Lembro-me como se fosse hoje, da primeira vez que tenho memória de entrar no Estádio da Antas (segundo o meu pai entrei com 3/4 anos mas não tenho recordação) de ele ter subido as escadas de acesso à Arquibancada à minha frente, ficou lá em cima à espera que eu subisse (era mais pequenino e demorava mais) só para ver a minha reação quando chegasse lá e olhasse para toda aquela maravilha.
A visão daquele estádio cheio, num dia de sol, a trompete do Sr. Lourenço a tocar, e o meu pai a chorar... nunca se esqueceu desse dia, e durante anos era o orgulho contar essa história aos amigos e relatar o meu espanto ao ver aquele ambiente. Hoje já não está cá, nem o Estádio das Antas, nem ele... e o que eu dava para voltar a esse dia...