“Temos de estar juntos e a competir no máximo”
Martín Anselmi antecipa o FC Porto-Sporting, marcado para as 20h15 desta sexta-feira
A pouco mais de 24 horas de se estrear no Estádio do Dragão e num clássico, Martín Anselmi mostrou “entusiasmo” por “estar com os adeptos” e por disputar “um dos jogos mais bonitos que há para se jogar”. Ciente de que “cada jogo tem um contexto diferente”, lembrou que neste curto período, desde que chegou à Invicta, a equipa já apresentou uma linha defensiva “com um médio, com um central e com quatro elementos”, por isso qualquer das hipóteses é válida para enfrentar este adversário (sexta-feira, 20h15, Sport TV 1).
Com um plano “para defender o Sporting” e não apenas Gyökeres, “um avançado muito forte que gosta de fugir no espaço”, o técnico salientou que os portistas têm de ser “fortes em todos os duelos” e de estar “juntos”, sempre com a “competitividade e intensidade” que os carateriza e é demonstrada pelas estatísticas: “Procuramos ser cada vez melhores, mostrámos os números aos jogadores. Temos todos os dados controlados e sabemos qual é o caminho que temos de perseguir”.
William Gomes, “um jogador muito rápido, de um contra um, um canhoto que joga pela esquerda”, e Tomás Pérez, “médio-centro que pode jogar também como líbero, é muito inteligente, tem uma excelente perceção do jogo, entrou na equipa com muita personalidade e tem muita qualidade, sobretudo na saída de bola”, estão disponíveis para o duelo da 21.ª jornada e vão integrar um grupo que, à imagem do treinador, se preparou “para competir e para dar o máximo”.
Entusiasmo pela estreia no Dragão
“Quando queremos ser treinadores, preparamo-nos para este tipo de jogos e de cenários. Encaro este jogo com muito entusiasmo por estar pela primeira vez no nosso estádio e com os nossos adeptos. Este é um dos jogos mais bonitos para se jogar, por isso encaro-o com entusiasmo.”
A linha defensiva
“Cada jogo tem um contexto diferente. Não é porque num jogo gostei de mais de um médio ou porque gostei mais de um central noutro. Cheguei há pouco tempo, e vamos tentando perceber o que nos vão dando os jogadores. Há jogos em que vamos necessitar de um jogador com mais características de médio e noutros de central. Ambos estão capacitados para esses dois cenários. Já jogámos com um médio e com um central e também já jogámos com uma linha de quatro. Não quero estar apenas fechado num sistema.”
O coletivo em detrimento do individual
“Não posso controlar o onze do rival, temos de estar preparados para qualquer onze ou para qualquer alteração. Os dois avançados têm qualidade. [O Viktor Gyökeres] é um avançado que é muito forte e que gosta de fugir no espaço. Os nossos defesas têm de estar preparados para defender o adversário que tiverem pela frente. Não podemos fazer um plano para apenas um jogador, mas sim para defrontar o Sporting.”
A importância de cada duelo
“O volume ofensivo do rival e aquilo que é capaz de fazer já conhecemos, mas nós também temos de ter conhecimento daquilo que podemos fazer. Viemos de um jogo para a Liga Europa em que não sofremos golos e no último jogo também criámos várias oportunidades de golo. Será fundamental sermos fortes em todos os duelos neste jogo, teremos de estar juntos. Vamos jogar em casa e queremos ter a bola em nossa posse.”
Um plantel que dá garantias
“Se falta ou não alguma coisa não vale a pena falar sobre isso porque o mercado já terminou. Sim, estou satisfeito com o plantel. Temos um plantel jovem, mas com muita vontade de aprender. Estamos contentes com todos os jogadores que temos. Sofremos algumas baixas importantes. Não encontrámos jogadores com características semelhantes aos jogadores que perdemos, então preferimos manter como estávamos.”
Princípios inegociáveis
“Uma coisa é a competitividade e a intensidade, a forma como competiu nos jogos que já fez, algo que tem de estar sempre presente e que creio amanhã não faltará. Obviamente que a parte defensiva é muito mais simples, até porque é mais fácil destruir que construir. Depois da Europa vem uma semana limpa e será sem dúvidas necessária para treinarmos aquilo que ainda não treinamos. Procurámos ser cada vez melhores, mostrámos os números aos jogadores. Temos todos os dados controlados e sabemos qual é o caminho que temos de perseguir.”
Os reforços
“William já está apto para ser convocado. Quanto ao Tomás, faltava um certificado, mas acho que irá chegar ainda hoje. O que podem dar de diferente? O William é um jogador muito rápido, de um contra um, é um canhoto que joga pela esquerda. Por norma, é difícil encontrar extremos que joga pelo lado da sua perna mais dominante, porque normalmente jogam em ala contrária. Já o Tomás é um médio-centro que pode jogar também como líbero. É muito inteligente, tem uma excelente perceção do jogo e entrou na equipa com muita personalidade. Sabemos qual é a sua qualidade, sobretudo na saída de bola, algo que faz muito bem.”
Olhos no relvado
“Não posso falar de coisas que não posso controlar. Não posso estar a fazer futurologia. Eu preparo-me para competir e para dar o máximo. Depois de o jogo terminar podemos falar sobre esse tipo de coisas. Até lá, preparo-me apenas para jogar. Até porque não controlo o vento, as decisões do árbitro, como acordou hoje o adversário... tudo o que está fora do campo para mim é ruído. O que está fora do relvado para mim não conta.”
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