Depois da vitória expressiva contra a Suíça, em conversa de café, discutia-se o quão fácil seria a vitória contra a selecção magrebina. Na altura advoguei que nem todos os jogos começavam com um piço de pé fraco ao ângulo. Focando só a táctica e comportamento das equipas temos:
-uma selecção sem fio de jogo, sectores repartidos, zonas de marcação indefinidas e sem qualquer processo de transporte ou criação treinado. Os jogadores acabam a fazer o mais simples: mete no ala e cruza para o barulho.
-uma selecção com 2 premissas apenas: bloco baixo compacto em organização e transição ofensiva com 3 notas, que não sofreu nenhum golo na fase final do Mundial.
Os pormenores explicam o resultado, mas a toada geral seria sempre esta e, enquanto se defrontarem este tipo de equipas (podia ser a Croácia, a Coreia do Sul,) com este treinador limitado, estes resultados vão se repetir. Se somarmos às convocatórias feitas por impressa e não por critério, seja ele mérito ou adaptação ao sistema de jogo, dificilmente suplantaremos este patamar nas competições internacionais.