Confrontado com o sucesso que o FC Porto tem feito na Champions sobre o seu comando, Sérgio Conceição lembrou que a história e o ADN do emblema portista não chegam para alcançar bons resultados na Champions.
“Não é a pensar nesses números que os jogadores se estrearam na Liga dos Campeões, mas é um facto. Quando ouço e leio alguns artigos de opinião sobre a nossa prestação na Champions e que estes quatro anos têm muito que ver com o ADN Porto e com a história. Estes números revelam o contrário”, argumentou.
“Não há experiência. O Zaidu não tinha experiência, o Diogo Costa tinha dois jogos, o Mbemba estreou-se na Champions comigo e o Toni Martínez não acredito que tenha jogado Liga dos Campeões. Entrar com o símbolo que tem um peso muito grande é importante, mas não é tudo. Temos 11 sujeitos com a camisola do FC Porto que levam 10 ou 15 do Atlético. A história joga muito pouco. O que joga muito é o trabalho, a organização, a humildade, o rigor e saber que temos de errar pouco e de facturar nas poucas oportunidades que tivermos. Há todo um trabalho que os jogadores interpretam da melhor forma e que resultou em prestações positivas. Fizemos um bom jogo, mas ainda temos de pedalar muito para passar a fase de grupos. Esses números refletem o que disse. Há muitos jovens, gente de clubes inferiores que chegaram ao FC Porto e mostraram qualidade. Não é o peso e a história”, acrescentou.