E nesta madrugada já vai começar o Atletismo.
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A Auriol Dongmo também pode ganhar uma medalhaainda temos o pichardo e o pimenta que sao fortes candidatos a ganhar.
mas se em quase 100 anos de historia temos apenas 4 medalhas de ouro não é de todo expectavel que possamos aspirar a ter 3 ou 4 medelhas de ouro nuns jogos.
E aí entra outro problema , o da clubite e dos favorecimentos.Falta de cultura desportiva dos Portugueses. Em quase todas as modalidades (com excepção do futebol), os atletas competem para amigos e familiares verem. Ninguém quer saber de atletismo, de judo, de natação, de Hipismo, etc... e quando assim é, porque é que uma empresa há-de meter dinheiro nestes desportos quando as competições internas não tem visibilidade nenhuma? Num País normal, com cultura desportiva, as modalidades eram auto-suficientes, a presença do estado seria minima. Aqui toda a gente anda de mão estendida à espera que o estado se chegue à frente.
E como dizes e bem, a dada altura tem de se escolher entre treinar ou meter comida na mesa. E como ninguém patrocina o desporto "amador" em Portugal (como o Fonseca está a descobrir) e o estado contribui com pouco dinheiro, são raras as pessoas que se dedicam de corpo e alma a uma modalidade.
2º record batido, ambos no feminino. A Austrália bateu o record dos 4x100 livres. A China bateu hoje o record dos 4x200m livres (As 3 primeiras abaixo do record anterior).Esta madrugada o primeiro recorde do mundo batido na natação.
Logo á noite pode ser mais um batido nos 200m bruços femininos
Em condição normal entra na final mas apontaria ali para o 4o ou .5o posto.A Auriol Dongmo também pode ganhar uma medalha
Como é possível atletas olímpicos não terem patrocínios?Não são só os atletas Portugueses que se queixam da falta de apoios.
Não há trabalho de base.Como é possível atletas olímpicos não terem patrocínios?
Com este comentário afinal a culpa é do receptor da mensagem e não do emissor, é isso? Pelo menos impressão que o teu comentário dá. Não é uma questão de sobrevalorização ou de incapacidade de análise mais cuidada à situação desportiva, porque eu acho-me com capacidade e legitimidade de fazer essas análises, também tenho os meus conhecimentos/as minhas experiências pessoais, mas sim pelo facto que a mensagem define muita coisa, aliás "meia palavra basta".
Esses discursos da treta é que o ouvimos todos os dias seja na bola, na sociedade, na política, etc... eu eu estou neste país há muitos anos e em Portugal existe uma aversão nacional à auto-crítica. Então o que tu achas das declarações de Fernando Santos depois dos jogos contra a Alemanha e Bélgica? O que achas daquela última entrevista de Fernando Santos, principalmente quando este diz que não convocaria o William se fosse apenas possível convocar 23 jogadores?
Em vez dos próprios atletas e também das estruturas técnicas procederem à auto-crítica, as pessoas à volta desses actores preferem passar uma esponja, é o caminho mais fácil, assim se vai finjindo que está tudo bem, empurra-se o problema com a barriga. Isto não beneficia ninguém.
Atenção eu não quero que vejas o meu comentário como se fosse uma crítica pessoal.
O que se pede aos atletas não é obter resultados de imediato, ou ganhar medalhas. Como é sabido já é um grande sacríficio que muitos deles fazem, é muito dinheiro que perdem/gastam só para chegar a este patamar. Ninguém está criticar o desempenho ou um resultado menos conseguido, porque sabemos que existe problemas profundos na prática desportiva em Portugal, aliás até acho que somos o país da UE com mais alta taxa de obesidade(se eu não estiver em erro). Por isso aplaudo o facto de alguns atletas denunciarem as faltas de condições ou alguns problemas, porque os JOs são o local e o momento ideal para transmitir esse tipo de mensagem, no entanto, acho que o Comité Olímpico Nacional deve também apoiar as reivindicações dos seus atletas, porque tem capacidade, poder e voz para fazer pressão sobre quem está no topo do poder. Mas os JOs além de tudo tem que ser uma experiência, uma aprendizagem para os próprios atletas e os atletas devem aproveitar estes JOs para evoluir, e é isso o espírito dos JOs, e os atletas com estes discursos parecem que não estão a interiorizar o conceito dos JOs, alguns parecem que só estão contentes por lá estarem, é essa a impressão que dão nos seus discursos, sendo assim muitos desses atletas nunca irão evoluir e arriscam-se em não voltar a participar em mais nenhuns JOs, é investimento pessoal que vai ao ar. Isto faz-me lembrar aqueles totós que ficam todos contentes porque foram convidados para uma festa com malta popular. Agora se ambição deles é evoluir e apontar para os próximos JOs, aí nada a dizer, é apontar e seguir para Paris 2024.
Ya. Tens razão. Estava.me a esquecer dos 4x100m livres femininos2º record batido, ambos no feminino. A Austrália bateu o record dos 4x100 livres. A China bateu hoje o record dos 4x200m livres (As 3 primeiras abaixo do record anterior).
Cada ano melhora.Vamos confessar que o desporto em Portugal está a crescer apenas desde os anos 2000.
Antes disso, até no futebol de seleções não fazíamos absolutamente nada de revelante.
Há algumas modalidades claramente a crescer.
No judô temos cada vez mais atletas de topo mundial, não me lembro antigamente haver Portugueses a lutar por medalhas em desportos de combate.
Também estamos de repente e supreendentemente a crescer no Handball. Chegamos pela primeira vez aos jogos olímpicos, isso em si já é um feito incrível. O campeonato nacional também parece-me ter mais atenção do público geral.
O surf pelos vistos também pode ser uma modalidade para explorar mais no futuro.
A coisa podia ser melhor, mas não está assim tão negra.
Aquelas moças que fazem 3 piruetas no ar não valem um caralhoCada ano melhora.
Basta ver pela caixa de comentários dos jornais, os atletas olímpicos que ficaram de fora, que se fossem tínhamos mais medalhas que a China, Rússia e EUA juntos!
E teve a capacidade de reconhecer publicamente que não ficou satisfeito porque queria o ouro.Ele já veio dizer que quando fica nervoso, fica com caíbras e que terá sido isso. É uma máquina, tem de trabalhar esse aspecto psicológico também para conseguir lidar com a pressão - o que não é fácil, veja-se a Simone Biles.
Um português bicampeão do mundo de Judo e bronze nos olimpicos?! Grande orgulho!
Quem nos dera que os nossos outros atletas fossem feitos da fibra do Jorge Fonseca!
E no entanto os brazucas têm conseguido coisas incríveis! Até na ginástica, imagine-se…Não são só os atletas Portugueses que se queixam da falta de apoios.
Há tantas mentalidades diferentes no Brasil!... Essa é a maior riqueza deles: a diversidade! E saber conviver bem com isso. É talvez a principal razão pela qual sempre desejei mudar-me para lá... em muitas coisas, identifico-me bem mais com a cultura brasileira do que com a portuguesa. Mas isso sou eu, claro.E no entanto os brazucas têm conseguido coisas incríveis! Até na ginástica, imagine-se…
Há q reconhecer que é uma mentalidade à parte…
Peço desculpa, mas não consegui ler todo o teu texto, mais logo é que vou lê-lo com mais atenção, mas no entanto consegui ler e pereceber a última parte.As circunstâncias da selecção de futebol serão distintas. Falamos de uma selecção já com currículo internacional, habituada a bons resultados em europeus, ex-campeã europeia, com alguns dos melhores futebolistas do mundo, mas mesmo dos melhores entre os melhores, que terão inegavelmente óptimas condições de trabalho... cujo fracasso é mais objectivo, se apura com maior certeza. Pior, as declarações de Fernando Santos foram feitas semanas depois da prova, não como acontece nos JO, onde o feedback que nos chega é recolhido assim que um atleta sai da água ou no dia seguinte a uma derrota. Naturalmente há motivos para se ser mais complacente. E campeões do mundo e europeus nas restantes modalidades... são caso raro. Tão pouco há um histórico de grandes façanhas olímpicas. Em todo o caso questionou-se o seleccionador, não os atletas. Terão eles ficado satisfeitos com a eliminação?
Há que fazer o diagnóstico correcto.
... basicamente aponto que essa crítica e análise deve baixar a um patamar mais elementar, precisamente ao da estrutura e não incidir sobre o discurso dos atletas acerca dos desempenhos. O problema, a meu ver, é claramente estrutural e não individual. É difícil sustentar que os atletas portugueses não têm mentalidade competitiva e que os restantes têm, quando a ausência de medalhas vem do início da participação portuguesa nos JO, há mais de cem anos. E é igualmente difícil comprovar isso a partir das declarações deste ou daquele atleta. Aliás, nem sequer sabemos se há ou não um tendência para a desculpabilização ou algo que o valha. A comitiva é formada por quase 100 atletas. É necessário ir muito mais além do simples atribuir de responsabilidades a x ou y, sob pena destas 0 a 3 medalhas por edição se perpetuarem indefinidamente. Imagino que todos os atletas têm histórias emotivas e de superação para contar e todos eles poderiam ler da mesma cartilha de ambição, desejo de vencer e insatisfação. E a escassez de medalhas continuaria. Mas acompanhada de declarações mais agradáveis a quem pretende ouvir determinada coisa. As circunstâncias alteram-se pela política, pelas instituições, pelos indivíduos... a mudança que interessa é essa, para que se crie uma cultura de vitórias... com o correspondente discurso atrelado. A exigência e a autocrítica deve dirigir aí, antes de mais e sobretudo. Caso contrário andamos aqui a discutir quem disse o quê... este disse isto, deve ser mandrião, foi lá passear. Aquele disse aqueloutro, muito bem, assim é que é. É incerto que as palavras ditas tenham alguma relação com o desempenho alcançado ou mostrem alguma coisa de extraordinário. o Anri eventualmente até seria dos que tinham, à partida, condições para fazer melhor. E possivelmente haverá alguém que dirá qualquer coisa polémica e que excedeu as expectativas...Peço desculpa, mas não consegui ler todo o teu texto, mais logo é que vou lê-lo com mais atenção, mas no entanto consegui ler e pereceber a última parte.
A bola acaba por ser o reflexo de tudo o que se passa na sociedade portuguesa. Para já porque nem sequer somos os melhores nessa modalidade, a prova disso nunca ganhamos um mundial, que é a prova rainha da competição e além disso só em 2016 ganhamos alguma coisa, a Grécia ainda ganhou alguma antes de nós.
Depois falei da bola, porque o problema que eu referi e continuo a referir é a falta de auto-crítica e isso acontece em todos os sectores da sociedade, enquanto não formos auto-críticos nada vai melhorar. O Fernando Santos é só um espelho de alguém que nunca se meteu em causa, ou reflectiu sobre as suas opções, é um pouco que acontece nestas olímpiadas e o que acontece na sociedade em geral, incluindo a política. Há muitos Fernandos Santos espalhados por este país. Porque o mais fácil é culpar e as condições externas, mas o mundo nunca se vai adaptar consoante as nossas circunstâncias. Agora acho que é preciso mudar a mentalidade em geral seja dos portugueses, dos responsáveis e dos próprios atletas, não pode ser só de um lado. Porque a mim não me dá vontade nenhuma ajudar pessoas que se acomodam com as situações, por exemplo fiquei comovido com as declaração do judoca Anri(o tal georgiano naturalizado português), como também fiquei em choque perante as declarações de Yolanda Sequeira, quando disse que chegou a passar fome, são essas pessoas que me dão curiosidade e mais vontade em ajudar.