"O encontro aconteceu a 30 de maio, em casa de Villas-Boas, e Sérgio Conceição “já iria pronto para a rutura, mas ainda quis testar o líder do clube acerca dos rumores dos potenciais sucessores no banco de suplentes”. Ora, Villas-Boas apontou vários cenários e não descartou que Vítor Bruno, o adjunto de Conceição, pudesse ser um deles. Aí, “Sérgio Conceição ficou em polvorosa”, até porque Vítor Bruno já lhe teria dito que pretendia dar os primeiros passos como treinador principal e até teria uma proposta do Qatar.
Conceição, furioso com a traição, deu conta disso aos seus mais próximos, com o caso a passar para a comunicação social. A desvinculação do treinador a custo zero, como ele tinha apontado, esteve em perigo, pois “Sérgio considerava que lhe estava a ser cravada uma adaga nas costas” e poderia exigir que o clube lhe pagasse os quatro anos de contrato que ainda tinha (prolongado com Pinto da Costa na véspera das eleições)."