Não sei se foi tão autoritário assim, mas andou perto. Mas têm ali gaps em como se expõem no meio e nas costas (um traço não só de hoje). Uma equipa melhorzinha que defenda férreo e mais duro com transição limada e podem penar.
Borges não tem mão tática forte nem real vinco nas vontades, adormecer/despertar dos jogadores. Em jogos grandes nota-se ainda mais.
Mesmo no 0-1, pressentia-se que seria natural acabarem por sofrer.
Não acho que tenha sido exibição autoritária do Bayern, foi abaixo da média da época, mas já tiveram algum parecidos esta época, entram forte, não surge o golo, vão gerindo a ritmo baixo, o adversário marca e depois sobem o ritmo, resolvem o jogo e voltam a gerir.
A questão dos aspetos defensivos, sobretudo as bolas paradas defensivas e a forma como se expõe em determinados momentos é o que me fazem duvidar deles a nível europeu. Na Bundesliga são aspetos que acabam por passar despercebidos pela natureza do campeonato e pela máquina de futebol ofensivo que são. No contexto interno, por mais contrariedades que sofram durante o jogo, sente-se sempre que são capazes de reagir a todas as adversidades.
Hoje acho que foi aquele jogo que à partida ambas as equipas já sabiam o resultado final, independentemente de como se desenrolasse o jogo. Após o 0-1, aumentaram o ritmo, marcaram 3, resolveram e voltaram a baixar.