Quem terá começado a dissertar sobre a forma como a polícia montou a operação foi o Miguel Sousa Tavares no seu espaço de comentário na TV, pelo menos foi o que andou a circular e que não de todo um apoiante de Pinto da Costa, pelo contrário. Eu vi o tal vídeo de 3 minutos das declarações do MST e não concordo com quase nada do que ele disse, uma parte das declarações até achei cómicas, mas também não tenho nenhum conhecimento sobre os "protocolos" de buscas e como estas devem ser levadas a cabo.
Eu não vi nada de mais que nunca se tivesse passado noutras situações e que não se passe noutros países, a única coisa que foi patética foi o mediatismo televisivo que o caso ganhou nas televisões, mas isso é o resultado direto das ações de Pinto da Costa que deu importância e visibilidade a mais ao Dr. Macaco, o que naturalmente sempre foi prejudicial ao FC Porto e a comunicação social aproveita-se disso.
O que é que a polícia podia fazer? Chegar a casa do Dr. Madureira às 6h30 da manhã acompanhada de um chef de cozinha que vai preparar o pequeno almoço para toda a família enquanto a polícia procura evidências de potenciais crimes na residência da família? Levar com eles uma equipa especializada em limpeza de domicílios para limpar e arrumar a casa no final? Deviam ter ligado no dia anterior a dizer ao Dr. Madureira que iam passar por casa dele logo cedinho de manhã e para tentar estar já acordado e bem vestido?
Aquela reportagem da CNN com uma das filhas também é engraçada. Coitadinhas das meninas, que toda a vida delas viveram no seio de uma claque recheada de bandidos dos bairros mais perigosos do grande Porto, ficaram traumatizadas por a polícia ter entrado em casa delas e ter desarrumado a roupa das meninas. Na noite da festa do último título do FC Porto, naquela noite em que rapaz foi assassinado pelo grunho do Marco Orelhas, a filha que falou à CNN esteve envolvida numa agressão a um rapaz, juntamente com o irmão e o namorado. Sempre viveram no seio da violência, mas ficaram traumatizas por terem levado com a polícia em casa, sem bater à porta. Coitadinhas.