Sérgio Conceição viu três cartões amarelos em igual número de jogos. Na antevisão ao jogo com o Sporting, abordou esse facto.
“Tivemos aqui uma reunião com os árbitros que foi proveitosa. Foi dito pelo Conselho de Arbitragem (CA) que não teríamos árbitros estrangeiros nomeados, mas agora está nomeado um árbitro estrangeiro [ndr: para o Casa Pia-Boavista]. Este tipo de reuniões são importantes, mas é preciso dar um passo em frente. Nem sabia que o amarelo era para mim. Estava a falar com o Pepe e nem sabia onde estava a falar. Mas o árbitro tem razão no amarelo, estava quase na linha lateral e nem me tinha apercebido. Podia ter-me dito ‘olhe, amigo, a sua área técnica’. E eu ia para a minha área técnica. Mas ele veio logo com o cartão. Foi por estar a falar com o Pepe que vi amarelo”, explicou antes de prosseguir.
“Há uma tentativa de acalmar os bancos, mas em que sentido? Acho que isso até é pior. Se o árbitro ou o quarto árbitro falar com o banco, eu vou para dentro da minha área técnica, vou para a ‘casota’. Se quiserem que esteja amarrado, não consigo. Se não, dá-me um ataque. O público vibra, os jogadores jogam numa intensidade máximo e nós no banco, estamos… Não. Não sou assim. Os ex-jogadores vivem o futebol de uma forma um bocadinho mais forte. Têm de haver regras, mas se não há faltas de respeito ou insultos, mas se apenas se está a viver o jogo, é um exagero”, finalizou.