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Samu continua a elevar o seu nível. Na passada segunda-feira, frente ao Aves SAD, o avançado conseguiu o seu primeiro “hat-trick” ao serviço do FC Porto, prolongando o excelente início de temporada que tem demonstrado com a camisola do dragão. Quando questionado sobre a possibilidade de grandes clubes europeus se interessarem por ele na próxima janela de transferências, Vítor Bruno reconheceu que “há sempre esse risco”, mas a postura da SAD é de total calma em relação a esse cenário. O JOGO apurou que a direção, liderada por André Villas-Boas, vê a cláusula de rescisão do camisola 9 – fixada em 100 milhões de euros – como uma salvaguarda suficientemente robusta para afastar potenciais interessados em janeiro, tendo já delineado um plano para adquirir uma nova parte do passe do goleador.
Explicando a situação: o FC Porto possui 50 por cento dos direitos económicos de Samu, mas, no acordo que estabeleceu com o Atlético de Madrid no verão passado, garantiu a opção de adquirir mais duas parcelas de 15%, a um custo de 5 M€ cada, que poderá exercer até julho do próximo ano e julho de 2026. Assim, tendo em conta o rendimento que o avançado de 20 anos tem demonstrado, a entidade que gere o futebol do Porto tem a intenção de ativar a primeira opção a médio prazo. De acordo com informações obtidas pelo nosso jornal, isso ocorrerá assim que a SAD tiver a liquidez necessária para avançar com a primeira tranche de 5 M€, com a intenção de o fazer bem antes de julho de 2025.
Quando a operação se concretizar, como é o desejo do FC Porto, os azuis e brancos passarão a deter 65% do passe de Samu. Se decidir ativar a opção por mais 15% – como é a sua intenção – ficará com um total de 80%, elevando o custo total da aquisição do avançado para 25 M€. Um investimento que a SAD espera que se multiplique a longo prazo com uma transferência que, idealmente, se concretizará pelo valor da cláusula de rescisão. Se mantiver o seu desempenho atual, os interessados não vão faltar.
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