Como diriam os colegas de além-oceano, o futebol do Porto é um negócio bem melancólico. Será talvez a equipa portista mais desinteressante e desolada que me recordo de ver. Jogadores fraquinhos, jogadas miseráveis... O que custa sair a jogar desde trás e como se arrisca e erra nessa fase. Não há capacidade para tais pretensões. E quando a coisa não desenvolve, lá vai uma bolada para o ponta-de-lança. O desgraçado do Samu disputa lançamento atrás de lançamento, tentando desencantar algum apoio. Pior é quando vence a dividida e, exasperantemente, a bola acaba em trocas de andebol entre os jogadores mais recuados, sabe-se lá como. Meio campo invisível, com jogadores que passam grande parte das partidas alheados da acção... e uns fogachos esporádicos, de vez em quando sai uma combinação mais jeitosa, um pouco de inspiração individual...
Está aqui um caso bicudo. Para melhorar o plantel como todos desejamos, seriam necessárias várias contratações. Parece-me improvável. Por outro lado, e por muita qualidade que falte, palpitaria que se consegue, ainda assim, fazer um pouco melhor. Isto não inspira grande coisa.
Veja-se que Abel lança Felipe Anderson numa das alas, não apresentando dois laterais. João Mário formou-se como extremo, mas... enfim. Falta muita coisa.