A nossa confiança no Jorge Costa era cega e a sua simples presença enchia o campo. Era como se fosse a representação dos adeptos dentro das 4 linhas.
Quando se lesionou no jogo em Manchester, em 2004, quase me mijei de medo. O único momento em que tive medo nessa eliminatória, aliás, foi quando o Bicho saiu. Felizmente tínhamos outro monstro como terceiro central (Pedro Emanuel).
Se nos trouxer um pouco de Bicho, Couto ou Brunão, já será uma contratação acertada.
A propósito do Bednarek, tinha escrito isto no domingo. Confiava tanto neste homem, no seu profissionalismo, na sua honestidade, no seu portismo! Hoje sinto-me como naquele jogo, com uma vazio muito difícil de preencher e de compreender.
Isto é tudo demasiado triste. O FC Porto sangra, chora e revolta-se. É o nosso Bicho. É o homem que defendia o FC Porto e que amava o FC Porto como ninguém. E nós a ele. Sentia-me seguro com o Jorge Costa na defesa, primeiro, e com ele na direção depois. Salvou-nos nos dois campos.
Agora é hora de comermos todos a relva por ele, como ele comeu por nós. Este título tem de ser teu, meu querido capitão
