Esta mudança de data para as próximas eleições, quando o que estava previsto seria apenas para daqui a 4 anos, parece-me mais uma jogada táctica e estratégica com vista, neste caso, a uma espécie de chantagem e pressão junto dos associados: eleições em Junho, mais uma ou outra semana para a tomada de posse e rapidamente estamos em Julho, a 1 mês do início da nova época, com um plantel para ser constituído, valores significativos resultantes das vendas a terem que ser imperiosamente realizados até 30 de Junho e evidentemente a situação do treinador.
Tudo isto, junto com a narrativa que irá ser criada na altura da campanha, ajudará e servirá para pressionar os associados a manter o status-quo, ao invés de darem a oportunidade a uma eventual nova direção, pois esta não terá qualquer espaço temporal minimamente aceitável para o início do seu trabalho com vista à gestão e preparação da época que dali a dias começará.