Ontem, e já aconteceu sempre que me desloco lá uma vez por mês, fui à Senhora da Hora jantar a casa da minha filha. Na viagem de metro pelas 20h para lá não ví que me lembre nenhum estrangeiro turista ou imigrante. No regresso pelas 22,30 da Fonte do Cuco até à Casa da Música o metro se estava quase cheio encheu na viso-norte shopping, na minha carruagem se havia dois nacionais eu e outro seria muito, comecei a observar uns e outros e era uma miscelânea de nacionalidades muito variadas - atenção que não ví incidentes de espécie alguma, na saída na casa da música até chegar a casa passei pela rotunda e júlio dinis, se ví dois nacionais seria muito vários imigrantes para lá e para cá, a rua de júlio dinis tem muitos sem abrigo que a essa hora já estavam "recolhidos" naqueles tapumes miseráveis a dormir, no café passatempo tinha muitos turistas a comer e a beber, só quando virei da Petúlia para chegar a casa deixei de ver gente exceto na Casa Agrícola que estava cheia cá fora com nacionais, mais, e alguns estrangeiros a beber.
Este trajeto é dos poucos que faço, estou sempre em casa tirando as vezes que vou ao correio e ao shopping fazer compras no supermercado, fins de semana passo na Maia e a maioria das pessoas que vejo na varanda são pessoas de lá mas também se veem alguns estrangeiros imigrantes mas poucos.
Estamos numa mudança que não sei se é para manter ou não o futuro dirá mas que é muito diferente do que era não há 20 anos atrás mas 5 anos para cá isso estamos.
Já conhecia esse ambiente de Bruxelas, Paris e algumas outras Cidades europeias mas cá não existia.
Uma última nota; na noite de S.João fui jantar a um restaurante perto da Ponte de Pedra concretamente em Santana Leça do Balio. Na conversa com a dona do estabelecimento e eu fazendo a pergunta da relativa lentidão do atendimento ela disse-me que só estava ela, o filho e a filha porque uma funcionária portuguesa faltou porque foi ao S. João ao Porto e tinha tido 2 napaleses e uma guineense mas que dias atrás foram embora para o Algarve para ganhar mais nesta altura do Verão.
Otavio Ataíde
Haha.
Anselmi: