Dias de intensa atividade nos escritórios da SAD do FC Porto. Após as aquisições de Deniz Gül e Samu Omorodion nas últimas 24 horas, os dragões estão a decidir, neste momento, sobre dois assuntos de extrema importância para a definição do plantel 24/25: o primeiro diz respeito a Francisco Conceição, e o segundo a Fábio Vieira.
Vamos analisar os pormenores de cada um dos esquerdinos.
Começando por Francisco Conceição. Após várias semanas de incertezas, avanços e recuos, o FC Porto aceitou, neste sábado, a proposta final da Juventus. Trata-se de um empréstimo simples, sem opção de compra, avaliado em sete milhões de euros, que pode ascender a dez milhões, dependendo do cumprimento de certos objetivos.
Mais do que uma escolha desportiva ou financeira, esta foi uma decisão que teve em conta a estabilidade emocional do plantel de Vítor Bruno. Apesar de todos os esforços da equipa técnica e da administração de André Villas-Boas, o filho do antigo treinador estava decidido a seguir um novo rumo a curto prazo, segundo informações do zerozero. Vontade cumprida.
Francisco possui contrato até 2029 no Dragão e teria direito a 20 por cento do valor obtido pelo FC Porto em caso de uma transferência definitiva. No entanto, essa situação não se concretizará. Em 2025, dentro de um ano, a administração azul e branca irá reavaliar a situação. Para já, tudo está decidido.
Agora, sobre Fábio Vieira. Outro esquerdino, outro produto da formação do Porto. Sem espaço nas opções de Mikel Arteta, o regresso ao Dragão foi sugerido há poucos dias pelo agente Jorge Mendes. Fábio está bastante interessado, o FC Porto também, mas apenas a liberação da saída de Conceição – também gerida pelo super agente – permitiu um progresso concreto neste cenário.
Resumindo: o Arsenal está disposto, Fábio está entusiasmado e o FC Porto está interessado. Para que tudo se torne oficial, falta apenas definir os termos da transferência. Em princípio, os gunners estão a inclinar-se para um empréstimo simples, mas neste momento ainda não conseguimos apurar os pormenores concretos que estão em discussão.”