O FC Porto emitiu, ontem, um comunicado onde desmente, de forma vincada, as informações que davam conta de alegadas investigações ao clube devido ao negócio com a Altice e à venda de Éder Militão para o Real Madrid.
Os portistas vincam nunca ter sido “interpelados, ouvidos ou interrogados em qualquer tipo de inquérito ou diligência judicial sobre qualquer das duas matérias referidas, ambas devidamente documentadas com a transparência exigida”.
Quanto ao negócio do central, os dragões advogam ter sido “formalizado documentalmente”, “registado nas instâncias desportivas internacionais, auditado por revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM”.
Tendo em conta o acordo com a Altice, em 2015, os portistas esclarecem não ter sido “celebrado qualquer contrato de intermediação e/ou pago qualquer quantia a este título, foi também devidamente formalizado documentalmente, auditado pelos revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM”.
Tendo em conta os dirigentes azuis e brancos, estamos perante “mais um circo mediático à volta do futebol”. Garantindo ainda que irão avançar com “a devida reação nos lugares próprios”.
O comunicado do FC Porto, na íntegra:
No seguimento da publicação da revista Sábado, do grupo Cofina, de 15 de julho de 2021, a FC Porto SAD e o seu Conselho de Administração esclarecem o seguinte:
Nunca a FC Porto SAD e o seu Conselho de Administração foram interpelados, ouvidos ou interrogados em qualquer tipo de inquérito ou diligência judicial sobre qualquer das duas matérias referidas, ambas devidamente documentadas com a transparência exigida.
A este título aproveitamos para esclarecer:
A transferência do atleta Éder Militão foi um negócio formalizado documentalmente – constando do respetivo dossier documental as intermediações contratadas -, registado nas instâncias desportivas internacionais, auditado por revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM;
O negócio celebrado com a PT/ALTICE em 2015, que garantiu ao Grupo Futebol Clube do Porto uma receita de cerca de 457 milhões de euros em 10 anos, não tendo o Futebol Clube do Porto celebrado qualquer contrato de intermediação e/ou pago qualquer quantia a este título, foi também devidamente formalizado documentalmente, auditado pelos revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM.
Repudiamos a utilização por parte do Grupo Cofina do nome do Futebol Clube do Porto e dos membros do Conselho de Administração para montar mais um circo mediático à volta do futebol, para beneficio dos meios de média e nenhum benefício para a Justiça. As referências à FC Porto SAD e ao seu Conselho de Administração na capa e no interior da revista Sábado, num registo deplorável já habitual nas publicações do grupo a que pertence, merecerão a devida reação nos lugares próprios.