Última atividade de Drago

  • Drago
    Juniores (Sub 19) - 2024/2025
    Qual foi a outra ?
    Martim. Gr, ao que dizem.
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    Reações: grandeporto
  • Drago
    Juniores (Sub 19) - 2024/2025
    Renovação sem sentido. A segunda, num espaço curto de dias.
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    Reações: Tmgd99
  • Drago
    Juniores (Sub 19) - 2024/2025
    O Konney já jogou?
    Uma vez. Para não parecer mal.
  • Drago
    Iniciados (Sub 15) - 2024/2025
    Quem viu como eu vi o jogo até ao intervalo nem sequer imagina que possamos perder. São miudos, é para aprender.

    Mas depreendo que pelas tuas palavras está implicito que mesmo quando estamos superiores, na formação abanamos demasiado e qualquer circunstancia de jogo é capaz de nos desmoralizar e deitar tudo a perder. É pena porque realmente isto tem de ser trabalhado e ganhar estofo é trabalho de cima na hierarquia.
    Já perdi a conta a jogos equilibrados e até com superioridade do FCP, que por um erro individual, a equipa sucumbe e jamais se levanta. Pior, ficam de tal forma tolhidos que nem parecem os mesmos jogadores.


    Este jogo foi só mais um.
  • Drago
    Juniores (Sub 19) - 2024/2025
    Esta não percebi. Se alguém compreender, que explique, por favor.
  • Drago
    Iniciados (Sub 15) - 2024/2025
    0-1. E domínio.

    Fífia a dar o empate antes do intervalo.

    penalti aos 30 segundos da segunda parte.

    quebrar e sair com goleada 4-1.


    Já vi tantas vezes este filme....
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    Reações: Dragão D'Ouro
  • Drago
    É isso... Já para não falar na quase impossibilidade de ocupação desses espaços durante o dia... para mim, é megalómano, com tantas...
  • Drago
    Para quando um centro de Formação no FC Porto?
    "o" pavilhão é impossível... nunca poderá ser singular...

    Creio que estamos de acordo. Mesmo que o FC Porto construa um segundo pavilhão, continuará a depender de encontrar outros pavilhões para corresponder às necessidades logísticas das modalidades.

    É, por isso, não imperativo o FC Porto ter um segundo pavilhão.
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    Reações: Edgar Siska
  • Drago
    Para quando um centro de Formação no FC Porto?
    Só queria acrescentar o seguinte, nesto momento, não me preocupa muito o pavilhão para as modalidades. Não por falta de consideração pelas mesmas, mas porque acho que estruturalmente um clube jamais conseguirá corresponder logisticamente ao que necessitam as modalidades no seu universo total (considerando profissionais e formação).

    Voltando a olhar para os rivais. Ambos têm 2 pavilhões. Os calimeros o joão rocha (à parte do estádio) e o multiusos (no estádio...exíguo, mas funcional para formação). O clube do regime, dois pavilhões independentes e não inseridos no estádio.

    Lembro que o FC Porto tem só um.



    Como vivo em Lisboa e tenho algum conhecimento da realidade deste clubes. Por exemplo, a formação do futsal dos calimeros joga e treina muitas vezes na Bobadela (Loures). Já o regime, tem um protocolo com a UL e usa o seu pavilhão no meio de Monsanto para treino e jogo de diversos escalões.

    O clube do regime utiliza, em exclusivo, o pavilhão da escola Virgílio Ferreira em Carnide para treino e jogo de diversas modalidades e escalões (feminino e masculino). O Sporting faz o mesmo no Lumiar, usando o pavilhão da escola Sec. Lumiar, o pavilhão do Alto da Faia e o pavilhão da mediateca (Musgueira).
    Para além disto, ambos os clubes usam os pavilhões do estádio Univ. Lisboa (2 pavilhões) e pavilhões municipais de elevada qualidade como o do Casal Vistoso.



    Neste capítulo, cabe ao FC Porto fazer igual. Acho que é a única solução plausível. Usar pavilhões próximos, no Porto e área metropolitana circundante, com qualidade e fácilmente acessíveis e com capacidade de parqueamento.
  • Drago
    Para quando um centro de Formação no FC Porto?
    Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

    Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

    As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

    Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

    Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

    O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

    Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

    Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.

    Estou de acordo. Se o FC Porto abdicar da Constituição, é dar um tiro no pé tremendo.

    Foi o que fizeram os de Lisboa e já recuaram tudo o que podiam.

    Construiram os novos estádios e abdicaram da centralidade dos campos de treino que tinham à volta dos antigos estádios em nome do imobiliário. Como fez o FC Porto com as Antas.


    Hoje, os calimeros, recuou o máximo que podia. Tem um campo de futebol de 7 ao pé do pavilhão (era para ser outra estrutura) e dois campos de futebol de 5 (?) onde tem os escalões de petizes. Mais, criaram a sua própria Constituição ao fazer um protocolo com o Estádio Universitário de Lisboa, logo do outro lado da 2a circular, e ocupam hoje todos os relvados de treino (4). Este polo EUL é o principal alimentador da formação calimera, de longe.

    O clube do regime, igual. De repente, percebem que lhes falta centralidade (ainda por cima com a pressão do polo EUL calimero) e fazem um sintético de futebol 11 ao lado do estádio (também julgo ter sido projectado inicialmente ser parque de estacionamento ou coisa que o valha, mas sem certeza). Como é muito pouco espaço, têm um protocolo como os pupilos do Exército (do outro lado da Av Lusíada) para serem a Constituição deles. Hoje, esta escola também o principal alimentador da formação do regime. Tendo também já abordado o Estádio Universitário para a cedência de um campo sintético...


    O FC Porto nas Antas abdicou de tudo. Hoje não há espaço para um campo de 7, sequer. Mal houve para o pavilhão...
    Tudo imobiliário. Nada de espantar, visto a forma como o clube foi gerido...only money in my pocket mathers.

    Abdicar da Constituição é abdicar da única centralidade que o FC Porto tem para os seus escalões jovens. A constituição é fundamental para albergar uma escola DF, para albergar torneios e captações. É uma porta de entrada FUNDAMENTAL para o clube. E é curta! Seria muito bom continuar com o protocolo do ISMAI, por exemplo, e dar mais centralidade.



    No que toca ao Olival, é uma estrutura de baixo custo e a quem a CMG não tem mais a quem entregar. Ou melhor, até tem, mas o custo para o FC Porto seria brutal. Se o FC Porto vagar o Olival, estou convencido, que o regime ocupa no segundo seguinte e cria um escola a Norte nesse local. Nem que pague o dobro do que o FC Porto paga hoje, é um pechincha.
    Por isso, eu vejo o Olival como a futura casa mãe do futebol feminino, mais uma escola DF e um complexo que pode ser subalugado para equipas que queiram estagiar num ambiente FCP, como exemplica o Paul.



    Eu não me oponho a um início de projecto como o o proposto para o CAR do AVB. Aliás, até acho lógico e razoável. O FC Porto tem que aproveitar a pechincha do Olival e ir construindo o seu futuro. Não vai apanhar os rivais da noite para o dia. Vai-se construindo.
    O que não se pode fechar é num espaço que não lhe permita ir mais para lá do CAR. E é esse o erro, na minha opinião, da proposta do AVB.
    Tentar ter mais centralidade que o Olival (ou onde estava projectado o CAR) e ter espaço para fazer escalar o projecto.
  • Drago
    Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada...
  • Drago
    Para quando um centro de Formação no FC Porto?
    Em relação às tuas questões, e passando à frente o ser ou não especialista, começo pelo porquê de achar que o Presidente está errado nesta opção. Para o demonstrar, antes de tudo é preciso perceber o que se pretende da obra. Sendo nós um clube desportivo, eu diria que o principal objectivo de uma obra desta magnitude será melhorar o desempenho das nossas equipas (nas mais diversas modalidades e escalões), proporcionando-lhes sobretudo melhorias em dois âmbitos: desportivo e logístico.

    O Desportivo faz-se aumentando a qualidade do treino e de todos os serviços associados diretamente à performance do atleta (departamento médico, nutrição, psicologia, etc.). O Logístico faz-se aumentando o conforto dos atletas naquilo que são as suas rotinas diárias.

    Olhando à realidade actual do clube, temos as equipas A e B a treinar no Olival e a Equipa A feminina a treinar entre Olival e Pedroso. O CAR iria permitir ter as 3 no mesmo espaço com melhores condições, juntando-se a estas equipas os Sub-19 masculinos.

    Na Formação, onde temos 18 equipas de competição masculinas e 2 femininas, temos as nossas equipas a treinar em 4 espaços distintos: Olival (Sub-19 e Sub-13 a Sub-7), Constituição (Sub-14 a Sub-16), Pedroso (Sub-17) e Estádio Universitário (Sub-17 e Sub-19 femininos), dispersos por 5 horários distintos (09h00, 11h00, 16h00, 18h00 e 19h30). Para além destes espaços, é determinante para compreender toda a logística saber que a partir dos Sub-14 todos os atletas estão inseridos no nosso contexto de ensino, ficando divididos entre a Escola Maria Lamas e o Colégio Júlio Dinis. A esta realidade é ainda preciso acrescentar a Casa do Dragão, afastada de qualquer um destes pontos acima referidos.

    Retirando os Sub-19 a esta contabilidade, que iriam para o CAR, todas as restantes equipas iriam para o Olival, num total de 19 equipas. Isto sem contar com o crescimento do futebol feminino, cujos escalões dos Sub-16 para baixo estão, à data, sob responsabilidade da Dragon Force, mas cujo objectivo é que a pouco e pouco passem para a esfera do Departamento de Formação.

    Antes de olharmos para o Olival, referir que tanto o Olival como o CAR (no terreno em que está projectado), não têm possibilidade de expansão. Ou seja, o que se decidir fazer agora, será o que teremos para toda a nossa realidade nos próximos 25/30 anos.

    Em relação ao Olival, o que teremos aí no futuro será o que temos agora: 4 campos para treino e um Mini-Estádio. Desses 4 campos de treino, apenas um pode receber jogos oficiais. Basicamente ficaríamos com 4 campos para treino e 2 campos para jogo para 19 equipas, sendo um desses campos de jogo de relva natural, ou seja, limitado na sua utilização. Ou seja, os problemas de espaço que temos hoje tanto para treino como para jogo iríamos continuar a ter. Não na mesma escala, mas iriam continuar a acontecer ao ponto de continuarmos a precisar de treinar e jogar em outros espaços. Para além disso, faltam valências várias ao Olival que tornam impossível dar resposta a tão grande número de equipas/atletas. A principal é o alojamento, que impacta sobretudo na gestão logística dos atletas e a nossa abrangência em termos de recrutamento. Mas há mais, como o facto da maioria dos espaços (ginásio, gabinetes, posto médico, etc.) estarem subdimensionados, já que foram construídos para servir uma realidade muito mais pequena de atletas, e não os mais de 400 que iriam passar a utilizar o Olival diariamente.

    Falando agora na questão logística. Na opção CAR+Olival, para que o Olival possa ser utilizado por um maior número de equipas, os treinos têm de estar espaçados durante o dia. Isso cria um problema logístico terrível, sobretudo quando temos o contexto de alojamento e de escola muito afastado do local de treino. Dando um exemplo concreto, se formos buscar dois atletas de Barcelos, um com treino às 09h00 e outro com treino às 16h00, o primeiro terá de estar no Olival às 08h30 no máximo, enquanto o segundo terá de estar no Colégio às 08h20, uma vez que apenas terá treino à tarde. Quem conhece o trânsito no Porto sabe perfeitamente que, para que o primeiro possa estar às 08h30 no Olival, o segundo tem de ficar no Colégio uma hora antes. Ou seja, acordou às 5 e pouco da manhã, apanhou o transporte às 6h para estar no Colégio às 7h30, para ter aulas às 08h20. Depois, o regresso respeita a mesma dinâmica. Vai terminar o treino às 17h30, apanhar o transporte às 18h00, ir ter ao Colégio para ir buscar o que teve treino de manhã, e vai chegar a casa a passar das 20h00. Isto todos os dias. Depois os nossos adeptos admiram-se que tenhamos nas Fases Finais atletas cheios de cãibras e a claudicar em momentos decisivos. Isto é o que acontece atualmente com os nossos atletas e não seria muito diferente mesmo tendo o Olival apenas para a Formação. Toda esta logística é extremamente prejudicial para o rendimento desportivo, desempenho académico e até mesmo desenvolvimento físico de qualquer atleta, para não mencionar o seu bem-estar físico e mental. Mas a dispersão de horários não impacta apenas no transporte, impacta também na questão escolar. Basta pensar no transtorno que é o simples facto de se subir um atleta de escalão. Se o seu horário escolar estiver ajustado para treinar às 16h00 e se de repente tiver de treinar às 11h00, toda a sua rotina diária fica alterada de um dia para o outro.

    Este levantamento serve para percebermos algo que é determinante para termos um espaço que seja o mais funcional possível: o número de campos. É o número de campos que vai determinar toda a qualidade do processo, porque permite uma menor dispersão dos horários de treino e, por isso, uma melhoria muito significativa tanto a nível desportivo como logístico. Por isso é que defendo que o cenário ideal para o clube é que o CAR seja construído num local que permita a expansão progressiva do número de campos e de valências, incluindo alojamento. A médio prazo, teremos a cidade desportiva de que precisamos, indispensável a um clube da dimensão do nosso e que pretende ser uma referência na Formação. Esta opção traz inúmeras vantagens:

    - Melhor articulação de transporte, seja do serviço contratado pelo clube, seja entre as próprias famílias, permitindo mais tempo de descanso, estudo e lazer aos atletas.

    - Articulação com a parte académica facilitada, independentemente do ano frequentado ou do escalão em que esteja.

    - Facilidade na mudança de escalão de um atleta a meio da época, permanente ou temporária, sem que isso crie um enorme problema logístico e escolar.

    - Mais tempo para os atletas fazerem o pré e pós treino, pois o campo estará sempre livre.

    - Possibilidade de montar o treino com antecedência, não perdendo tempo efetivo de treino.

    - Mais espaço fora do horário normal de treino para trabalho individualizado ou específico (p.e., para algo como o PJE, que tínhamos no passado).

    - Garantia de que os escalões mais velhos não têm de partilhar o campo entre si.

    - Espaço para jogos-treino a qualquer altura (semana ou fim-de-semana), sem prejudicar o horário ou espaço de treino ou jogo de outras equipas.

    - Garantia que todas as equipas teriam espaço para o seu jogo ao fim-de-semana.

    - Proximidade entre equipa profissional e Formação, fomentando a criação de sinergias.

    - Possibilidade de todas as equipas de U14/U15 para cima treinarem em relvado natural, sem prejuízo de prepararem alguns jogos em relvado sintético quando necessário.

    - Atractividade para o recrutamento de atletas, sobretudo os mais jovens. A falta de infraestruturas é a principal razão da perda de talento para os nossos rivais (e muito mais haveria a falar sobre isto...).

    - Fonte de receita extraordinária através do aluguer do espaço a equipas/escolas de futebol estrangeiras em qualquer altura, mesmo que tenhamos as nossas equipas a treinar em simultâneo.

    Como tem sido referido por aqui, e não só por mim, a discussão actual já não tem de ser sobre CAR ou Maia. Esse assunto está enterrado. A discussão actual tem de ser: fazer algo para tapar um buraco, aquém do necessário, sem capacidade de crescimento (CAR+Olival) e que hipoteca uma Cidade Desportiva para os próximos 30 anos, ou fazer algo mais demorado, que possa até começar por priorizar a equipa A mas que seja feito num local que depois permita ir acrescentando mais valências para que daqui a 10/15/20 anos tenhamos, de facto, uma Cidade Desportiva digna da grandeza do nosso clube. A resposta, no meu entender, é óbvia.

    Quanto às outras questões, e porque já me estiquei um pouco na resposta à primeira, vou tentar ser conciso. A informação existe junto de quem vive a nossa realidade de forma mais próxima, seja de forma directa ou indirecta. AVB não vinha assim tão preparado para o que ia encontrar na Formação. Basta pensar que chegou a falar em famílias de acolhimento como alternativa à Casa do Dragão. Isso por si só é um indicador. Pessoas com impacto são Portistas com algum mediatismo, seja na televisão, seja nas redes sociais. O Tiago Silva, por exemplo, seria uma pessoa que se pegasse no assunto este teria um pouco mais de visibilidade.

    Posso estar a ser ingénuo, mas acho que a solução "fast food" que o AVB arranjou para contrapor ao pântano arranjado pela cleptocacria na Maia (ao bom estilo da cleptocracia), até pelo tempo que já decorreu desde a sua eleição, parece-me que estará, no mímino, em águas de bacalhau. O que é bom sinal.


    Creio que qualquer pessoa que olhe para isto com racionalidade só pode ser sensível aos argumentos que expões. São verdadeiros. São lógicos. E são definitivos. Repito, definitivos.


    Não se pode desperdiçar o futuro do clube por limitações no presente. Há que ser realista, é verdade. Não vamos recuperar mais de 20 anos desperdiçados pela cleptocracia nos próximos anos, mas temos que deixar espaço para que se possa construir esse futuro, assim que seja possível. Urgência máxima.


    Por fim, o FC Porto não tem assim tanta massa crítica e intelectual que possa desdenhar contribuições como esta do @Paul Ashworth. Quero acreditar que isto chega a quem de direito e que essa gente discorre a lógica destes argumentos. Mais, espero que o FC Porto (instituição) olhe para o @Paul Ashworth.
  • Drago
    Em relação às tuas questões, e passando à frente o ser ou não especialista, começo pelo porquê de achar que o Presidente está errado...
  • Drago
    #EquipaB Liga Portugal Meu Super, 21ª J.: UD Leiria-FC Porto B 0-0
    A equipa respira melhor, porque ganhou qualidade e, sobretudo, disponibilidade à frente.

    Hoje, o Trofim faz um jogo vulgar e o Vonic falha um golo cantado. Ainda assim, metem o pé, correm sobre o defesa, disputam as bolas lançadas na frente...vão à luta. Algo que Candé não dava ou não estava a conseguir dar. E que os outros "avançados" do plantel não tem qualidade para oferecer.

    Felizmente, o Luís Gomes é titular. Circunstancial, bem sei. Tem que haver dois lesionados para tal acontecer. Faço figas para que quando o Brás estiver disponível, e que volte a ser titular, quem se sente no banco não seja o rapaz, mas o seu colega de sector.

    Quanto ao meio campo, este jogo é um bom exemplo do que já aqui escrevi até ao exaustão. Bastou entrar o Gil Martins e o meio campo do FC porto dominou o jogo. Independentemente, do valor do Gil, ou do que cada um pode pensar sobre o potencial do jogador, o que é facto, é que é um jogador tecnicamente capaz e que pensa de forma diferente dos outros 2. Pisa outros terrenos, faz coisas diferentes. E é este detalhe que faz TODA a diferença. o meio campo Leiriense recua e o FC Porto organiza-se melhor. Meio campo estruturado. Bê-á-bá do futebol...


    Por fim, um aplauso e uma sugestão.

    Um aplauso para a titularidade do Samuel Portugal. Percebo a tese que a B serve para errar. Também sei Gonçalo e o Diogo já fizeram grandes defesas. Mas também sei que os seus erros já custaram muitos pontos e que não são hoje foco de segurança ou estabilidade. Errar não é enterrar. Lamento. O FC Porto B tem um, e um só, objectivo desportivo: NÃO descer. Deve-se lançar mão de tudo o que possa agregar valor para esse objectivo. Ter um GR que possa transmitir mais confiança é importante nesta fase. Aplaudo a decisão. Uma vez chegados ao objectivo, pois que voltem os meninos para aprenderem que não se pode dar uma média de 1 frango a cada 2 jogos e sonhar ser GR do FC Porto.

    Sugestão: que cada adepto do FCP no próximo jogo, que se deslocarem ao Olival, contra o Penafiel, possa dar uma belinha (não com força) na testa do Brandão se este voltar a meter a titular o que anda em campo com a nº98. Tenho fé que assim o homem perceba.
  • Drago
    Juniores (Sub 19) - 2024/2025
    Há algo que me tem intrigado nesta equipa sub19. Há uma série de "jogadores fantasma" nesta equipa, que nem um minuto de jogo têm ou fizeram um ou dois jogos.

    GR:
    Martin - Fez um só jogo. Ficou logo apresentado! Lembro-me de uns jogos nos sub17...
    Gutu - Fez uns 2 jogos. Nos sub17 jogou com alguma frequência. Nunca me pareceu nada de especial
    Damaso - Contratação. um jogo. Nada vi dele.

    Defesas:
    Tomé - no ano passado fez uns 2 jogos. Neste evoluiu. Não fez nenhum!
    R. Pinto - já pouco jogou nos sub17 na fase decisiva. Zero até agora.
    M. Rocha - Nem me lembro de o ver jogar nos sub17. Esta temporada, nem um segundo.

    Médios:
    G. Pinto - Lembro-me como médio defensivo dos sub17. Regular. Esta temporada, nenhum jogo.
    Konney - chegou há pouco, bem sei. Faz um jogo e, até agora, foi só. Entrou para o lugar do Amadu que também sai dos sub19 sem um jogo realizado ou coisa que o valha...

    Avançados:
    T. Sousa - Muito utilizado na temporada transacta. Não o vi sequer nesta. Está mais gordo?
    Rodrigo Silva - Não tenho muita memória nos sub17. Creio que também ainda não jogou.
    Buaró - Nem nos sub17, nem nos sub 19. Zero. Ainda chega à B e nem sei quem é a personagem.
    Miguel Silva - Contratação. zero minutos.


    A brincar, a brincar, dá uma equipa de futebol. Uns 11 tipos!

    É muita gente!

    Lesões? Contratos? Dificuldade com renovações? Tudo manco (alguns são!)? Há talento?
    Alguém sabe?

    É normal ter 1/3 do plantel ocupado com "jogadores fantasma"? Eu não acho.
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    Reações: TennantWho e RFO