É natural que a entrevista tenha sido previamente discutida entre entrevistadora e entrevistado, que temas abordar, perguntas fazer... trata-se de algo próprio dos meios de comunicação. Ainda mais quando falamos do Porto Canal e do Presidente do Futebol Clube do Porto. A ideia não será apanhar o Presidente com as calças na mão em algum assunto, tão pouco criar-lhe dificuldades, antes dar-lhe um espaço de comunicação.
Boa entrevista, fácil, clara, tocou em temas que são preocupações urgentes na vida do clube (dando continuidade a declarações passadas), focou os agentes governativos nas questões financeiras e fiscais, os dirigentes desportivos ao abordar a sobrecarga do calendário, os árbitros em relação à equipa B. Não se comprometeu acerca da cidade desportiva... apenas vendo. Apenas vendo as renovações de treinador e jogadores também. Sabemos como estas são voláteis, não é algo para tomar como certo...
Também é claro que não houve qualquer desvio para tópicos ardilosos, como a gestão financeira do clube nos últimos anos, contratações falhadas, aquisições ... enfim, estanhas... mas é normal que tal não tenha sucedido.