Parece impossível, mas já foi há 14 anos que Costinha marcou o golo de uma vida (da dele e da de tanta gente).
Em Old Trafford, ao minuto 90, o FC Porto perdia por 1-0 e precisava de empatar para se qualificar para os quartos de final da Liga dos Campeões. Bem fora da área, Benni McCarthy bateu um livre direto, tenso e forte, em direção à baliza dos ‘red devils’. Tim Howard defendeu para a frente, estava lá Costinha, e o resto foi o que se sabe. Old Trafford explodiu (sim, porque a minoria de adeptos portistas deu muito bem conta do recado), Mourinho bateu o recorde dos 50 metros ao longo da linha lateral, e os Dragões seguiram em frente.
Estava provado aquilo que já muitos suspeitavam: na Europa, não havia equipa melhor. O reconhecimento do estatuto em Gelsenkirchen foi quase ‘só’ a institucionalização de um facto consumado.