A FC Porto SAD irá lançar um novo empréstimo obrigacionista, com um montante inicial que pode atingir os 30 milhões de euros (ME) e uma taxa de juro fixa de 5,25% ao ano, conforme foi anunciado hoje pelos ‘dragões’.
O preço de subscrição por obrigação é de cinco euros, enquanto o investimento mínimo está estipulado em 2.500 euros, o que corresponde a 500 obrigações, durante o período que se estende de 2024 a 2027.
“As ordens de subscrição que forem devidamente validadas estarão sujeitas aos critérios de alocação de ordens e de rateio que forem aplicáveis, caso a procura exceda a oferta, e limitadas pela emissão das obrigações disponíveis até ao montante nominal global correspondente”, pode ler-se em comunicado divulgado no site oficial do FC Porto.
O administrador financeiro da SAD ‘azul e branca’, José Pereira da Costa, está convicto de que o novo empréstimo obrigacionista apresenta uma “taxa competitiva para os pequenos investidores” e assemelha-se a outras ofertas públicas de subscrição de obrigações que os ‘dragões’ lançaram nos últimos anos, mas “não se trata de um refinanciamento de operações anteriores”.
“Acreditamos que haverá uma grande adesão por parte dos pequenos investidores, em especial dos sócios e adeptos, que poderão realizar uma boa aplicação em comparação com as alternativas e, adicionalmente, ter a satisfação de apoiar o clube numa fase em que o FC Porto está a trabalhar na reestruturação do passivo com custos mais baixos para garantir a sustentabilidade no futuro”, afirmou o responsável pela sociedade que gere o futebol profissional dos ‘dragões’.
Segundo o relatório e contas do exercício de 2023/24, a FC Porto SAD dispunha, em 30 de junho de 2024, de dois empréstimos obrigacionistas em vigor: um foi lançado em abril de 2022, com um montante de 50 ME, a vencer em abril de 2025, enquanto o outro, iniciado em junho de 2023, corresponde a 55 ME e deverá ser reembolsado até dezembro de 2026.
Na quinta-feira, a FC Porto SAD comunicou a colocação de 115 ME em obrigações no mercado dos Estados Unidos, com um vencimento de 25 anos e uma taxa de juro anual de 5,62%, numa operação que foi realizada através da subsidiária Dragon Notes.
“Esta operação irá, acima de tudo, garantir a sustentabilidade do clube, não só a longo prazo, mas também a curto e médio prazo, especialmente para fazer face aos encargos financeiros existentes e para reduzir o custo da dívida”, destacou, na ocasião, André Villas-Boas.
