Realmente é infeliz, mas mais vale tarde que nunca.Bom timing....assim não pode pedir um ou dois reforços
Realmente é infeliz, mas mais vale tarde que nunca.Bom timing....assim não pode pedir um ou dois reforços
O Vitor Martins é o genro do Presidente?Quero ver é se o genro continua na equipa técnica.
Já somos dois...Quero ver é se o genro continua na equipa técnica.
Três, pois antes de mais devem estar acima os interesses do F.C.Porto que necessita de gente competente ao seu serviço e menos de tachos para encher os bolsos a familiares ou amigos da SAD.Já somos dois...
Assim vale a pena...É difícil definir prioridades sem ter conhecimento absoluto do ponto de situação actual. Uma coisa é ir sabendo algumas coisas, outra é estar lá diariamente, conhecer as pessoas, perceber a fundo as suas competências... acredito que isso poderia mudar algumas das minhas perspectivas actuais e, por consequência, aquilo que entenderia como prioritário.
Ainda assim vou tentar responder à tua pergunta, mas antes disso, dizer que não acho que o responsável pela gestão da equipa B deva ser alguém da Formação. Deve ser a pessoa responsável pela gestão da equipa A, pois uma equipa existe em função da outra, logo quem tem de ditar as regras na B deve ser quem decide sobre a A. A Formação terá de ter uma gestão à parte.
Voltando à tua pergunta, a prioridade para mim é a Academia. Isto porque afecta todo o resto: a qualidade do treino, a gestão logística (horário e duração do treino, articulação com a parte académica, logística de transportes, alojamento, etc.), a capacidade de recrutamento (mais espaço para atletas de distritos longínquos logo maior abrangência geográfica), a capacidade para convencer atletas e famílias...
Mas criar a Academia por si só não resolve tudo. Tem de ser acompanhada com mudanças no que diz respeito às diversas áreas que compõem uma realidade formativa. Para começar, acho que devia haver uma maior valorização dos recursos humanos que já demonstraram a sua competência e justificam outro tipo de compromisso do clube para com eles. Não podemos ter treinadores com 6 ou 7 anos de casa a ter contratos de um ano, ano após ano. Se foram competentes para estar este tempo todo na nossa estrutura, merecem outro tipo de confiança por parte do clube, para que possam estar estáveis e para que não estejam sempre a ponderar sair caso apareça algo que lhes dê maior segurança a nível profissional. Isto vale tanto para treinadores como para outras funções do âmbito desportivo, já que acontece com quase todos dessa área. Por vezes, dá a ideia que o clube acha que, pela sua grandeza e por muita gente querer trabalhar no clube, todas as pessoas são fáceis de substituir. E às vezes essas saídas até acabam por ser um alívio de tesouraria, já que podem ser substituídos por alguém que venha ganhar menos, mesmo que seja menos competente, dando a entender que essa parte é secundária.
Mas independentemente disso, acho que a nível qualitativo e quantitativo hoje estamos bem servidos a nível de recursos humanos, fora um ou outra excepção. Como disse antes, com o José Tavares parece-me que houve muito mais critério na escolha e espero que com o António Natal esse critério se mantenha. Não é à toa que o Braga e o Vitória de Guimarães começaram a contratar quase em exclusivo elementos com ligação ao nosso clube ou à DF (que é onde vamos recrutar grande parte dos nossos treinadores). Isso para mim é um reconhecimento da competência dos nossos recursos humanos.
A nível de scouting, precisamos da Academia para poder efectivamente ter uma estratégia de âmbito nacional. Não significa que actualmente não possamos ir buscar atletas de longe, mas face às condições logísticas que lhes oferecemos, é fácil os melhores optarem por outras realidades, sobretudo se essas realidades não implicarem sequer saírem de casa. Um atleta de Lisboa ou Setúbal com proposta dos três grandes, regra geral não irá optar por nós. Um atleta do Algarve, dificilmente. Não temos os mesmos argumentos para os convencer... e aqui falo só da questão logística, nem sequer entro na parte financeira. A Academia dará outro tipo de argumentos.
Associada a essa estratégia de âmbito nacional, tem de estar a aposta em pólos espalhados pelo país, tal como o clube do regime criou há mais de 10 anos e que vai recolhendo agora os seus frutos. Neste momento temos esses pólos em três zonas (Aveiro, Braga e Algarve). Optaria por expandir essa realidade, sendo que seria preciso que esses pólos fossem efectivamente uma réplica absoluta da nossa casa-mãe, a todos os níveis. Isto permitiria captar um atleta Sub-7 ou Sub-8 no Algarve ou em Setúbal e poder tê-lo a evoluir sob nossa responsabilidade, com a nossa identidade e a poder estar presente no máximo de contextos que lhe possamos proporcionar, criando uma fidelização com o atleta e família que nos protege em caso de outras abordagens. Porque na realidade actual, uma estratégia de âmbito nacional não pode passar apenas por esperar pelos Sub-13 para ver que atletas têm valor para vir para a Academia. Isto porque nessa altura a concorrência já terá açambarcado 95% dos atletas que nos interessam. Temos de conseguir antecipar, chegar primeiro às "bombas" que possam surgir em qualquer parte do país e ter capacidade para lhes dar um contexto competitivo sem que tenham de fazer um enorme esforço logístico.
Ainda ligado ao scouting, acho que temos de ser ainda mais assertivos. Na minha opinião, temos contratado demasiados atletas que não demonstram ser depois efectivas mais valias. Isto tem ainda maior impacto nos escalões mais altos, uma vez que muitas vezes essas contratações implicam um maior investimento e nesses escalões devia haver ainda menor margem de erro. Os Sub-19 são um caso claro. Praticamente não contratamos ninguém do mercado nacional, optando por estrangeiros em que a sua maioria apenas dura uma época cá e pouco ou nada acrescentam. Mesmo considerando que o scouting pode até nem ter responsabilidade nestas contratações, a ideia que fica é que não há grande preocupação com o mercado nacional nestes escalões.
Por fim, ligado à parte do investimento e comparando com a concorrência, somos o clube mais "amador", ou seja, quem tem menos pessoas dedicadas a 100% à Formação e ao scouting. A diferença já foi maior, tem se esbatido nos últimos anos, mas ainda assim o nosso investimento na Formação é menos de metade do clube do regime. Felizmente, na prática, essa diferença de investimento não de reflecte nos resultados, mas continuo a bater na mesma tecla: qual seria o nosso tecto se decidíssemos investir a sério na Formação?
Ele deve conhecer minimamente a equipa. São jogadores do escalão etário do filho, ele deve acompanhar com interesse.O Folha fez um bom trabalho na nossa equipa B mas convém não esquecer todo o conhecimento que ele tinha de cada um daqueles miúdos pois foi treinador da maioria nos escalões jovens...com muito bons resultados.
Ao vir agora não terá esta vantagem e terá a missão de tirar a equipa de um autêntico buraco (que parece não ter fundo).
Por tudo isto, a confirmar-se a sua vinda, e apesar de estarmos a falar de uma 2ª liga, parece-me que irá ser um enorme desafio e com bastante pressão para o Folha.
Que tudo corra bem, salvando a equipa da descida (e possível extinção) e relançando a carreira para poder eventualmente voltar a abraçar um bom projecto da 1ª liga do futebol português.
Excelente! Uma pena este tipo de ideias estar aqui perdido num tópico que vai fechar. Mais gente com esta visão e outras é necessário no nosso clube!É difícil definir prioridades sem ter conhecimento absoluto do ponto de situação actual. Uma coisa é ir sabendo algumas coisas, outra é estar lá diariamente, conhecer as pessoas, perceber a fundo as suas competências... acredito que isso poderia mudar algumas das minhas perspectivas actuais e, por consequência, aquilo que entenderia como prioritário.
Ainda assim vou tentar responder à tua pergunta, mas antes disso, dizer que não acho que o responsável pela gestão da equipa B deva ser alguém da Formação. Deve ser a pessoa responsável pela gestão da equipa A, pois uma equipa existe em função da outra, logo quem tem de ditar as regras na B deve ser quem decide sobre a A. A Formação terá de ter uma gestão à parte.
Voltando à tua pergunta, a prioridade para mim é a Academia. Isto porque afecta todo o resto: a qualidade do treino, a gestão logística (horário e duração do treino, articulação com a parte académica, logística de transportes, alojamento, etc.), a capacidade de recrutamento (mais espaço para atletas de distritos longínquos logo maior abrangência geográfica), a capacidade para convencer atletas e famílias...
Mas criar a Academia por si só não resolve tudo. Tem de ser acompanhada com mudanças no que diz respeito às diversas áreas que compõem uma realidade formativa. Para começar, acho que devia haver uma maior valorização dos recursos humanos que já demonstraram a sua competência e justificam outro tipo de compromisso do clube para com eles. Não podemos ter treinadores com 6 ou 7 anos de casa a ter contratos de um ano, ano após ano. Se foram competentes para estar este tempo todo na nossa estrutura, merecem outro tipo de confiança por parte do clube, para que possam estar estáveis e para que não estejam sempre a ponderar sair caso apareça algo que lhes dê maior segurança a nível profissional. Isto vale tanto para treinadores como para outras funções do âmbito desportivo, já que acontece com quase todos dessa área. Por vezes, dá a ideia que o clube acha que, pela sua grandeza e por muita gente querer trabalhar no clube, todas as pessoas são fáceis de substituir. E às vezes essas saídas até acabam por ser um alívio de tesouraria, já que podem ser substituídos por alguém que venha ganhar menos, mesmo que seja menos competente, dando a entender que essa parte é secundária.
Mas independentemente disso, acho que a nível qualitativo e quantitativo hoje estamos bem servidos a nível de recursos humanos, fora um ou outra excepção. Como disse antes, com o José Tavares parece-me que houve muito mais critério na escolha e espero que com o António Natal esse critério se mantenha. Não é à toa que o Braga e o Vitória de Guimarães começaram a contratar quase em exclusivo elementos com ligação ao nosso clube ou à DF (que é onde vamos recrutar grande parte dos nossos treinadores). Isso para mim é um reconhecimento da competência dos nossos recursos humanos.
A nível de scouting, precisamos da Academia para poder efectivamente ter uma estratégia de âmbito nacional. Não significa que actualmente não possamos ir buscar atletas de longe, mas face às condições logísticas que lhes oferecemos, é fácil os melhores optarem por outras realidades, sobretudo se essas realidades não implicarem sequer saírem de casa. Um atleta de Lisboa ou Setúbal com proposta dos três grandes, regra geral não irá optar por nós. Um atleta do Algarve, dificilmente. Não temos os mesmos argumentos para os convencer... e aqui falo só da questão logística, nem sequer entro na parte financeira. A Academia dará outro tipo de argumentos.
Associada a essa estratégia de âmbito nacional, tem de estar a aposta em pólos espalhados pelo país, tal como o clube do regime criou há mais de 10 anos e que vai recolhendo agora os seus frutos. Neste momento temos esses pólos em três zonas (Aveiro, Braga e Algarve). Optaria por expandir essa realidade, sendo que seria preciso que esses pólos fossem efectivamente uma réplica absoluta da nossa casa-mãe, a todos os níveis. Isto permitiria captar um atleta Sub-7 ou Sub-8 no Algarve ou em Setúbal e poder tê-lo a evoluir sob nossa responsabilidade, com a nossa identidade e a poder estar presente no máximo de contextos que lhe possamos proporcionar, criando uma fidelização com o atleta e família que nos protege em caso de outras abordagens. Porque na realidade actual, uma estratégia de âmbito nacional não pode passar apenas por esperar pelos Sub-13 para ver que atletas têm valor para vir para a Academia. Isto porque nessa altura a concorrência já terá açambarcado 95% dos atletas que nos interessam. Temos de conseguir antecipar, chegar primeiro às "bombas" que possam surgir em qualquer parte do país e ter capacidade para lhes dar um contexto competitivo sem que tenham de fazer um enorme esforço logístico.
Ainda ligado ao scouting, acho que temos de ser ainda mais assertivos. Na minha opinião, temos contratado demasiados atletas que não demonstram ser depois efectivas mais valias. Isto tem ainda maior impacto nos escalões mais altos, uma vez que muitas vezes essas contratações implicam um maior investimento e nesses escalões devia haver ainda menor margem de erro. Os Sub-19 são um caso claro. Praticamente não contratamos ninguém do mercado nacional, optando por estrangeiros em que a sua maioria apenas dura uma época cá e pouco ou nada acrescentam. Mesmo considerando que o scouting pode até nem ter responsabilidade nestas contratações, a ideia que fica é que não há grande preocupação com o mercado nacional nestes escalões.
Por fim, ligado à parte do investimento e comparando com a concorrência, somos o clube mais "amador", ou seja, quem tem menos pessoas dedicadas a 100% à Formação e ao scouting. A diferença já foi maior, tem se esbatido nos últimos anos, mas ainda assim o nosso investimento na Formação é menos de metade do clube do regime. Felizmente, na prática, essa diferença de investimento não de reflecte nos resultados, mas continuo a bater na mesma tecla: qual seria o nosso tecto se decidíssemos investir a sério na Formação?
uma pergunta:Quero ver é se o genro continua na equipa técnica.