Política Nacional

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Rm95

Guest
Nunca houve nenhum pacto. 😂 O Guterres governou na altura com maioria relativa porque do outro lado não havia maioria organizada possível.

Nas eleições legislativas não se vota num governo.
O psd absteve-se durante 3 vezes para que o orçamento do governo fosse aprovado. Podiam ter votado contra e ter deitado o governo abaixo, provocando novas eleições.
Se o ps tivesse feito o mesmo após a vitória do passos coelho em 2015, o governo nao ia abaixo.
 
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Barrigana

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O psd absteve-se durante 3 vezes para que o orçamento do governo fosse aprovado. Podiam ter votado contra e ter deitado o governo abaixo, provocando novas eleições.
Se o ps tivesse feito o mesmo após a vitória do passos coelho em 2015, o governo nao ia abaixo.
Pois, só que o ps e psd de há 20 e tal anos eram muito mais parecidos politicamente do q os mesmos em 2015.
Não fazia sentido nenhum, por isso, q o ps viabilizasse o governo de passos.
 

Czarli9

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23 Julho 2017
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O psd absteve-se durante 3 vezes para que o orçamento do governo fosse aprovado. Podiam ter votado contra e ter deitado o governo abaixo, provocando novas eleições.
Se o ps tivesse feito o mesmo após a vitória do passos coelho em 2015, o governo nao ia abaixo.
O PSD não se absteve para evitar que o governo caísse... fê-lo porque tinha os seus interesses assegurados.

Da mesma forma que durante a Geringonça, o PSD foi o partido a votar mais vezes ao lado do PS.
 
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Portista Azul

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Esse vídeo que vazou do PAR a vangloriar-se do que fez na presença do PM e PR e demais convidados é deplorável e só demonstra o caráter arruaceiro se ASS.
A pide moderna já tratou de apagar o vídeo no canal do parlamento.
 

CláudioSR3

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  • Alfredo Quintana
É assim tão anormal o que eles estavam a comentar?! Tendo em conta que era uma conversa off de record, não seria algo que TODA a gente diria? Por amor de deus. lol
 

bad_person

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Portugal
Andam a comprar CD's na feira.
O pessoal não tem a mínima noção da gravidade do que tem acontecido com esta comissão de inquérito.
Membros do governo português persistem deliberadamente em mentir e ocultar elementos e documentos de uma comissão de inquérito do órgão fiscalizador da sua atividade. Não é existirem 10% de grunhos no país que se revêm no Ventura que ameaça a democracia, mas sim a forma como os órgãos democráticos são completamente desrespeitados por um governo que se diz democrático.
O país não caminha para o pântano, já lá está e bem atolado.
 
Última edição:

wolfheart

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Bragança

Devia ter vergonha esse ser abjeto a quem chamam presidente da assembleia. Espero que a IL na conferência de imprensa que vai dar, lhe chame o que ele é.....
 

Raba

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Entre o Marcelo a entregar o prémio ao Chico Buarque, falando (ou tentando falar) brasileiro e o Costa a dizer que os portugueses têm inveja do sotaque dos brasileiros..... Não sei qual o alto quadro nacional que mais me envergonha.
Pensava eu que estes momentos acima seriam o grau zero da vergonha alheia.
Afinal este vídeo do Observador, com as nossas 3 maiores figuras de estado a fazerem troça de outros partidos com representação parlamentar ainda consegue ser pior. É mesmo de quem acha que pode fazer tudo.
E de facto, muito bem a IL na resposta... Têm mais dignidade os deputados da IL na unha do mindinho do que tem o Santos Silva em todo aquele corpo sebento.
 

Ginjeet

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11 Março 2018
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Tem mais aceitação sem dúvida.
É vista e pintada como um Diabrete face ao Diabo cornudo da extrema-direita.
Eu que odeio extremismos seria por exemplo um dos "possiveis eleitores que o PSD perdia" ao aliar-se ao Chega.
Assim como com a geringonça eu fui um dos "possiveis eleitores que o PS perdeu".

Mas muita gente, talvez a maioria não seja assim.
Ou deve ser porque uns querem restringir direitos humanos enquanto outros procura tolerância para minorias.

Eu já votei BE no tempo do Louçã, quando as bandeiras do BE eram a criminalização da violência doméstica, a transparência bancária, casamentos entre o mesmo sexo, etc. Como progressista, pouco me interessam os aníbais retrógrados que pretendem restringir a liberdade dos outros.

Nunca na vida votaria num chalupa que defende restrições para pessoas baseadas onde nasceram ou devido à cor da pele.

Se isto são "extremismos", sou orgulhosamente extremista contra quem quer voltar atrás no tempo nos direitos civis e humanos.
 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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Ou deve ser porque uns querem restringir direitos humanos enquanto outros procura tolerância para minorias.

Eu já votei BE no tempo do Louçã, quando as bandeiras do BE eram a criminalização da violência doméstica, a transparência bancária, casamentos entre o mesmo sexo, etc. Como progressista, pouco me interessam os aníbais retrógrados que pretendem restringir a liberdade dos outros.

Nunca na vida votaria num chalupa que defende restrições para pessoas baseadas onde nasceram ou devido à cor da pele.

Se isto são "extremismos", sou orgulhosamente extremista contra quem quer voltar atrás no tempo nos direitos civis e humanos.
O BE não é extrema-esquerda amigo.
Ocupa o espaço imediatamente ao lado do PS que está firme no bloco central.


Acho que ninguém existente, com dois dedos de testa e empatia concorda com essas "pautas" digamos assim do "Chaga".
Mas o mesmo alimenta-se de outros defeitos do sistema e claro de quem lhe dá corda.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
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Não pensem ao começarem a ler que vou falar de política nacional embora houvesse muito a dizer e ando a fazer as minhas anotações mas só farei comentários, se os fizer, quando a poeira assentar ou dito de outra forma quando certas situações, graves, forem devidamente esclarecidas.
Não tenho vocação para analisar "qualquer coisa" que mexe e no dia seguinte dizer o contrário - deve ser mesmo falta de vocação ou feitio mas prefiro ser cauteloso que arrojado e depois cair no ridículo. Refiro-me entre outros ao atual Presidente da República.
Mas o que me traz aqui é outra coisa; publicar um texto (já antigo) de um homem do sul bem conhecido de todos, o nome aparece no fim do texto.
Não me revejo em tudo que ele escreveu mas considero um texto brutal.
Como não há tópico apropriado meto neste que tem freguesia constante (antes não tivesse mas a vida a isso obriga).
aqui vai;


O NORTE DE PORTUGAL
Primeiro, as verdades. O Norte é mais Português que Portugal. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe. As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, etc, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
O Norte – Miguel Esteves Cardoso
 

Raba

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Não pensem ao começarem a ler que vou falar de política nacional embora houvesse muito a dizer e ando a fazer as minhas anotações mas só farei comentários, se os fizer, quando a poeira assentar ou dito de outra forma quando certas situações, graves, forem devidamente esclarecidas.
Não tenho vocação para analisar "qualquer coisa" que mexe e no dia seguinte dizer o contrário - deve ser mesmo falta de vocação ou feitio mas prefiro ser cauteloso que arrojado e depois cair no ridículo. Refiro-me entre outros ao atual Presidente da República.
Mas o que me traz aqui é outra coisa; publicar um texto (já antigo) de um homem do sul bem conhecido de todos, o nome aparece no fim do texto.
Não me revejo em tudo que ele escreveu mas considero um texto brutal.
Como não há tópico apropriado meto neste que tem freguesia constante (antes não tivesse mas a vida a isso obriga).
aqui vai;


O NORTE DE PORTUGAL
Primeiro, as verdades. O Norte é mais Português que Portugal. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe. As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, etc, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
O Norte – Miguel Esteves Cardoso
Grande texto.
Obrigado pela partilha