YO, YO, Um, Um, SOU O NUNO, CARALHO
Yo, eu sou o Nuno Pinto da Costa, mete-te a pau,
Passeio-me no Porto como um rei do caralho.
Dizem que sou sobrinho, neto, primo — foda-se, tanto faz,
Sou é o gajo que entra e toda a gente fica para trás.
Tenho o nome pesado, mano, pesa tipo cimento,
Falo e até o vento abranda só pra ouvir o meu argumento.
Não preciso de campeonatos pra ser tema de conversa,
Só preciso abrir a boca — e a malta já tropeça.
Carros? Tenho vários. Vida? Faço-à-minha-maneira,
Enquanto tu contas trocos, eu conto garrafas na cave inteira
E não, não devo nada a ninguém — nem vou dever,
Que eu entro num sítio qualquer e toda a gente quer ver.
Sou o Nuno, crl, mete respeito sem pedir,
Se algum otário ladra muito… deixo-o logo a tossir.
Não corro atrás de fama — essa merda corre é atrás de mim,
Enquanto eu rio, descanso, e gasto notas só porque sim.