No passado escrevi que Conceição, técnico competente mas com as suas limitações, foi messiânico para a administração portista ao devolver o clube ao sucesso desportivo. Pegando na ideia, mastigo-a da seguinte forma: Conceição foi um rude golpe para o clube, pois o seu trabalho e personalidade concentram atenções a mais, negligenciando-se os problemas de fundo que o FC Porto vive.
Não opinarei grande coisa sobre as últimas notícias, cuidando ser mais ou menos evidente que os negócios que envolvem transferências, contratos, comissões... causam alguma estranheza. Mesmo que houvesse, que haja, digo, explicação ética e legalmente legítima para tudo, sobra-nos a incompetência de quem colocou o clube em incumprimento com as regras da UEFA. Estivemos no tão propalado fair-play financeiro, mantemo-nos sob vigilância do novo mecanismo criado, inclusive com multas para pagar. Suponho que não tenha sido a gestão feita pelos administrativos da Cofina a colocar-nos nesta posição. Ou o dinheiro sumiu indevidamente, ou foi desbarato por má gestão. Nenhum dos cenários é particularmente animador.
Os jogadores saem sem qualquer retorno, não se consegue vender no momento adequado, não se consegue renovar... Não há um grande clube mundial que venha cá buscar alguém (o que diz muito sobre a perda de qualidade das nossas equipas)... Se calha acontecer alguma desgraça no plantel principal, não há grandes alternativas na equipa B... Ficámos para trás no que toca a infraestruturas de formação... tantas outras tristezas.
É alarmante... e torna-se difícil acompanhar a equipa pensando unicamente no que se passa dentro de campo.
Não opinarei grande coisa sobre as últimas notícias, cuidando ser mais ou menos evidente que os negócios que envolvem transferências, contratos, comissões... causam alguma estranheza. Mesmo que houvesse, que haja, digo, explicação ética e legalmente legítima para tudo, sobra-nos a incompetência de quem colocou o clube em incumprimento com as regras da UEFA. Estivemos no tão propalado fair-play financeiro, mantemo-nos sob vigilância do novo mecanismo criado, inclusive com multas para pagar. Suponho que não tenha sido a gestão feita pelos administrativos da Cofina a colocar-nos nesta posição. Ou o dinheiro sumiu indevidamente, ou foi desbarato por má gestão. Nenhum dos cenários é particularmente animador.
Os jogadores saem sem qualquer retorno, não se consegue vender no momento adequado, não se consegue renovar... Não há um grande clube mundial que venha cá buscar alguém (o que diz muito sobre a perda de qualidade das nossas equipas)... Se calha acontecer alguma desgraça no plantel principal, não há grandes alternativas na equipa B... Ficámos para trás no que toca a infraestruturas de formação... tantas outras tristezas.
É alarmante... e torna-se difícil acompanhar a equipa pensando unicamente no que se passa dentro de campo.