Alípio Dias, vice-presidente do FC Porto e responsável máximo pelo bilhar no clube, mostra-se otimista num bom resultado e na recuperação do título que fugiu aos 'dragões' na época passada, depois da conquista em 2017.
“Temos dois objetivos. Um de caráter organizacional, mas cujo êxito já está assegurado. Estou orgulho por sermos reconhecidamente o melhor organizador deste tipo de eventos, o que o leva a ser solicitado pela Confederação Europeia de Bilhar (CEB) e União Mundial de Bilhar (UMB) todos os anos para organizar provas do circuito internacional, neste caso a Taça da Europa”, disse o dirigente à Lusa, mostrando também grandes ambições a nível desportivo.
Alípio Jorge está consciente das dificuldades que a concorrência poderá impor, mas garantiu que o FC Porto “vai apresentar as melhores armas para lutar por este título”.
“O FC Porto tem dois dos melhores jogadores do mundo. Dos quatro jogadores que representam a nossa equipa, o líder, Dick Jaspers, é o recordista do mundo, atual campeão mundial e número 1 do 'ranking' mundial. Acho que isso por si só já diz muito. Os restantes membros do grupo também se destacam. O Daniel Sánchez é o jogador mais conhecido dos portugueses no plano internacional, capaz das melhores performances, o Rui Costa é campeão nacional e o número 1 do 'ranking' português, enquanto o João Ferreira é a nossa coqueluche. Veio da formação e subiu a pulso”, escalpelizou.
Sobre os adversários, Alípio Jorge apontou para os portugueses do Sporting e do Benfica, para equipas holandesas, italianas, dinamarquesas, espanholas e francesas como as mais difíceis de poder ultrapassar.
“Há um lote de favoritos muito renhido. Um lote que torna a prova muito renhida e com um final completamente imprevisível”, disse ainda.
O facto de jogar em casa não é algo que o dirigente considere bom para os atletas do clube, uma vez que considera que isso poderá não ser benéfico para o fator emocional.
“O facto de jogar em casa tem vantagem e inconvenientes. Se calhar até tem mais inconvenientes que vantagens. É bom para o desenvolvimento da marca. Em termos desportivos as dificuldades são maiores. O material é igual para todos, completamente novo. Totalmente português. O bilhar, jogo de precisão, é mais difícil jogar perante o nosso público porque queremos satisfazer, e isso não é bom para a concentração”, referiu.