Primeiros 30 minutos bons. Conseguiu associar o jogo nas 3 fases de construção, mas peca por não ter uma presença forte na frente de ataque. Destaque para o jogo da americana que esteve muito bem na capacidade de condução e de arrastar jogo para o último terço. O jogo decorreu mais nos corredores centrais e direito. A partir daí começou a ter mais dificuldades em construir na 1ª fase de construção onde perdeu imensas bolas que poderiam ter dado golo em pelo menos 3 ocasiões claras do Valadares. Na 2ª parte, a equipa não conseguiu em nenhum momento ter capacidade de associar jogo com as 3 elementos da frente e o Valadares esteve por cima. Falhou 2 ou 3 golos cantados. No fim, a Adriana Semedo falha a única grande oportunidade que poderia ter dado a vitória que, diga-se, seria injusta. O Valadares parece mais fraco que nos anos anteriores, mas ainda assim vinha de uma pré-época convincente.
Percebe-se que temos um longo caminho a percorrer, sobretudo em encontrar soluções na 1ª fase de construção quando nos apertam a Angeline e a Lara e em descobrir uma forma de ligar o meio-campo com o ataque pelo corredor central sem ser em profundidade (diga-se que não se jogou contra Tirsenses ou Leixões em que se espera que a equipa terá maior domínio e controlo do jogo). Importante ter saído deste jogo sem sofrer golos, ainda que ofensivamente pouco tenha sido conseguido.
Deixo apenas uma nota que sendo o clube mais importante que qualquer atleta seja em que contexto for e que o que importa é ganhar sempre, não se faz colocar atletas a aquecer desde os 40', ficarem a 2ª parte toda a aquecer até aos 90+1' e depois nem sequer entrarem. Não criticando não terem entrado (porque até entendo a opção com o campeonato a começar na próxima semana e a ter de se preparar a equipa supostamente titular para a competição), não havia necessidade de aquecerem tão cedo quando nunca seriam primeiras opções.