Também acho, pelo menos acho que vai ser um Presidente mais "Diplomaticamente correto" que olha mais para os problemas dentro do clube e em defesa do clube. Espero e tenho a certeza que vai ter discursos em que vai incorporar os adeptos do FC Porto de norte a sul e do mundo inteiro. Vai dar outra dimensão ao clube.
Temos de ter cuidado com as "diplomacias"
Tem de olhar pelos interesses do FC Porto e pronto.
Se tiver de falar grosso falar grosso.
Se tiver de os comer com mais olho vivo e alguma lábia diplomatica também.
E se tiver de deixar a falar sozinhos também.
Espera-se versatilidade.
Os tempos mudaram principalmente na forma como os clubes são geridos, que requerem principalmente saber delegar a pessoas de excelência no que concerne à gestão mais material.
A gestão humana essa deverá sempre ter algum carisma e versatilidade, capacidade de ser alguém agregador, firme sem ser burgesso (ninguém quer um BdC), capaz tanto de discutir coloquialmente coisas transversais a todos como de franzir o sobrolho e bater com o punho quando defende os seus.
Já não estamos é no tempo em que isto era tudo junto num homem só, que geria o fator humano e operacional.
Nem no tempo em que bastava meter "tipos amigos da confiança" a serem capatazes diretivos, sem serem especialmente vocalizados na área específica.
Nem em deixar crescer demasiado os cogumelos e fungos à volta, que depois começam a comer recursos infindavelmente e a minar o solo.
Porque o mundo do futebol em gestão mudou, economicamente passou a ser muito mais concorrido, começaram a aparecer concorrências exógenas ao fator desportivo/tradição/base grande associativa, passou a ser mais virado para uma componente especializada e empresarial etc.
Isto Macro.
Micro, no mundo desportivo português, as requerências não sendo 100% as mesmas do "antigamente" continuam a ter muito de similar.
Não mudou tanto, o ambiente não é de paz, e dificilmente algum dia deixará de ser que não no máximo paz podre ou armistício temporário.
A utopia de muitos de que podemos gerir isto e as relações como se estivéssemos em Inglaterra (e nem lá as coisas são tão limpinhas como a mente do incauto pensa) ou na Alemanha, com direcções tipo ONU e um tipo de presidência guterriana, quase embaixadorial, não passam disso e são perigosas, se os dirigentes forem a pensar com essa mentalidade de alguns adeptos que parecem idealizar demais a modernidade no mundo pensando que a mesma chegou a 100% cá e estamos a caminho do Éden desportivo é que é a realidade (não acredito nisso obviamente, quem se prepara estuda o ambiente), podem acabar surpreendidos e apanhados depois em "emboscada" ou na voragem do bem sombrio mundo da bola tuga e em vez de activos terem depois de ser reativos, o que é sempre reagir sem a vantagem de estar em pleno controlo.