Última atividade de Panda Azul e Branco

Viena disse:

Isso são outros quinhentos.
Provavelmente não quis terminar a carreira numa Arábia e preferiu sair em grande. Ou isso ou não teve propostas, mas acho difícil. Seja como for, acho que todos concordamos que o Pepe privilegiou mais a carreira do que o dinheiro no seu percurso profissional, senão nem tinha regressado. Não faltava quem lhe pagasse mais. Isto por acaso lembra-me o caso do Stempin no basquetebol, que ia continuar a jogar, mas o Porto terminou a secção na altura e ele preferiu terminar a carreira. "Fico portista para sempre", foi o que ele disse. Não podemos entender que o Pepe também quis assim? Preferiu terminar no seu clube?

Sobre estar metade do tempo do estaleiro, eu acho que é só ver o número de minutos que ele fez em todas as épocas. 40 anos. Não esquecer. Até chegou a dormir no Olival... Se isto é portismo interesseiro... Não concordo. Acho que sempre lutou por nós. Não terá tido as melhores atitudes sempre e acho que na última época o grupo se perdeu e o Pepe, sobretudo, estava um pouco descontrolado emocionalmente e não foi o capitão que precisamos, mas eu acho que ele sempre quis lutar por nós. Não desculpando inteiramente o Pepe, mas não ajudou o clube estar sem rei nem roque nessa época. Os interesses eram outros por parte de quem mandava, infelizmente.

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Viena disse:

Ou seja, o PdC era um mentiroso, mas quando nos convém já dizia a verdade.

Se calhar o AVB também mentiu quando disse que teve uma conversa com o Pepe e que foi o clube que decidiu não continuar com ele como jogador.

O Pepe assinou um contrato com o PdC e não deixou que este fosse inserido na Liga para não deixar uma eventual nova direcção refém. A vontade dele era continuar. O clube não quis e propôs-lhe um outro tipo de cargo. O Pepe que tinha intenção de jogar mais uma época preferiu terminar a carreira. Depois o Pepe, ainda que compreenda a azia, agiu mal.

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Devenish disse:

“Sou muito grato ao que o FC Porto me deu, a cidade também, deu-me uma mulher, três filhos e é uma cidade pela qual tenho muito carinho. Deixar um clube não é fácil para um jogador, chega esse momento de ter de colocar um ponto final na carreira. Sinto que poderia ter jogado mais, mais um ano ou outro, mas se calhar as circunstâncias da vida não deixaram. O mais importante é que um dia possa voltar a esse clube e possa dar um contributo, ao clube e à cidade”, expressou no painel que protagonizou no Portugal Football Summit, em Oeiras.

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