Acho sempre engraçado ver pessoas que dizem abominar a religião e em particular os muçulmanos a defender a reivindicação territorial de Israel que tem como base essencialmente um argumento religioso de interpretação literal dos textos da Torá, " a Terra de Israel prometida por Deus ao povo judeu. O argumento histórico de que os judeus têm uma presença contínua na região é absolutamente destruído pela genética que demonstra que os palestinianos são geneticamente mais próximos das comunidades judaicas que mantiveram presença na palestina.O território palestiniano não existe legalmente.
Os mesmos não quiseram assinar em 1948 a resolução 181.
Uma mentir dita muitas vezes não se torna verdade
Antes de cair os EUA ainda vai cair a Federação Russa que joga a sua existência no conflito da Ucrânia.
O próprio Medvedev já assumiu.
E as tarifas de 100% nos BRICS para os "obrigar a usar o dolar"???isto com um presidente "normal" seria um megaaaa escândalo internacional, seria noticia de destaque e abria telejornais em todo o mundo
como é um presidente desenho animado que diz tanta merda que não o levam a sério -- não se sabe o que é a sério ou não -- quase ninguém liga.
Visualizar anexo 33999
Sobre o conflito Israelo palestiniano não podia estar me mais a cagar para folclores de Terras Prometidas e de sinfonias do " Rio até ao mar"Acho sempre engraçado ver pessoas que dizem abominar a religião e em particular os muçulmanos a defender a reivindicação territorial de Israel que tem como base essencialmente um argumento religioso de interpretação literal dos textos da Torá, " a Terra de Israel prometida por Deus ao povo judeu. O argumento histórico de que os judeus têm uma presença contínua na região é absolutamente destruído pela genética que demonstra que os palestinianos são geneticamente mais próximos das comunidades judaicas que mantiveram presença na palestina.
Trata-se do genocídio mais bem documentado dos nossos tempos, com imensos judeus por todo o mundo a manifestarem-se contra as atrocidades cometidas pelo governo zionista de Israel, com jornais israelitas a admitirem que se trata de genocídio, com instituições como a ONU, a Amnistia Internacional ou a Human Rights Watch com pessoas no terreno, muitos mortos pelas tropas israelitas, que organizaram material que prova claramente o genocídio de palestinianos levado a cabo pelo exército israelita. Radiografias de crianças baleadas na cabeça, médicos assasinados, presos e torturados, jornalistas assassinados. Dezenas de milhares de crianças mortas, centenas de crianças que tiveram de ser amputadas sem recurso a anestesia porque Israel vetou a entrada de anestésicos em Gaza. Camiões de ajuda humanitária alvo de bombardeamentos por parte da IDF. Enfim, todo um conjunto de atrocidades contra civis que representam o completo falhanço moral do ocidente. Não só pelo contínuo apoio direto prestado por países como os EUA e o Reino Unido, como pelo silêncio ensurdecedor da esmagadora maioria dos países do ocidente, tirando a Espanha, mas principalmente a Irlanda.
A Federação Russa não joga qualquer existência no conflito com a Ucrânia porque a Federação Russa já ganhou o conflito e cada dia que passa a posição negocial da Ucrânia torna-se cada vez mais frágil. Isto num conflito que foi claramente provocado pelos EUA/NATO com a expansão contínua para leste até à fronteira com a Rússia. A narrativa de que os russos queriam reconquistar a Ucrânia e avançar pela Europa é das narrativas mais estúpidas que alguém se lembrou de criar. Isto quando existem uma série de memorandos, documentos, telefonemas e testemunhas que provam claramente o envolvimento dos EUA/NATO no golpe de estado de 2014 na Ucrânia. Uma evidência clara, é o telefonema da Victoria Nuland para o Geoffrey Pyatt, poucos dias antes da "revolução" de Maidan, onde ambos discutiam quem é que os EUA queria para novo primeiro-ministro da Ucrânia, o Geoffrey Pyatt avançou com o Klitchko, prontamente a Victoria Nuland recusou e disse que seria melhor para os EUA que fosse Arseniy Yatsenyuk. Este último acabou por ser o novo primeiro-ministro após a operação de mudança de regime em Fevereiro de 2014.
Queres mais evidências? O memorando do antigo embaixador americano em Moscovo e que foi o diretor da CIA durante a administração Biden. Memorando confidencial que foi revelado pela wikileaks enviado para diversas divisões do governo americano e da NATO, dando conta de que toda a classe política na Russia considerava que a expansão da NATO era uma linha vermelha e que os russos viam isso como uma séria ameaça à sua segurança nacional. Pudera, ninguém diria que estabelecer bases militares americanas junto à fronteira com a Rússia seria uma ameaça à integridade territorial do país. E o argumento de que a NATO é meramente uma organização militar defensiva cai por terra se nos lembrarmos dos bombardeamentos durante mais de 70 dias seguidos a Belgrado, mesmo depois de já existir um acordo para a paz, tudo porque a NATO/EUA queriam estabelecer a maior base militar no Kosovo. E assim foi.
Tens até uma famosa declaração do ex-líder da NATO, Jens Stolttenberg, filmado a afirmar que os russos queriam assinar um tratado com a NATO para que esta não se expandisse mais para leste ao qual a NATO recusou perentoriamente, e passado uns tempos após a invasão russa, o Stolttenberg foi um dos primeiros a dizer que isto não tinha nada a ver com a expansão da NATO abraçando a falsa narrativa que se espalhou como um vírus pela Europa e pelos EUA.
Mas poderíamos estar aqui o dia todo. Poderíamos falar das NGO's ligadas ao governo americano e CIA, e que servem de fachada para promover e financiar mudanças de regime e golpes de estado em países estrangeiro. Tens o exemplo claro da USAID e da NED que são ONGs de "promoção da democracia e desenvolvimento económico" e que estiveram envolvidas em dezenas de operações secretas de mudança de regime por diversos países desse mundo fora.
Poderíamos também falar das recentes declarações do Boris Johnson onde admitiu que os EUA/NATO estavam a travar uma guerra proxy contra a Rússia e que os ucranianos eram só os nossos "proxies". Contrariando, quase que sem querer, largos meses de narrativas de que os ucranianos estavam a travar uma luta existencial porque os russos os queriam conquistar. Há tanto material que estaria aqui horas a apresentar tudo.
Sobre Israel não vou alimentar mais nada, não há nada de histórico nem de factual no que foi feito e continua a ser feito ao povo palestiniano com agressões diárias que ocorrem há mais de 100 anos. Depois do Holocausto, é do mais macabro que pode haver na história recente.Sobre a Rússia estou a parafrasear Medvedev.
Ele disse que se a Rússia perder estrategicamente o conflito, a Federação desmorona se.
E faz sentido pelo sentido econômico da coisa.
Os países da esfera da URSS hoje em dia integrados na UE são economias emergentes onde os salários e o nível de vida explodiram nos últimos 15 anos.
A Romênia e Bulgaria tem salários mínimos de 730 e 580 EUR, a Lituânia tem salário mínimo.acima do tuga.
Porque a Ucrânia tem de se contentar com 280 € mês se associar ao Ocidente tem um maior mercado para comercializar as suas riquezas e com isso melhorar exponencialmente as suas vidas?
Mas isto é como tudo na História, a Rússia vai obviamente defender a sua esfera de influência e percebe que está a bater a sua porta a mudança económica e que as pessoas já não se.contentam com o mínimo dos mínimos se o potencial é superior.
A Rússia ainda não foi despachada porque tem armas nucleares porque até já precisou de reforços norte coreanos.
Antes dos EUA falir, vai falir a Federação Russa porque apesar dos EUA serem um país de grandes assimetrias, a Federação Russa tem uma amplitude de rendimentos superior e a médiana salarial dos EUA é imensamente superior à mediana russa.
Assim como os russos estão se a cagar para os seus próprios soldados.Sobre Israel não vou alimentar mais nada, não há nada de histórico nem de factual no que foi feito e continua a ser feito ao povo palestiniano com agressões diárias que ocorrem há mais de 100 anos. Depois do Holocausto, é do mais macabro que pode haver na história recente.
Quanto à frase de Medvedev, isso é bastante óbvio. Ainda recentemente a cabeça de vento da Kaja Kallas disse que a desintegração da Rússia não seria uma coisa má, isto é algo que sempre esteve na cabeça dos neocons e warmongers dos EUA e da NATO.
O problema é que não existe forma da Rússia perder esta guerra, já está ganha. Aquele que é provavelmente o maior e único intelectual que resta em França, Emmanuel Todd, teve aquela que é talvez a melhor definição do estado atual das coisas, uma das principais missões de Trump será gerir a derrota dos EUA para a Rússia na Ucrânia. É tudo demasiado óbvio, só não é para a máquina sofisticada de propaganda do ocidente. Os russos se quisessem neste momento conquistar toda a Ucrânia poderiam fazê-lo sem qualquer problema, nunca foi esse o objetivo, mas sim assegurar a neutralidade do território ucraniano e impedir o estabelecimento da NATO naquele país. O exército ucraniano está a colapsar, não é por acaso que toda a anterior administração americana anterior e a NATO começou a pedir publicamente para os ucranianos baixarem a idade de recrutamento dos 26 para os 18 anos. Estão-se completamente a cagar para o povo ucraniano.
São árabes, não são palestinianos.O silêncio da máquina de propaganda ocidental sobre a situação de Israel também é absolutamente fascinante.
Os zionistas do governo de Israel disseram que iriam destruir o Hamas como resposta aos acontecimentos do dia 7 de Outubro. Cortaram o envio de bens para Gaza, bombardearam de forma absolutamente brutal a região, deixaram o norte de gaza inabitável, mataram dezenas de milhares de crianças e mulheres, há milhares de vídeos das atrocidades cometidas pela IDF, usaram pagers armadilhados para matar membros do Hamas, mataram o líder do Hamas, fizeram um acordo com terroristas do ISIS e da Al Qaeda e anexaram o norte da Síria, bombardearam o Líbano onde já mataram centenas de civis, continuam diariamente a atacar os palestinianos mesmo depois do cessar fogo.
A máquina de propaganda do ocidente chama reféns aos israelitas que tinham sido sequestrados pelo Hamas, mas prisioneiros aos milhares de palestinianos detidos nas cadeias de Israel, incluindo centenas de crianças. As mais recentes notícias apontam para um crescimento de militantes e militares no Hamas, portanto, demonstrando que Israel falhou aquele que supostamente seria o seu principal objetivo (quem diria que matar crianças, mulheres e destruir famílias iria gerar mais ódio e revolta contra os zionistas).
O Hamas liberta os reféns e mostra-o ao mundo, os reféns estão bem de saúde, as mulheres não estão grávidas por terem sofrido violações como tinha sido amplamente noticiado nos meios de comunicação da máquina de propaganda. Inclusive, todos os reféns se mostram bem de saúde, muitos acima do peso.
Do outro lado, a máquina de propaganda não nos mostra o estado dos "priosioneiros" palestinianos à media que vão sendo libertados. Só através de jornalistas independentes e de pessoas que trabalham para a human rights watchs e amnistia internacional, é que podemos ler e ver que muitos deles parecem saídos dos campos de concentração nazis, extrema magreza, cheios de doenças infeciosas, crianças com sarna, etc.
Os palestinianos são os maus e os terroristas, os israelitas são os bons e os defensores da liberdade e dos direitos humanos.
Não há equivalência nem são modos de vida que estão em jogo.Assim como os russos estão se a cagar para os seus próprios soldados.
Isto é guerra e os interesses são superiores as pessoas.
São modos de vida que estão em jogo.
Foi é e será sempre assim
Eu não acho que a Rússia queira conquistar a Europa mas acho que seja de modo de vida.Não há equivalência nem são modos de vida que estão em jogo.
É bastante simples quando não se ignora 30 anos de contexto. É só invertermos a situação, basta pensarmos se os EUA permitiram que os russos estabelecessem uma base militar em Tijuana, toda a gente sabe a resposta e o que fariam, basta analisarmos eventos do passado durante a guerra fria.
A ameaça à segurança territorial e nacional da Rússia é óbvia, os russos sempre fizeram questão de demonstrar diplomaticamente que expandir a NATO até à sua fronteira era uma linha vermelha, os americanos ignoraram, fizeram questão de promover e financiar um golpe de estado na Ucrânia e provocaram, provocaram e provocaram os russos ao máximo porque o objetivo foi sempre envolver os russos num conflito bélico para os enfraquecer militar e economicamente. E o mais macabro é que é através do uso de vidas ucranianas.
Toda a narrativa de que isto é uma questão existencial, de modos de vida, dos russos quererem conquistar a europa, é das narrativas mais estúpidas, desprovidas de lógica e infantis que a sofisticada máquina de propaganda ocidental criou. Funciona como uma espécie de teste de QI (ignorando o lado pseudocientífico do conceito).
Não entres por caminhos sinuosos dos quais não fazes ideia do que estás a falar, ignora a parte étnica e genética porque é bastante mais intrincada do que pensas e irias surpreender-te se tivesses o mínimo conhecimento da ancestralidade dos palestinianos.São árabes, não são palestinianos.
O Estado da Palestina não existe de facto nem de jure.
Os árabes estão do lado errado da História.
Parte da elite árabe da Palestina era admiradora confessa do Estado Nazi.
O Mufti de Jerusalém Amin Al Hussein era admirador confesso de Adolf Hitler e pretendia instalar um Estado identico versão islâmica.
É factual e está documentado.
Portanto no que do respeito a Sociedade ocidental digna desse nome, podem todos sofrer o mesmo destino e irem fazer companhia aos Nazis
Quem se associa à escumalha da Humanidade, merece o mesmo destino.Não entres por caminhos sinuosos dos quais não fazes ideia do que estás a falar, ignora a parte étnica e genética porque é bastante mais intrincada do que pensas e irias surpreender-te se tivesses o mínimo conhecimento da ancestralidade dos palestinianos.
Orienta-te, dizes que a Palestina não exista, nunca existiu, mas depois já existia uma elite árabe na Palestina?
A história relativa a Amin al-Husayni tem contornos bem distintos daqueles que referes. Lutava contra o domínio britânico e o estabelecimento de um estado judeu, nesse altura, já eram cometidas atrocidades contra os palestinianos, procuravam apoios internacionalmente. Procurou apoios na Itália fascista e na Alemanha nazi, para lutar contra o colonialismo na região da palestina, sem sucesso, diga-se.
Dezenas de milhares de crianças e mulheres mortas, não me interessam se são árabes ou não, são vidas humanas.
A política interna dos países diz respeito aos seus cidadãos. O custo de vida na Rússia também é significativamente mais baixo, há bastantes nuances. Mas isso diz respeito aos russos, não diz respeito aos americanos nem aos europeus.Eu não acho que a Rússia queira conquistar a Europa mas acho que seja de modo de vida.
Afinal os russos vivem com 180 EUR e os lituanos com 900.
Não é bom para a elite russa
Estás apresentado. Um profundo desconhecimento da História e um profundo sentimento anti-humanista e racista.Quem se associa à escumalha da Humanidade, merece o mesmo destino.
Aliás o destino dos árabes da Palestina(quem introduziu o termo foram os britânicos) está traçado depois da última guerra que perderam.
Até a Síria, o Egipto e a Jordânia já perceberam.
Um Estado Árabe hoje em dia ali é inviável, económica e institucionalmente.
Ao contrário da situação em 1948 que havia todas as condições para florescerem 2 nações.
É a História a acontecer.