Os americanos (suponho que te referes à LOVB) estão muito à frente a nível de estatísticas em que aspeto?
A propósito, a Tia não jogou hoje nos quartos de final da VNL contra a Itália. esteve no banco.
Sim, é natural que a Tia não tenha jogado agora que estão na fase decisiva, mas foi opção utilizada na primeira fase da VNL.
Relativamente às estatísticas, a análise cá é essencialmente quantitativa: número de pontos, a eficácia de ataque, aos ases, blocos, etc.
Nos Estados Unidos (não só na LOVB, mas também no universitário) a análise estatística é mais qualitativa e reflete-se em parâmetros como:
O número de defesas (digs),
O que chamam de “bom toque”, ou seja blocos que não dão ponto mas que, pela sua ação (toque), permitem à equipa defender e contra-atacar,
A eficiência da distribuição (se esta fosse adoptada em Portugal…),
A criação de oportunidades, ou seja, situações de defesa que são passes diretos e se transformam imediatamente em ataques,
E, finalmente, uma que me parece muito interessante também que é a “oponente em sistema” e que reflete a capacidade de um jogador conseguir colocar, no seu serviço, a equipa adversária fora de sistema e funciona assim: um jogador com esta variável com imaginemos 20% significa que quando esse jogador em particular serve a equipa de adversária fica fora de sistema 80% das vezes.