os gajos mais extremistas que há na politica americana, agora vão armar-se em estadistas e fingir que estão muito ofendidos com o ódio inédito dos 'liberals'...
como se não fossem eles próprios dos maiores promotores de ódio a tudo e todos...
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A América é um país muito peculiar neste aspecto. As pessoas (ou uma boa parte das pessoas, vá) acreditam mesmo que não só devem ter uma arma como a devem usar com naturalidade. A própria Kamala admitiu que tinha um arsenal em casa, não vá dar parte de fraca (serviu de caralho mas pronto).
parece quase o Brasil em que não há candidatos que sejam ateus e pro aborto.
quando há um massacre numa escola ou um acontecimento como o de hoje, o tema do gun control e da saúde mental é completamente abafado pela maioria. Claro que também é coincidência que a indústria de armas nos Estados Unidos seja o negócio mais lucrativo do país e money talks mas às tantas já nem se sabe muito bem o que apareceu primeiro: o ovo (o direito individual que muita gente acredita que tem em ter uma arma e o direito divino de a usar) ou a galinha (o lobby da indústria de armamento)
O que tem piada aqui é que a mesma malta que receia que Portugal se transforme num faroeste não é capaz de ter o distanciamento em relação em Estados Unidos para perceber que um dos problemas para a violência são os Kirks da vida . O gajo literalmente mostrava zero respeito e emparia por crianças massacradas em escolas e achava que era um sacrifício que devia ser feito em nome de um bem maior. (Ups, as pessoas que hoje estão de luto não repararam nisso?) Outra coisa curiosa é a violência extrema num país com penas de prisão altíssimas, incluindo a pena de morte. Pessoal que saca de uma arma está-se a cagar para as consequências.
Resumindo, se isto se passasse em Portugal com um, exemplo aleatório, Afonso Gonçalves, o tema seria o aumento da penas e o controlo de posse arma. Nos Estados Unidos nenhuma destes assunto será tema e vão andar a discutir a ideologia do atacante como se toda a gente não tivesse esqueletos do armário.