Está na altura é de deixarem de ser "pussys" e virgens neste contexto.
Basta ver o que se passa com os rivais, têm presença, têm voz e fazem-se notar, mesmo quando os seus presidentes vêm mandar larachas para a comunicação social como se fossem os maiores da aldeia, como se dominassem tudo e todos. Falam de bilhetes, mas todos sabemos que, seja em Lisboa ou no PORTO, há sempre bilhetes para as claques, para os "notáveis" e para quem tem os interesses bem alinhados com o clube.
A alma no Dragão está a esmorecer há anos. Não é com um ambiente de cinema, com o estádio cheio de gente sentada a tirar selfies e a mostrar cartolinas a pedir camisolas, que se mete respeito ou se cria mística. Os jogadores não sentem isso. Os adversários não temem isso.
As claques são importantes. São elas que, muitas vezes, dão cor, voz e energia ao estádio. São elas que empurram a equipa nos momentos maus. E é isso que falta, não é violência, não é rebentamento de tochas a torto e a direito, mas sim atitude, presença e identidade. O Dragão precisa de reacender a chama.
Foram anos mas claques desde o tempo do Rui Teixeira nos Super, há criação do C95 e ainda antes disso os Dragões Azuis. Todos íamos nas deslocações, uns mais focados no convívio e no apoio, outros mais violentos porque assim o queriam. Nisso só se mete a jeito quem quer. Tanta gente que conheci desde ao gajo que trabalhava num supermercado até ao político ou ao engenheiro. Nem todos eram de má índole, mas quando a íamos para a bola, estávamos juntos e apoiavamos o PORTO com muita energia.
Por isso, para mim, que se quebre a parte que prejudique o clube, mas que não quebrem a essência das claques no clube.