E os mainstream também se tornou fácil saber o que os move. tanto, que os alternativos foram ganhando força por causa disso. Das pessoas deixarem de confiar no mainstream.
Actualidade Internacional
- Iniciador de Tópicos dragao86
- Data de início
Por que raio é que um utilizador é obrigado a falar de futebol aqui? Ora relê o teu comentário.
Não posso frequentar apenas o espaço relativo a uma modalidade? Ou até a zona dedicada a Assuntos Gerais.
Tas a gozar certo?
Sinceramente nem fui ver quando o colega a quem deste reply se inscreveu. Apenas me referi a que este forum não é só futebol. Desculpa se me interpretei mal ou interpretei o que disseste de outra forma.
Na esfera do nosso clube acredito que alguém da direção tanto desta como da anterior ande cá, pelo menos era o que eu faria se estivesse la dentro. É o maior forum do nosso clube e acho bem que venham aqui tirar algum feedback.
Não chamavam nada
Vieira discorda, argumenta e discute.
Refuta que refutas bem e no fim de contas não é assim tão complexo refutar certas barynyas vestidas de fandangos.
Deixa lá se ele inscreveu há 20 dias e tem 40 posts na actualidade internacional, 2 no basket e 4 no futebol.
Gosto é quando argumentas e dás o insight, gosto de ler quando te esticas e debruças mais sobre o assunto, ou desmontas alguma narrativa se achas que a há.
Provavelmente a mim chamavam-me.Não chamavam nada
Pois cá em Portugal estou uma casinha à direita desviado do centro, mas descobri que na América sou um Liberal Populista Moderado.
Talvez pela parte do acesso público a ensino, saúde.
E provavelmente pela defesa das liberdades individuais, de toda a gente, não é só dos "gajos/as de bem".
Aquilo que o @Vieira_Amares escreveu é recorrente neste fórum desde há vários anos e escreví isto não a referir-me a quem ele respondeu mas a outro mais recente que apareceu neste tópico, já apareceram também no futebol duram alguns meses ou nem isso e depois desaparecem. Vieram com uma missão específica que eu sei qual é mas raramente lhes dou troco, dei uma vez a "uma" m.almeida e a resposta dela foi "até tu Devenish?" sinal que o nick criado era sucessor de outro mais antigo (talvez haja, ou tenho a certeza, gente com vários nicks aqui).
A minha estratégia é esta; nunca dou troco porque se fosse a dar andava a perder o meu tempo e a enervar-me e na net nunca me enervo, ou raramente, enervo-me e cada vez menos vezes é pessoalmente e aí sou mesmo fodido (apesar da idade e estando em boa condição física não se desaprende o que se aprendeu, ainda outro dia quebrei 4 tijojos com uma martelada de mão para manter a forma).
Sobre este tópico não foi por excesso de autoritarismo que o antigo Adminstrador e dono disto nunca o autorizou aqui, ele sabia o que ele significava num fórum de clube.
A minha estratégia é esta; nunca dou troco porque se fosse a dar andava a perder o meu tempo e a enervar-me e na net nunca me enervo, ou raramente, enervo-me e cada vez menos vezes é pessoalmente e aí sou mesmo fodido (apesar da idade e estando em boa condição física não se desaprende o que se aprendeu, ainda outro dia quebrei 4 tijojos com uma martelada de mão para manter a forma).
Sobre este tópico não foi por excesso de autoritarismo que o antigo Adminstrador e dono disto nunca o autorizou aqui, ele sabia o que ele significava num fórum de clube.
Identifico-me com a tua descrição. Somos uma espécie cada vez mais rara, brevemente em vias de extinção.
Só nesta semana já fui acusado de ter palas de direita e de ser um esquerdista. Noutros tempos, associaram-me ao comunismo e ligaram-me ao Chega.
Talvez seja eu que esteja errado. Quiçá sejam estas acusações sintomáticas de algo maior. Não desgosto de alegações dessas em certas ocasiões, porquanto é divertido refutá-las, qual segredo bem guardado, mas é chato tornarem-se uma constante.
Claramente extremista de esquerda. Vais ao Avante todos os anos que eu sei.
Senão estou em erro, pessoas como vocês sempre foram considerados de direita pouco recomendável pelo pessoal da extrema-esquerda (e isso inclui algum PS).
A novidade é serem vistos como esquerdalhos, pelas pessoas mais à direita.
Mas também é consequência de haver assuntos transversais (exemplo: muita gente de direita que não suporta o Trump ou que é pró-palestina e muita gente de esquerda que não suporta a Kamala) e pelo facto da direita mas tradicional, por assim dizer, se ter tornado mais radical do que era há uns anos. Quem está onde sempre esteve, leva por tabela.
Por um lado era a favor que estes tópicos fechassem.
Mas como temos de preservar ao máximo, os sítios onde ainda existe liberdade de expressão, temos que estimar este espaço.
Mas como temos de preservar ao máximo, os sítios onde ainda existe liberdade de expressão, temos que estimar este espaço.
Durante estes anos todos, em Portugal, sempre tentei puxar valores mais à direita (o que não significa, contudo, valores de direita propriamente ditos, v.g. CDS ou até do PSD no tempo do Passos) por entender que o país, politica e culturalmente, estava demasiado à esquerda.
Hodiernamente e doravante, com esta passagem política e cultural para a direita - fenómeno que já chegou há uns anos em certos países ocidentes, porém só agora dá notícias no Tugão -, sinto a necessidade de enfatizar aspetos conexionados com a esquerda.
Tal não significa, contudo, que a minha posição política, ou melhor dizendo, ideologia política, tenha mexido muito. Certas perspectivas aqui e ali, mas desde a minha adolescência sempre tive bem assentes os meus alicerces ideológicos.
Ora, isso produz inconvenientes. Se mesmo noutras alturas possuía alguma dificuldade em encaixar numa visão (por exemplo: na governação do Passos, entre 2011 e 2015, não podia ver o PS à minha frente, embora gostasse do Seguro, mas também não concordava com a comunicação ou com várias ações do governo em funções), hoje em dia, com esta polarização que, a meu ver, além dos imbróglios e perigos claros que traz, promove um diálogo supérfluo e em nada contribui para o arcaboiço intelectual dos indivíduos, mais desajustado me sinto.
No entanto, não quer dizer que eu seja um iluminado, um resistente. Quer tão só evidenciar que algo está a mudar, e que essa mudança não é compatível comigo. Pese embora continue a acompanhar os factos políticos do momento, tenho a tendência de me alienar dos debates e da participação política ativa, ainda para mais quando vejo tasqueiros e criminosos a tomarem cargos e mandatos de liderança, cuja responsabilidade é imensurável.
Assim, recorro amiúde ao escárnio, de modo a não prejudicar o meu próprio bem-estar.
Vou responder a esta parte;
"Quem está onde sempre esteve, leva por tabela."
Hoje em dia é difícil estar "aonde sempre esteve" (isso para quem esteve, eu passei por diversas fases mas sou infelizmente mais velho que a maioria, vivi o Estado Novo, o 25 de Abril (aonde tive um papel ativo até finais de 1976 com mudanças de direção mas foi normal porque foram 3 anos com muitos acontecimentos e irrepetíveis - se quiserem um dia faço uma resenha disso aqui e lá terei que recorrer ao improviso, à memória porque nunca escreví nada sobre esses tempos), a década de 80 que foi diferente da de 90 e o século XXI que tem 2 períodos; um até à pandemia e outro a seguir a ela e aqui é que está o problema; como resolver este imbróglio internacional que pode revolucionar os poderes no mundo ou regredirmos (os que sobreviverem e serão poucos comparados com os 9 mil milhões de habitantes da Terra) para um período anterior à era industrial do século XIX.
Eu não tenho o dom de saber o que se vai passar, e 2025 creio vai ser um ano decisivo quanto a essa questão, mas ando atento e estou a ficar meio louco, programas de entretenimento na tv detesto a maioria, programa de notícias adorava mas começo a pensar que tenho deixar de ver. Vou talvez começar a ler novamente, tenho uma vasta biblioteca com centenas de livros que nunca lí ou lí há bastantes anos atrás, isto para conseguir ter sanidade mental - se um dia abrir a janela de manhã e o ar não for o mesmo sei que aconteceu.
O que são alicerces ideológicos?
Concretamente falando.
As bases que enformam e limitam a minha ideologia política.
- Estado de Direito Democrático, em conformidade com a visão ocidental do conceito de democracia
- Visão institucionalista do Estado
- Valorização do princípio da liberdade e dos seus corolários, nomeadamente os da autonomia privada, do direito ao livre desenvolvimento da sua personalidade e do primado da iniciativa económica privada. Se bem que...
- Sempre enquadrado(s) num Estado Social, não só numa perspectiva (mormente) regulatória mas também intervencionista em certas áreas basilares (saúde pública, educação pública, etc.)
- Defesa, neste contexto, de uma economia mista ou de uma economia social de mercado; fomento da iniciativa económica privada (ao encontro do que foi dito acima)
- Ao mesmo tempo, promovendo uma intervenção reduzida ao necessário e ao adequado em áreas não fundamentais (predomínio, assim, da função reguladora), bem como uma rejeição absoluta do Estado enquanto veículo promotor de diretrizes filosóficas, ideológicas, religiosas, etc., o que não significa axiologicamente neutro
- Defesa intransigente da segurança, com um reforço das forças de segurança e um sistema de penas mais pesado, embora ainda assente na reintegração social do delinquente
- Defesa intransigente do ambiente
- Perspectiva da UE como organização supranacional de integração ou como União, mas nunca enquanto um estado federal / federação
- O Estado não deve, por princípio, interferir nas decisões que os indivíduos tomem em relação a si mesmos e que não lesem a esfera jurídica alheia
- Todavia, não numa visão estadual, mas sim social, acho relevante não descurar os valores tradicionais (ou uma boa parte deles) que conformam a nossa sociedade
- Regionalização
- Forma de governo republicana; sistema de governo semi-presidencial (com mais poderes ao PR do que os atualmente atribuídos pela Constituição, embora sem possuir uma função executiva); papel mais importante e frequente do referendo e das iniciativas legislativas populares.
Esta é uma descrição muito vulgar e supérflua desses meus alicerces, mas é o melhor que posso fazer dado o tempo disponível. Uma concretização boa exigiria um longo texto, que demoraria muito tempo a escrever.
Se reparares, o que eu defendo não está, em teoria, muito longe do que temos. No entanto, em termos práticos não podíamos estar mais distantes.
Não duvido que to chamassem, até porque defender o básico de uma sociedade democrática, não faz ninguém socialista... mas por lá nunca se sabe.
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