Por um feliz acaso sintonizei o canal 13 o Porto Canal e estava o Joel Neto e uma jornalista a falarem de livros diversos e de eventos na Cidade do Porto.
Retive 2 que me chamaram a atenção;
Um deles já sabia alguma coisa mas fiquei a saber muito mais;
Na rua paralela à minha, com a escola a separar, existe a Rua Arquiteto Marques da Silva (curiosamente ele não falou nisso nem era tema mas essa rua chamava-se Rua da Friagem e tem uma explicação; quem conhece o Café Convívio (neste momento fechado desconheço "se é mais um" ou restauro) sabe que em muitos dias ao atravessar para o outro lado existe uma ventania forte que também se nota nas traseiras da Igreja do Bom Sucesso pegada à Casa Agrícola e desaparece como por mágica ao entrar na minha rua ou no caso da outra paralela). Marques da Silva esteve presente em muitas obras importantes da Cidade tais como a Estação de São Bento, Teatro S. João e tantos outros edifícios relevantes. Também foi o autor do restauro do altar mor da Igreja da Trindade de que foi aluno na escola deles antes de ir para Belas Artes.
Um que não sabia, mas deveria saber, e sempre me fez espécie foi o nome da Rua D. Manuel II e a razão porque na República não mudaram o nome.
A razão, e estou 100% convicto dela agora, é uma; nessa rua existe o Museu Soares dos Reis que desde o século XVIII era residência real sempre que se deslocavam ao Porto, D. Manuel II no seu breve reinado doou o Museu à Cidade do Porto - creio que aqui está a explicada a razão de ninguém se ter atrevido a mudar o nome da Rua.