Fernando Madureira, antigo responsável pela claque do FC Porto, “Super Dragões”, permanece em prisão preventiva até ao julgamento, cuja data ainda não foi definida. A evidência documental, testemunhal e pericial do Ministério Público (MP) é robusta. O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu submeter a julgamento, nos precisos termos da acusação, os arguidos da Operação Pretoriano, incluindo o ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, e a sua esposa, Sandra Madureira, que se negou a prestar declarações ao sair do tribunal, nesta quinta-feira. “Macaco”, que foi o antigo líder dos Super Dragões, permanece em prisão preventiva até ao julgamento, cuja data ainda não foi definida.
O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu submeter a julgamento, nos precisos termos da acusação, os arguidos da Operação Pretoriano, incluindo o ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, e a sua esposa, Sandra Madureira, que se negou a prestar declarações ao sair do tribunal, nesta quinta-feira.
“Macaco”, que foi o antigo líder dos Super Dragões, permanece em prisão preventiva até ao julgamento, cuja data ainda não foi definida.
Durante a leitura da decisão instrutória, a juíza esclareceu que manteve a acusação do Ministério Público (MP) na sua totalidade, uma vez que a evidência documental, testemunhal e pericial é robusta.
A abertura de instrução, uma fase opcional que visa determinar se o processo avança e em que termos, foi solicitada por alguns dos 12 arguidos.
A acusação do MP aponta para uma possível tentativa dos Super Dragões de “criar um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral do FC Porto, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, que na altura era liderada por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes foram libertados em diferentes momentos, incluindo Sandra Madureira, esposa do antigo líder da claque, Fernando Saul, Vítor Catão e Hugo Carneiro, que também têm ligações aos Super Dragões.
Estão em causa 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no contexto de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, um de lançamento de objetos ou líquidos, e ainda três de atentado à liberdade de informação.
Hugo Carneiro também é acusado de posse de arma proibida, e o MP requer penas acessórias de interdição de acesso a recintos desportivos que variam entre um e cinco anos.