, a Atalanta.

É justo dizer que as seleções jovens italianas atravessaram um período sem vitórias nos últimos 20 anos. Ainda assim, há sinais recentes de reversão. Ganharam o último Euro S17 (2024) e o penúltimo Euro S19 (2023). Das big 5, é a liga que atravessou um período longo de declínio e problemas vários (financeiros, corrupção e apostas).

Toda esta turbulência no futebol italiano levou a que os seus clubes e selecção principal tivessem performances muito erráticas nos últimos 20 anos. Ora bons resultados, ora humilhações.
Do ponto de vista formativo, houve maior dificuldade em colocar jovens com talento nas primeiras equipas, sobretudo, os criativos. Desapareceram os R. Baggios, Zolas e Del Pieros. Pontualmente, aparece um ou outro, mas não com o volume anterior, nem com a mesma influência no jogo.

Para atacar este problema de "viveiro" é criada a "reforma Zola". Na série C (3ª divisão italiana), em 28/29, todos os clubes serão obrigados terem no plantel 8 jogadores oriundos da formação. Havendo também planos de criar campeonatos nacionais de S17 e S15.


Itália tem um campeonato histórico de equipas s23. As famosas equipas Primavera são há muito um exemplo de um campeonato S23 fechado. As equipas da Série A dão origem ao campeonato Primavera 1. As equipas da Série B dão origem ao campeonato Primavera 2. As subidas e descidas do campeonato primavera são decididas pela performance da equipa principal (conforme subam ou desçam) e não pela performance da equipa Primavera.

A Atalanta, como todos os clubes da Serie A, participam nesse campeonato:

Tal como em Espanha, a etapa de formação acaba um ano mais cedo. Jogadores com 18 anos já são seniores e os escalões são todos antecipados um ano em relação à realidade em Portugal.



Ultimamente, o futebol Italiano começou a reflectir sobre o que poderia melhorar no futebol formativo. Para lá da Reforma Zola, que já abordei, a principal novidade é que alguns clubes (Atalanta, Juventus e Milan) decidiram, a partir da época 23/24, criar um equipa Sub23 (B) na Serie C (3ª divisão).
Para expor os jovens ao contacto com jogadores mais experientes e fugir a uma competição fechada, ainda por cima, decidida pelos méritos ou deméritos desportivos da equipa principal.

E é este o ponto que mais me chama a atenção. No país onde as Primaveras eram o paradigma da última etapa formativa (um campeonato fechado entre iguais), começa a dar o salto para uma nova realidade. Porque é preciso expor os jovens à realidade do futebol sénior, duro, experiente e com objectivos desportivos.
A Atalanta S23 na Serie C é hoje a equipa formativa que se constitui como último degrau antes da equipa principal. A Primavera (S20) é, no essencial, constituída por jogadores de 18 anos (ainda juniores em Portugal), que beneficiam em jogar contra outras equipas Primavera ainda na sua maioria com jogadores Sub20. Ainda assim, neste aspecto, acho o modelo Espanhol mais evoluído e mais favorável ao desenvolvimento dos jogadores. Os resultados estão à vista.

Atalanta sub 23 na Serie C:

Adaptando à nossa realidade o que consideras mais benéfico para a evolução dos nossos jovens?
A criação de uma equipa sub23 e disputar a liga revelação com um plantel composto na sua maioria por juniores e juvenis?
Ou a criação de uma equipa C composta pelos mesmos jogadores que iriam eventualmente compor a equipa sub23 e disputar numa primeira fase as distritais da AF Porto?

Confesso que me inclino mais para a segunda opção apesar de ter muitas reservas quanto ao nível competitivo que os campeonatos distritais iriam oferecer aos nossos jovens.
Não sei até que ponto seria exequível uma parceria com algum clube que dispute o Campeonato de Portugal. Mas para mim seria a solução ideal
 

FCP07

Tribuna Presidencial
4 Dezembro 2007
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alguém viu com atenção a entrevista ao quaresma no canal 11 no programa historia de portugal.
Tive a noção que ele disse que na estreia pelas selecções jovens jogava com jogadores muito mais velhos, e deu logo exemplo Lourenço e que eles e todos sabiam....

este lembro-me tinha 12 anos e já jogava nos juvenis-juniores....
 

Drago

Tribuna Presidencial
21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Passar a mão pelo pêlo aos zucas. Até o piscar de olhos no fim.

Sim, há demasiada carga táctica e física em escalões de iniciação.



Mas no Brasil o talento brota porque é um país continental com uma paixão transversal na sua sociedade ao futebol. Se é verdade que poderá haver alguma menor atenção ao drible e mais aos aspectos tácticos, creio que a principal mudança está na política desportiva. Hoje os principais clubes brasileiros não são só montras de talento para exportar. Estão carregados de "retornados" e de jogadores de toda a América Latina. A montra reduziu muito.
 
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Drago

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21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Adaptando à nossa realidade o que consideras mais benéfico para a evolução dos nossos jovens?
A criação de uma equipa sub23 e disputar a liga revelação com um plantel composto na sua maioria por juniores e juvenis?
Ou a criação de uma equipa C composta pelos mesmos jogadores que iriam eventualmente compor a equipa sub23 e disputar numa primeira fase as distritais da AF Porto?

Confesso que me inclino mais para a segunda opção apesar de ter muitas reservas quanto ao nível competitivo que os campeonatos distritais iriam oferecer aos nossos jovens.
Não sei até que ponto seria exequível uma parceria com algum clube que dispute o Campeonato de Portugal. Mas para mim seria a solução ideal

Neste monento, até o FC Porto ultrapassar os contrangimentos financeiros e logísiticos, acho que como está, vai dando e sobrando para o gasto.


No futuro, por aquilo que vou estudando, e salvo melhor opinião, sou muito mais favorável a uma equipa C (preferencialmente do clube) do que a uma equipa S23, num campeonato fechado.

A divisão de elite da AF Porto é competitiva, mas o objectivo mínimo para essa possível equipa tem que ser o Campeonato de Portugal. Acho que aí haverá uma exigência competitiva interessante para juniores de 2º ano e inferiores.
 

Drago

Tribuna Presidencial
21 Julho 2006
12,122
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Lisboa, 1979
Ainda referente a este tema, deixo uma entrevista recente do Mikel González, Director Desportivo do Athletic Bilbao.


Deixo de seguida a tradução (espanhol) feita num forúm do Athletic....creio ser mais fácil:

Algumas notas:

1) a negro, o que mais destaco
2) Empresa = cube convencionado com o Athletic



Leiam e meditem.

Mais importante? O meu primeiro sublinhado. Não é replicável. Mas é um caminho. Saber adaptar à realidade FC Porto.





Cómo el Athletic Club puede jugar (y ganar) sólo con jugadores vascos

Es uno de los 3 equipos españoles que nunca han descendido a segunda división, pero solo utiliza jugadores de su propia región. Por elección.

El Athletic Club es un modelo único y envidiado en todo el mundo. Una realidad que se tiene en cuenta siempre que hablamos de ese fútbol lleno de pasión y apego con el que todo el mundo sueña. Sólo juega con jugadores vascos y pese a ello nunca ha descendido a segunda división: al contrario, se ha permitido el lujo de ganar numerosos trofeos , el último el año pasado con la Copa del Rey. ¿Es posible que un equipo como este glorioso, y con resultados tan importantes, pueda lograr todo esto usando sólo niños que vienen de su propia región (término al que volveremos)? ¿Y por qué ningún otro club del mundo lo ha intentado?



Para responder a esta pregunta entrevistamos a Mikel González , director de fútbol del Athletic Club , quien, como director deportivo, teje la línea y coordina toda la actividad deportiva del club. Y él también, vasco puro, nacido en Bilbao en 1987. En julio de 2022, con 34 años, pasó a ser director de desarrollo, el otro cargo más importante, y ascendió de rango al cabo de 3 meses.

Los cimientos del milagro del Athletic


González nos habló en profundidad del sistema del Athletic. No le hicimos enseguida la pregunta que definió como "un millón de euros" , pero nos ayudó a entender la respuesta con el paso de los minutos: "¿Cómo puede el Athletic ganar y no descender nunca utilizando sólo jugadores de tu zona?". . Porque en un fútbol cada vez menos sostenible cualquiera podría hacerlo. Pero como veremos, "el modelo del Athletic no es replicable".



«Nuestro sistema –explica Mikel- es único en filosofía y resultados , tiene sus raíces no sólo en el ámbito deportivo, sino en el de las instituciones y en la sociedad», precisamente porque el Athletic Club no es sólo un equipo, sino que representa una ideología que Parte de Bilbao y se extiende por todo el País Vasco , concretamente Euskal Herria. Y aquí hay que hacer una primera distinción: el País Vasco es una de las 17 regiones españolas, y hoy no debería interesarnos; El País Vasco (la Euskal Herria, de hecho) es la región geográfica habitada por el pueblo vasco, situada entre los Pirineos entre España y Francia, y es a la que se refiere la política del Athletic. El término Euskal Herria indica tanto el lugar geográfico habitado por los vascos como los propios vascos (como si la misma expresión se utilizara para significar "Italia" y "pueblo italiano").



Pueden vestir la camiseta rojiblanca los que hayan nacido en el País Vasco, por tanto en las 7 provincias de Euskal Herria, y los que se formen en esta zona: es decir, «si se forman en el País Vasco por razones naturales causas. Quizás los padres que se trasladan a nosotros y se instalan aquí ya tienen un hijo que por tanto empieza el colegio y juega en esta zona, por lo que se integra perfectamente con nuestro territorio, abraza su cultura y pasa a formar parte de nuestra red social. En este caso, usted puede ser convocado."



Entonces una premisa fundamental . «Es el club que hace el Athletic, en la zona de Vizcaya (la más céntrica y cercana a Bilbao, ndr.) es imposible que alguien no nos apoye. Incluso quien no está interesado en el fútbol sabe lo que significa el Athletic y está en lo más alto de la sociedad, está arraigado en las familias, lo encuentras en todas partes : hay una referencia al bar, al parque, al lado de una casa. , en todos lados." Realmente es una huella: «En el colegio te aprendes el himno, siempre te regalan una camiseta, ves nuestro logo por todas partes» . Mikel, profesional y simpático, nos pone un ejemplo: «Mi sobrino tiene año y medio, no sabe hablar, pero sabe decir ´Athletic´ y si ve el logo del equipo se lo señala usted con mucho gusto. ¡Va automáticamente, está en el ADN!", nos explica sonriendo, pero también para hacernos entender hasta qué punto el Club tiene sus raíces en las personas .



El modelo se mantiene inalterable desde hace décadas: «Cosechamos resultados y éxitos sin deformarnos, a pesar de los cambios en las personas que trabajan en el Athletic a lo largo de los distintos años, porque es la estructura la que está fuerte ». Es un proceso largo, con muchas etapas, "décadas de trabajo que luego dan sus frutos". Una frase que se nos queda grabada en la mente mientras hablamos: «Si me pidieran exportar este modelo y hacerlo en otro lugar, sería imposible y utópico pensar que fuera posible» . Por tanto, ha llegado el momento de contarnos los secretos y la organización de este sistema: "Veréis que no se puede replicar", repite.

La relación con las sucursales y la mirada puesta en todo el País Vasco


Tenemos más de 160 empresas afiliadas en el País Vasco”, explica González. Define «un lienzo de araña» , una telaraña que permite controlar a todos los niños y jóvenes que algún día podrán formar parte del equipo. «Estos equipos tienen una gran capacidad para desarrollar jugadores y entrenadores, y es nuestra fortaleza. Un sistema permanente en el tiempo que funciona independientemente de las generaciones de directivos, jugadores y entrenadores " .



Además, el Athletic invierte «mucho dinero en el desarrollo de su instalación deportiva en Lezama, para implicar de forma profesional a todos los operadores: todos los trabajadores de nuestro centro deportivo tienen contrato profesional y están capacitados para concentrar sus habilidades al 100% en el Athletic. ». El primer paso es captar talento: «Hay 20 ojeadores y 20 técnicos que trabajan en equipos afiliados para seguir el talento y aportar las habilidades de un equipo profesional». Hay otros 5 ojeadores más que siguen a los dos filiales (Bilbao Athletic y Baskonia, que explicaremos más adelante) o a los futbolistas vascos que militan en otros primeros equipos. Una extensa investigación : «Hacemos un seguimiento del 100% de los jugadores vascos, todos aquellos que puedan encajar en nuestra filosofía. Invertimos tiempo y recursos en esto"



Entremos en detalle en la relación con los que Mikel define como los clubes "convenidos, las filiales". Las sucursales, verdaderas sucursales donde se amontona el talento antes de llegar a la sede : «Tienen una gran identidad hacia nosotros, y tratamos de cultivarla cada día porque es nuestra savia. Invertimos mucho en empresas vinculadas al Athletic ". El proceso de fidelización está en la base: «Estamos hablando de más de 160 equipos y miles de jugadores y entrenadores. Cuando aún son muy jóvenes, todos los integrantes de nuestros afiliados entrenan al menos un día al año en nuestras instalaciones de Lezama , para que puedan vivir al menos durante unas horas lo que significa ser Athletic, mientras nosotros podemos vigilar y observar de cerca el más fuerte e interesante." Esto también ocurre a través de torneos amistosos que se desarrollan dentro de la casa del Club y «también tenemos un programa de entrenamiento independiente para los jóvenes en órbita para ser asumidos pero no solo, sin quitar las peculiaridades de que cada club de nuestro territorio tiene razón. tener tener."



Se proporcionan técnicas y referencias para mejorar incluso las sesiones de formación individuales , «y damos total apoyo a los afiliados. El Athletic siempre está ahí . Por ejemplo, proporcionamos a todos los clubes soporte médico para las lesiones más graves, tanto in situ como en Lezama, para permitir mejores diagnósticos y vías de recuperación más eficientes. Nunca los dejamos solos".

El corazón del trabajo en Lezama


La cantera del Athletic Club es de altísimo nivel. Está ubicado en las instalaciones de Lezama , a un cuarto de hora en coche de Bilbao, que se extienden sobre 147.600 m². «Después de que interceptamos el talento, este llega a nuestra sede. Cada año invertimos para sacar el máximo partido a nuestro polideportivo , donde también entrena el Primer Equipo, y garantizar siempre la última tecnología. El departamento es enorme, incluso comparado con el nivel mundial, y el modelo de nuestra academia tiene un programa de desarrollo deportivo del más alto calibre".



Y aquí volvemos a la «pregunta del millón», la pregunta del millón de la que hablábamos al principio. «Los grandes clubes y federaciones vienen a nosotros y nos preguntan cómo lo hacemos». Todos los grandes equipos gastan mucho dinero, como todos los equipos, en comprar jugadores y mantener sus salarios, así como toda la estructura. El Athletic, en cambio, sólo se hace grande con chavales de su propio territorio . Y todos intentan estudiarlo, entender cómo lo hace, pensando que sería lindo imitarlo.



« Nos dicen que es como si tuviéramos una máquina que produce futbolistas . De hecho, Euskadi genera mucho talento y las empresas de esta zona saben trabajar bien", con una diferencia: "A diferencia del resto del mundo, nosotros preservamos el talento , invertimos en formarlo y mantenerlo con nosotros". ". Basta pensar que ahora en la plantilla hay jugadores como Nico Williams, su hermano Iñaki Williams, Sancet, Dani Vivian, Unai Simón, Aitor Paredes y muchos otros, como el decano Óscar de Marcos (en la plantilla desde 2009) o Ander Herrera. , que ha vuelto a lo básico. « Muchos clubes gastan mucho en desarrollar sus propias academias – dice González – pero no dan espacio a esos talentos en los que ellos mismos invierten dinero, si las lanzaran también tendrían tantas como nosotros, pero no es fácil y Prefieren llevar 3/4 jugadores ya preparados desde fuera", simplifica.



Le preguntamos por qué los mejores no quieren ceder a la tentación de los grandes clubes que los quieren: « Saben que aquí tienen a los mejores y les mostramos el camino concreto para llevarlos al primer equipo. Una vez aquí, saben que si lo hacen bien pueden tener su sitio. Les mimamos, les damos todo y difícilmente tendrían todo esto en otro lado. Podrán luchar por su tierra y por su equipo favorito. Les damos todo y no tendrían motivos para irse". De hecho, la estancia media de un jugador en el primer equipo del Athletic ronda los 7 años, la más alta que existe .



Para poner en valor el talento que tiene en casa, el Athletic también cuenta con un marco perfilado en la estructura de los equipos de su sector juvenil. Antes de nada hay que decir que en España casi todos los clubes tienen un segundo equipo, los que en Italia actualmente son Juventus Next Gen, Atalanta Sub-23 y Milan Futuro. En Bilbao hay incluso… ¡dos! Bilbao Athletic y Baskonia . «El Bilbao Athletic es nuestro equipo sub-23 y actualmente juega en tercera división, en su Serie C», explica González, «mientras que el Baskonia reúne a los mejores equipos sub-19 de nuestra cantera y juega en quinta división, donde los chicos competir inmediatamente con el fútbol real, el de los mayores, adquiriendo inmediatamente su dinámica", y luego está la Sub-19, que es el equivalente al equipo Primavera italiano, que juega con jóvenes de 17 años y 18 años, por tanto menor de un año. En la cabeza de la pirámide -para poner un ejemplo italiano- está el Athletic Club en primera división , luego el Bilbao Athletic en la Serie C, el Baskonia en el equivalente a la Serie D (en España hay 4 niveles antes del amateurismo, como si fueron la Serie C1 y la Serie C2, mientras que en Italia solo 3) y la Sub-19 en el campeonato Primavera, y así con la Sub-17 y todos los demás.

No hay mercado de fichajes, se sortea de las categorías inferiores


Para hacernos reflexionar sobre el ideario del Club, el director Mikel González nos hace una pregunta que explica cómo trabajar de forma minuciosa y cualitativa es fundamental para la supervivencia del club al alto nivel: «Si tenemos un problema y nos falta el segundo Delantero del primer equipo, no podemos ir al mercado como hacen todos, mirar una lista de 6/7 dianas y elegir a quién comprar. No podemos lanzarnos al mercado de fichajes para resolver las dificultades. Entonces ¿sabes lo que hacemos? ». Este es quizás un paso crucial del modelo del que les hablamos: « Miremos al equipo juvenil , el único lugar del que podemos sacar a alguien para resolver el problema. A veces tienes un jugador listo, a veces ninguno, otras veces dos".



Ante esta limitación y para estar preparados ante cualquier necesidad o sustitución, pero sobre todo para crear ciclos de generaciones ganadoras, « estamos obsesionados con la mejora individual de nuestros chicos desde todos los puntos de vista ». Cuando cumplen 15/16 años, sabemos todo sobre ellos y les hacemos un seguimiento completo, desde las habilidades físicas y motoras, hasta la biomecánica de su cuerpo, sin descuidar los aspectos personales y psicológicos." Por otro lado, "las futuras compras son suyas y ya las tenemos en casa" .



«A partir de menores de 17 años trabajamos con una cadena de sucesión», explica González. «Miremos dentro de 3/4 años qué roles podríamos necesitar más, o aquellos en los que estamos cubiertos. Tenemos que garantizarles un futuro a estos muchachos , si tenemos que hacer una inversión, primero miramos nuestra propia casa para entender hasta dónde podemos llegar con nuestras propias fuerzas, y luego pensamos en el primer equipo. Nuestros jugadores jóvenes deben saber que su camino hacia el primer equipo está protegido y que somos los primeros en tener credibilidad en esto".



Con la ayuda de tecnologías avanzadas, "utilizamos modelos preventivos para estudiar el crecimiento ad hoc de cada individuo, con el fin de comprender los perfiles más adecuados para el primer equipo". El objetivo es tener un equipo siempre ganador, actualmente entrenado por Ernesto Valverde -"el mejor entrenador posible", lo define González, y ya en el cargo de 2013 a 2017-, que requiere las mejores condiciones. " Estamos viviendo un momento positivo , estamos luchando por clasificarnos para la Champions, estamos compitiendo en la Europa League y acabamos de ganar la Copa del Rey, pero depende mucho de las generaciones y de cómo trabajamos en años anteriores". ". En un fútbol que muchas veces mira con asistencia y sin tregua, «tenemos que hacer las cosas bien para no sufrir los cambios de ciclo, y esforzarnos para garantizar nuestro futuro mientras tenemos que ganar en el presente ». Una fórmula que no es fácil de aplicar a la realidad. Es un trabajo "gigantesco".



Todo esto también tiene grandes ventajas, según Mikel González: «Cuando compras a un jugador de otro equipo lo deja todo y tiene que adaptarse a una nueva vida. Con nosotros cuando pasas al primer equipo mantienes la misma casa, los mismos amigos, tienes familia cerca, tu mujer y tus hijos viven o vivirán en su ciudad, las instalaciones en las que entrenas son las mismas en las que creciste, incluso el idioma y las costumbres son las mismas y no cambiarán ". Esto facilita la inserción: «Cuando un chico pasa de nuestros equipos juveniles a los mayores, lo hace mejor y de inmediato ».

El ejemplo de la leyenda Iker Muniain


Después de haber levantado al cielo la Copa del Rey como capitán, la historia de Iker Muniain con el Athletic llegó a su fin en verano tras 19 años. Una de esas historias de amor que Mikel González nos cuenta con emoción: «Una leyenda y un chico excepcional, él, como muchos otros, rechazó ofertas de los equipos más importantes de Europa para jugar con su Athletic, convirtiéndose en un símbolo de identidad y distinción» . Voló a Argentina, a San Lorenzo, a los 31 años. «Muniain es de Pamplona, ??en Navarra, una de las provincias de Euskal Herria, pero no de la región de Bilbao. Llegó aquí y decidió luchar para ganar : siempre es mejor hacerlo con tu equipo favorito que con otro, ¿no?". Pongamos este ejemplo, para concluir, porque capta la esencia de por qué un futbolista prefiere quedarse aquí antes que dar el salto a un gran club . Porque el Athletic, para él, seguirá siendo siempre su gran club. Y siempre le deberá algo a cambio.