Na ronda inaugural da Liga Bwin (falta jogar um encontro, o Gil Vicente-Boavista), com um terço de cada recinto disponível aos espectadores, somente os dragões esgotaram a lotação permitida pelo enquadramento pandémico (15429 lugares).
Praticamente um ano e meio depois, o campeonato tornou a vibrar com assistência. Ainda assim, o desejo de vislumbrar presencialmente as partidas não correspondeu às expectativas mais ambiciosas pelos responsáveis da Liga e pelos dirigentes dos clubes, depois de vários meses a clamar por algo que possibilitasse, além de emoção, relevantes receitas.
Houve partidas onde nem metade dos 33 por cento de lugares ficou preenchido. Não fosse a enchente do reduto portista (e mesmo do D. Afonso Henriques) as percentagens seriam baixíssimas. O FC Porto vendeu os 16 mil lugares, enquanto em Guimarães a partida entre o Vitória local e o Portimonense ocupou 8824 das 9900 cadeiras possíveis.
Os números de Alvalade decepcionaram. A consagração do campeão nacional gerou somente pouco mais de metade da lotação disponível: 9066 para 17000. O Moreirense vs Benfica também não foi “famoso”, mesmo só havendo 2000 cadeiras destinadas ao público, apenas foram vendidas 1498 ingressos.