Última atividade de Moradona

  • Moradona
    Não não é, Roma já tinha séculos de existencia cultural quando adopta o cristianismo no Edito de Milão em 313, Judeus e cristãos eram...
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    Para quem percebe da lingua de Molière, as entrevistas do Benoit Paré, ex-observador para a OSCE durante sete anos na Ucrânia, são bastante interessantes,
    Não conhecia. Obrigado pela sugestão, parece, de facto, bem interessante.
  • Moradona
    Moradona reagiu à mensagem de Hulk27 no tópico Actualidade Internacional com Like Like.
    Para quem percebe da lingua de Molière, as entrevistas do Benoit Paré, ex-observador para a OSCE durante sete anos na Ucrânia, são...
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    O que é que interessa o ponto de partida neste argumento? Fala do presente.

    Vives numa sociedade bem mais avançada que as do médio oriente no que toca ao respeito pelos diretos humanos, sim. Isto não é matéria de opinião, é factual. Faz-te impressão isso? Não gostas? A vontade de fazer virtue signaling é assim tanta que preferes negar evidências?
    Mas alguém negou os problemas que existem?

    Não é o ponto de partida que interessa, é o ponto de partida e todo o contexto. As sociedades são sistemas abertos e dinâmicos, sujeitos a influências internas e externas.

    É muito fácil para mim chegar aqui e dizer que a minha sociedade é claramente superior à do Uganda ou qualquer outra sociedade africana, mas se não contextualizar estou a cair num erro grave. Porque não posso contextualizar e falar nos períodos de dominação e exploração de sociedades dominantes e coloniais sobre os povos africanos? Que nível de progresso teriam se não tivessem influências externas negativas? Porquê ignorar as relações de dominação e opressão ao longo das civilizações humanas.

    Estes princípios não só se aplicam a sociedades como aos próprios indivíduos. Serei eu superior a alguém só porque nasci no seio de uma família rica, com direito à melhor alimentação possível, a uma educação de topo que me permitiu maximizar o meu desenvolvimento? Sou superior a alguém que nasceu numa família pobre, com dificuldades para alimentar os filhos e suprir todas as necessidades biológicas, que frequentou uma escola num meio difícil e que não teve a melhor educação e teve dificuldades de aprendizagem?

    O mundo não é estático, é dinâmico e todas os acontecimentos têm uma consequência.
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    Portanto não achas que uma sociedade em que as mulheres são tratadas como gado ou se mata pessoas por causa de terem uma determinada orientação sexual está mais atrasada do que outra em que isso não acontece?

    Bom saber.
    Que disparate, não é nada disso.

    As sociedades não partiram todas do mesmo ponto, tiverem as mesmas influências externas e tiveram a mesma sucessão de acontecimentos. Da mesma forma que nós não partimos todos do mesmo ponto, não nascemos todos nas mesmas famílias, não vivemos nos mesmos contextos e como tal não vivemos todos vidas iguais.

    Falei atrás sobre isso, inclusivamente o caso particular do Irão, está bem explícito para quem quiser entender.
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    Estás redondamente enganado, essa nunca foi a minha opinião sobre a Rússia ou sobre o conflito com a Ucrânia. Nem tenho ódio aos EUA nem a nenhum país.

    Os EUA tinham motivos realistas para competir com a União Soviética após o fim da 2ª guerra mundial. Mas não me vais é a ver defender todas as atrocidades que cometeram e os regimes democráticos que eliminaram em prol de uma economia de guerra e da maximização do poder como única superpotência mundial, por ser ideologicamente um liberal ou achar que somos culturalmente superiores.

    Relativamente à Rússia, eu não os defendo. Condeno a agressão à Ucrânia e sempre defendi que após a invasão, os europeus e os americanos tinham obrigação de os apoiar. Foi uma clara violação ao direito internacional, que infelizmente vale quase nada no xadrez das grandes potências.

    Aquilo que eu penso de forma contrária à maioria, é que os EUA sempre tiveram intenção de levar os russos à invasão, não por não gostar dos EUA, mas porque as evidências são tantas que acabei por render a elas, tinha a opinião contrária no início. Mudei.

    A suposta revolução de Maidan não foi de tudo um movimento orgânico e interno do povo ucraniano, mas provocado por forças externas, forças americanas, para forçar uma mudança de regime. Quais são as evidências que existem?

    - A presença de organizações como a USAID, que apesar de uma pequena parte do seu propósito ser de ajuda humanitária, são um braço da CIA. Isto está em literatura científica. 10.13140/RG.2.2.26345.20329

    - A chamada intercetada pelos russos da assistente da secretaria de estado Victoria Newland com o embaixador americano na Ucrânia Geoffrey Pyat, em que ambos discutiam quem é que seria o novo primeiro-ministro ucraniano e inclusive usavam linguagem como "Fuck the EU".

    - A presença de inúmeros políticos americanos em Maidan no dia da revolução.

    - As diversas reuniões entre John McCain e outros membros do staff americano com um partido de extrema-direita ucraniana, que foram quem iniciou os confrontos do dia da revolução.


    - E se depois avançarmos uns anos para 2022, a recusa da administração americana para ter reuniões diplomáticas com os russos.


    - E pouco tempo depois da invasão russa, houve reuniões diplomáticas entre os ucranianos e os russos, com resultados muito favoráveis para um acordo de paz e a elaboração de um draft com algumas das principais questões acordadas entre os ucranianos e russos. Não com todas as questões importantes, mas várias, naquele que tinha sido um passo significativo para um acordo de paz e o fim da guerra. As reuniões acabaram quando o Boris Johnson, a pedido dos americanos, fez uma viagem relampago a Kiev, dizendo aos ucranianos que era para continuarem a lutar e para abandonarem imediatamente as conversações. Apesar de depois os europeus e os americanos, através dos seus meios de propaganda, terem feito um esforço enorme para desvalorizar isto e considerar desinformação.



    Dito isto. Não, não defendo nem em momento nenhum defendi a Rússia e a sua agressão. Precipitaram-se e atacaram o território Ucraniano numa violação clara e óbvia do direito internacional.

    Sim, acho que os EUA sempre tiveram a clara intenção de provocar uma agressão e invasão Russa. Há uma série de congressistas americanos a vangloriarem-se de estarem a travar uma guerra com os russos, sem sequer estarem a utilizar cidadãos americanos, afirmando que foi uma estratégia brilhante além de ser muito importante economicamente para os EUA.

    Acho que os Ucranianos são vítimas dos interesses de duas potências mundiais.
    Só acrescentar que não terei problemas em mudar de opinião e voltar a considerar que isto se trata apenas de um desejo russo de voltarem a ser um império e se expandirem para o ocidente. Se me apresentarem mais e melhores evidências, eu mudo de opinião.
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    Sabes que concordo com quase tudo o que escreves.
    Mas é nestas merdas que te perdes, neste ódio doentio aos americanos, que chega ao ponto que dizer que foram eles que provocaram a guerra com a Rússia. Como dizias com a tua conta anterior, foi uma armadilha e o Putin caiu como um patinho.
    Coitadinho do Putin, tão inocente que ele é. Como se ele e a Rússia fossem muito diferentes dos americanos.
    Condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e ao mesmo tempo defender Israel é uma hipocrisia que nem merece comentários, sobretudo depois do genocídio que está em curso.
    Mas como te disse na tua conta anterior, defender os palestinianos e ao mesmo tempo defender a Rússia não é muito diferente. E não, não te chamei comunista. O que disse foi que usavas os mesmos argumentos do PCP.
    Estás redondamente enganado, essa nunca foi a minha opinião sobre a Rússia ou sobre o conflito com a Ucrânia. Nem tenho ódio aos EUA nem a nenhum país.

    Os EUA tinham motivos realistas para competir com a União Soviética após o fim da 2ª guerra mundial. Mas não me vais é a ver defender todas as atrocidades que cometeram e os regimes democráticos que eliminaram em prol de uma economia de guerra e da maximização do poder como única superpotência mundial, por ser ideologicamente um liberal ou achar que somos culturalmente superiores.

    Relativamente à Rússia, eu não os defendo. Condeno a agressão à Ucrânia e sempre defendi que após a invasão, os europeus e os americanos tinham obrigação de os apoiar. Foi uma clara violação ao direito internacional, que infelizmente vale quase nada no xadrez das grandes potências.

    Aquilo que eu penso de forma contrária à maioria, é que os EUA sempre tiveram intenção de levar os russos à invasão, não por não gostar dos EUA, mas porque as evidências são tantas que acabei por render a elas, tinha a opinião contrária no início. Mudei.

    A suposta revolução de Maidan não foi de tudo um movimento orgânico e interno do povo ucraniano, mas provocado por forças externas, forças americanas, para forçar uma mudança de regime. Quais são as evidências que existem?

    - A presença de organizações como a USAID, que apesar de uma pequena parte do seu propósito ser de ajuda humanitária, são um braço da CIA. Isto está em literatura científica. 10.13140/RG.2.2.26345.20329

    - A chamada intercetada pelos russos da assistente da secretaria de estado Victoria Newland com o embaixador americano na Ucrânia Geoffrey Pyat, em que ambos discutiam quem é que seria o novo primeiro-ministro ucraniano e inclusive usavam linguagem como "Fuck the EU".

    - A presença de inúmeros políticos americanos em Maidan no dia da revolução.

    - As diversas reuniões entre John McCain e outros membros do staff americano com um partido de extrema-direita ucraniana, que foram quem iniciou os confrontos do dia da revolução.


    - E se depois avançarmos uns anos para 2022, a recusa da administração americana para ter reuniões diplomáticas com os russos.


    - E pouco tempo depois da invasão russa, houve reuniões diplomáticas entre os ucranianos e os russos, com resultados muito favoráveis para um acordo de paz e a elaboração de um draft com algumas das principais questões acordadas entre os ucranianos e russos. Não com todas as questões importantes, mas várias, naquele que tinha sido um passo significativo para um acordo de paz e o fim da guerra. As reuniões acabaram quando o Boris Johnson, a pedido dos americanos, fez uma viagem relampago a Kiev, dizendo aos ucranianos que era para continuarem a lutar e para abandonarem imediatamente as conversações. Apesar de depois os europeus e os americanos, através dos seus meios de propaganda, terem feito um esforço enorme para desvalorizar isto e considerar desinformação.



    Dito isto. Não, não defendo nem em momento nenhum defendi a Rússia e a sua agressão. Precipitaram-se e atacaram o território Ucraniano numa violação clara e óbvia do direito internacional.

    Sim, acho que os EUA sempre tiveram a clara intenção de provocar uma agressão e invasão Russa. Há uma série de congressistas americanos a vangloriarem-se de estarem a travar uma guerra com os russos, sem sequer estarem a utilizar cidadãos americanos, afirmando que foi uma estratégia brilhante além de ser muito importante economicamente para os EUA.

    Acho que os Ucranianos são vítimas dos interesses de duas potências mundiais.
    • Like
    Reações: jorgebest
  • Moradona
    Actualidade Internacional
    Essa ideia de dividir o mundo em democracias e o resto ser uma cambada de tralha obscurantista é uma simplificação excessiva e pouco lógica por diversos motivos.

    Primeiro, porque aquilo que conduz aos chamados estados liberais democráticos na europa e nos EUA são um conjunto de revoltas e progressos muito particulares destas sociedades, associadas não só à escravatura, como fundamentalmente às enormes desigualdades sociais geradas por elites abastadas que taxavam fortemente as populações, fomes e extensiva pobreza. Essas revoltas populares provocam pressão nas elites e obrigam-nas a reformular um sistema declaradamente opressivo e diretamente violento, para formas de governação igualmente opressivas, mas não tão de forma declarada e violenta. No fundo os opressores tiram o pé do pescoço das populações e colocam-no sobre as costas, aliviam ligeiramente o sofrimento, diminuem a revolta, mas continuam a explorar as populações. É uma luta histórica e constante pela obtenção de mais direitos sociais e laborais. Mesmo após a revolução industrial, em países democráticos, eram constantes confrontos brutais entre trabalhadores e a polícia, muitas vezes com várias mortes.

    Os caminhos e contextos históricos de sociedades como a chinesa, a iraniana e outras culturas asiáticas são completamente diferentes. Os chineses, por exemplo, não estão interessados em ser uma democracia. E quando falo em chineses, falo do povo, existe uma cultura milenar com raízes profundas na psique das populações associada à figura do líder unificador. As pessoas têm perfeita noção que é impossível governar um país como a China com uma democracia. Além de que China, mesmo tendo sido durante uns bons milénios, o mais poderoso império do planeta, nunca procurou disseminar a sua influência pelo mundo. É um país com um historial de muitos períodos de paz e prosperidade e outros de intensas e sangrentas guerras, mas todas associadas a conflitos nas suas fronteiras entre tribos e etnias locais.

    Eu também prefiro viver em democracia, mas não me acho a mim nem à sociedade onde vivo culturalmente superior a alguém ou a outra sociedade com uma evolução distinta da minha a milhares de km de distância.

    Depois há também a questão do quão democráticas são realmente as democracias. As democracias liberais do chamado ocidente, também têm uma capacidade tremenda de serem totalitárias quando os seus interesses superiores estão em jogo. Tudo de diversos instrumentos dentro de cada democracia e de como funcionam. Os EUA sempre tiveram uma máquina de propaganda extremamente sofisticada. Quando é necessário fabricar uma mentira para dar consentimento a um abuso de poder, eles fazem-no sem hesitar. Há, por exemplo, toda uma indústria de propaganda em torno do setor militar. Praticamente todos os filmes de Hollywood sobre guerra são um instrumento de propaganda e glorificação das guerras dos americanos, eles são sempre os heróis salvadores do mundo e os outros os maus e os vilões. Se te juntas ao exército és automaticamente um herói, mesmo que vás lutar guerras que não sabes sequer qual é o motivo por estares a lutá-las. Mesmo sendo uma democracia liberal, os EUA sempre conseguiram mandar os seus jovens para guerras cujas justificações foram mentiras fabricadas.

    Se me perguntarem se eu prefiro viver numa sociedade europeia ou num país com um regime autocrata como o Irão ou a China, eu prefiro viver onde vivo. Mas também é preciso ter noção que o nível de prosperidade económica e social que as nossas sociedades atingiram, têm como base uma profunda luta pela obtenção de mais direitos sociais por parte das classes trabalhadores no século 19 e século XX. Além, naturalmente, da exploração e opressão de povos de outras regiões do mundo, sendo o continente africano um exemplo claro. Em quantos países africanos impedimos o progresso das sociedades porque explorávamos ferozmente os seus recursos naturais e matérias-primas que eram o motor das nossas economias. Ainda hoje isso acontece. Enchemos os bolsos de ditadores para assegurar o nosso proveito.

    Portanto, mais cuidado com essa ideia de que por vivermos em supostas democracias somos culturalmente superiores ou melhores quando sempre tivemos e temos uma capacidade muito significativa para praticar atrocidades contra povos mais fracos para proveito próprio.

    E no caso do Irão, a "tralha" do regime islâmico só chega ao poder porque a CIA e o MI6 assassinaram um líder democraticamente eleito e instauraram um monarca absolutista no poder simplesmente para as empresas americanas e britânicas explorarem o petróleo iraniano de forma abusiva.

    Há democracias e democracias. Os regimes liberais também os há totalitários, mas não pelos meios de uma única pessoa. Há as democracias que o são no papel, mas não o são em forma.
  • Moradona
    Moradona reagiu à mensagem de Diogo Tomás no tópico Mundial de Clubes com Like Like.
    O Samu quando acelerar já tem 10 metros de vantagem para os centrais
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Contra o Inter é Pepê, Borges e mais 9. Fazer todos os possíveis para ambos fazerem um hat-trick.
    • Like
    Reações: Diogo Tomás
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Os egípcios já podiam estar a golear se não estivessem a fazer tiro ao boneco.
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Jogos a esta hora são espetaculares para ajudarem um gajo a adormecer.
    • Haha
    Reações: Dexter2020
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Contra o Inter Miami é meter o Gonçalo Borges a titular, a ver se conseguimos enganar alguém no resto do mercado.
    • Like
    Reações: Dagerman
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Amanhã o Bayern x Auckland também tem tudo para ser interessante. Tem potencial para terminar com um 8-0 para cima. Depende dos alemães.
  • Moradona
    Mundial de Clubes
    Tenho 99% certeza que os playoffs vão ser jogados a sério por toda a gente, mas equipas com jogadores na liga das nações e nas competições europeias, como o Chelsea e PSG, podem poupar na fase de grupos.
    Agora Real Madrid...podem mexer 1 ou 2 jogadores, de resto é titulares.
    Vamos ver, eu não gosto do calendário congestionado mas agrada-me a ideia de jogar com equipas de outros continentes...é isso que faz o mundial ser o que é, uma festa do futebol.
    Também me agrada jogar contra um Palmeiras, por exemplo. Até um Penarol, por exemplo. Clubes históricos. Mesmo Al Ahly que é um grande clube africano. Talvez com ajustes ao formato e escolher países host diferentes ajude. Para já ainda estou cético.
    • Like
    Reações: Diogo Tomás