É verdade. A liberdade de um anti-vacinas infetar um vacinado deve ser reduzida, porque toda a gente sabe que as vacinas não fazem o que efetivamente deveriam fazer. Ah já sei, eu não estou na linha da frente, e as vacinas afinal fazem mesmo o que disseram que faziam...Só que não.
Eu até gostava que confinassem os não vacinados, para depois perceber em quem é que ia cair a culpa das infeções não pararem...Em Israel já estão a ponderar a 4ª, porque claro, os anti-vacinas estão a espalhar o vírus e a semear o terror nos vacinados que querem levar todas as doses possíveis e imaginárias, mas não abdicam da máscara, do gelzinho e do distanciamento social.
Não existem soluções milagrosas, por muito que as pessoas protestem e tentem arranjar todo o tipo de acusações para o que se está a passar.
Agora, as vacinas são uma das chaves para a resolução do problema, por mais que imperfeitas sejam as vacinas neste momento.
Numa batalha desta dimensão, onde cada cidadão pode ter um impacto tremendo na dispersão do vírus (é ver o que aconteceu com a queima em coimbra), obriga que todos temos que contribuir/participar nesta batalha.
Estamos mal, mas há um ano sem vacinas estávamos bem pior.
Estamos mal, mas à um ano os hospitais já estavam em ruptura.
Estamos mal, mas nos intensivos os não vacinados dominam largamente na ocupação.
Estamos mal, mas os não vacinados dominam largamente na utilização dos recursos hospitalares disponíveis.
Os não vacinados, estão a retirar a possibilidade de pessoas fazerem rastreios, quimio, operações para se tratarem de muitos não vacinados.
Por isso, não tenho consideração pro atitudes egoistas e muitas de chico espertismo.
Como referi, para mim, as pessoas podem escolher, mas no mínimo, se ficam doentes deviam PAGAR a continha do hospital. Queria ver essa coragem a manter-se sem essa rede de segurança.. Não faltam ai exemplos de não vacinados que depois quando a coisa complica, até choram baba e ralho.